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Linha 21: |
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| Seguiu-se outra reviravolta no campeonato com o FC Porto fraquejar e quando na 18ª jornada [[1952-02-03 Boavista – SPORTING|o Sporting perdeu no Bessa por 3-0]], ficando outra vez a 4 pontos do Benfica, tudo parecia ter terminado para os Leões que caíram para o 4º lugar. | | Seguiu-se outra reviravolta no campeonato com o FC Porto fraquejar e quando na 18ª jornada [[1952-02-03 Boavista – SPORTING|o Sporting perdeu no Bessa por 3-0]], ficando outra vez a 4 pontos do Benfica, tudo parecia ter terminado para os Leões que caíram para o 4º lugar. |
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− | Na jornada seguinte [[1952-02-10 SPORTING – F.C. Porto|o Sporting ganhou ao FC Porto]], e arrancou aí para um fim de campeonato perfeito, numa altura em que [[Randolph Galloway]] e [[Álvaro Cardoso]] tinham conseguido finalmente estabilizar a equipa. Na 22ª jornada [[A caminho do bi-campeonato|o Sporting bateu o Benfica por 3-2]] num jogo em que chegou a estar a ganhar por 3-0 antes da meia hora, ficando a 2 pontos da liderança mas com menos um jogo. | + | Na jornada seguinte [[1952-02-10 SPORTING – F.C. Porto|o Sporting ganhou ao FC Porto]], e arrancou aí para um final de campeonato perfeito, numa altura em que [[Randolph Galloway]] e [[Álvaro Cardoso]] tinham conseguido finalmente estabilizar a equipa. Na 22ª jornada [[A caminho do bi-campeonato|o Sporting bateu o Benfica por 3-2]] num jogo em que chegou a estar a ganhar por 3-0 antes da meia hora, ficando a 2 pontos da liderança mas com menos um jogo. |
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| No domingo seguinte o Sporting acertou as contas com [[1952-03-09 Sp. Covilhã – SPORTING|uma goleada na Covilhã]] e a 4 jornadas do fim assumiu a liderança com os mesmos pontos do que o Benfica e o FC Porto e apenas mais 1 do que o Belenenses, mas os rivais dos Leões perceberam que a partir dali não havia hipóteses e na jornada seguinte o Sporting isolou-se beneficiando dos empates dos seus rivais visivelmente rendidos ao poder leonino. | | No domingo seguinte o Sporting acertou as contas com [[1952-03-09 Sp. Covilhã – SPORTING|uma goleada na Covilhã]] e a 4 jornadas do fim assumiu a liderança com os mesmos pontos do que o Benfica e o FC Porto e apenas mais 1 do que o Belenenses, mas os rivais dos Leões perceberam que a partir dali não havia hipóteses e na jornada seguinte o Sporting isolou-se beneficiando dos empates dos seus rivais visivelmente rendidos ao poder leonino. |
Revisão das 16h08min de 30 de julho de 2017
Campeões nacionais pela 7ª vez
Depois de uma excelente temporada Randolph Galloway manteve-se no lugar de treinador e continuou a renovar a equipa, agora coadjuvado por Álvaro Cardoso que ocupou o cargo de Orientador Técnico, havendo ainda a registar a colaboração do Prof. Moniz Pereira na preparação física do grupo no início da época, enquanto Fernando Vaz que até aí tinha sido treinador dos Juniores e assistente de Galloway, resolveu iniciar a sua carreira de treinador por conta própria.
Manecas foi mais um histórico a pendurar as botas, o mesmo acontecendo com Canário que ainda fez 2 jogos, enquanto Carlos Gomes passou a ser o dono da camisola nº 1 na última época de Azevedo, que cedeu a braçadeira de Capitão a Passos.
A contratação mais badalada foi a do jovem moçambicano Armando Coelho que ganhou um lugar no lado esquerdo da defesa leonina, à custa de Juvenal, outro histórico a chegar ao fim da linha. Depois Coelho lesionou-se entrando Amaro para defesa direito e derivando Caldeira para o lado contrário, mas no final da época Randolph Galloway transformou definitivamente Joaquim Pacheco num defesa esquerdo de bom nível.
No meio campo as lesões de Juca e Armando Barros obrigaram a Direção a pedir a Canário para adiar a reforma, mas depois foram, primeiro Gervásio e depois Vicente, que agarraram um lugar ao lado do veterano Veríssimo.
O principal problema continuava a ser o avançado centro, uma situação que foi agravada pela saída de Mário Wilson para Coimbra. Galileu e Albuquerque, que tinha vindo do Vitória de Setúbal, foram as primeiras opções, mas a solução final acabou por ser João Martins, isto depois de Vasques também ter passado pelo lugar, numa experiência que implicava mexidas em quase toda a linha da frente.
Este foi um dos campeonatos mais disputados de sempre, com constantes alternâncias no comando da prova. O Sporting começou a perder com o Belenenses nas Salésias, naquele que foi o último jogo oficial de Azevedo na equipa principal.
À 9ª jornada nova derrota, desta vez com o Benfica, seguindo-se outro desaire agora frente ao Oriental, resultados que deixaram o Sporting a 4 pontos do Benfica que liderava a tabela classificativa.
Deu-se então uma cambalhota no campeonato e na última jornada da 1ª volta o FC Porto recebeu e venceu o Benfica ficando na frente da classificação com 3 pontos de vantagem sobre os três grandes de Lisboa, que em relação ao Sporting e ao Belenenses, aumentaram para 4 na ronda seguinte em que se verificou um empate entre ambos.
Seguiu-se outra reviravolta no campeonato com o FC Porto fraquejar e quando na 18ª jornada o Sporting perdeu no Bessa por 3-0, ficando outra vez a 4 pontos do Benfica, tudo parecia ter terminado para os Leões que caíram para o 4º lugar.
Na jornada seguinte o Sporting ganhou ao FC Porto, e arrancou aí para um final de campeonato perfeito, numa altura em que Randolph Galloway e Álvaro Cardoso tinham conseguido finalmente estabilizar a equipa. Na 22ª jornada o Sporting bateu o Benfica por 3-2 num jogo em que chegou a estar a ganhar por 3-0 antes da meia hora, ficando a 2 pontos da liderança mas com menos um jogo.
No domingo seguinte o Sporting acertou as contas com uma goleada na Covilhã e a 4 jornadas do fim assumiu a liderança com os mesmos pontos do que o Benfica e o FC Porto e apenas mais 1 do que o Belenenses, mas os rivais dos Leões perceberam que a partir dali não havia hipóteses e na jornada seguinte o Sporting isolou-se beneficiando dos empates dos seus rivais visivelmente rendidos ao poder leonino.
O Benfica ainda se aguentou até ao fim pelo que o jogo do título foi na última jornada, em que o Sporting bateu o Barreirense por 2-1, com Travassos a jogar a defesa esquerdo depois de Caldeira se lesionar no início da partida. Estava consumado o bi-campeonato que era o 7º título de Campeão Nacional do Sporting Clube de Portugal.
Na Taça de Portugal o Sporting apresentou-se desfalcado de Caldeira que se tinha lesionado na última jornada do Campeonato e de Jesus Correia que fora integrado nos trabalhos da Seleção Nacional de Hóquei em Patins que estava a preparar o Campeonato Mundial.
O Sporting começou por eliminar Marítimo sem grandes dificuldades, mas depois o sorteio colocou-lhe no caminho as equipas mais fortes. Primeiro foi o Belenenses numa repetição da eliminatória da época anterior que tinha sido fatal para os Leões, mas desta vez o Sporting não deu hipóteses ganhando os dois jogos que se disputaram no Estádio Nacional. Derrotado categoricamente no campo, o clube de Belém ainda tentou um estapafúrdio protesto por causa de Albano ter participado num jogo de Basquetebol da FNAT menos de 24 horas antes da 2ª mão dos quartos de final da Taça, mas o Ministro da Educação pôs fim à contenda.
Seguiu-se o FC Porto naquela que foi uma meia-final histórica, neste caso com necessidade de um terceiro jogo realizado em Coimbra, onde o Sporting ganhou por 5-2, chegando à Final com o Benfica, para disputar aquele que terá sido um dos mais espetaculares jogos entre os grandes rivais de Lisboa, e que acabou decidido nos últimos segundos a favor dos encarnados, que ganharam por 5-4, para desespero de Carlos Gomes, que destronara o mítico Azevedo da baliza do Sporting, e que não fora feliz nesse jogo onde os Leões se apresentaram desfalcados de pelo menos 4 titulares.
No dia 22 de Junho realizou-se no Estádio José Alvalade um festival para homenagear o Campeões nacionais, que englobou um jogo de futebol com o Atlético antes do qual foram entregues as taças conquistadas pelo Sporting nessa temporada: A Taça Maia Loureiro, a Taça FPF referente ao Campeonato e as taças Clipper e O Século que também ficavam na posse do Sporting que nesta altura era indiscutivelmente a maior potência do Futebol nacional, de tal forma que cada derrota do Clube era festejada como se tratasse da conquista de um título.
A Taça Latina disputou-se em Paris, e pela primeira vez jogou-se à noite com a iluminação elétrica. No jogo de abertura o Sporting perdeu por 4-2 frente à equipa da casa, o Nice, num jogo onde se fez sentir a ausência do avançado centro João Martins. Ao intervalo o Sporting pedia por 3-0 mas na 2ª parte a equipa teve uma magnífica reação e só por manifesta falta de sorte é que não conseguiu chegar ao empate, acabando por sofrer o 4º golo de forma injusta, já muito perto do fim da partida.
No jogo de atribuição do 3º e 4º lugares frente à Juventus de Turim, o Sporting pareceu encandeado pela iluminação artificial do Estádio, e aos 14m já perdia por 3-0, no entanto a equipa reagiria bem com dois golos de João Martins, e só não chegou ao empate porque o árbitro lhe anulou um golo limpo, no meio de alguma infelicidade que parecia ser sina do Sporting nesta competição.
A época que tinha começado com a conquista da Taça Maia Loureiro, terminou com uma digressão ao Brasil, onde o Sporting participou na Copa Rio e visitou o Estado de Pernambuco, defrontando os três grandes clubes locais. O balanço final saldou-se em 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, com o Sporting a deixar mais uma vez uma imagem prestigiante no estrangeiro, onde o Clube era reconhecido como o maior de Portugal. Pelo meio realizaram-se mais alguns confrontos com equipas estrangeiras, desta vez com resultados globalmente positivos.
Nesta época a Seleção Nacional apenas disputou um jogo que se realizou em Paris, onde Portugal foi derrotado por 3-0 pela França, com a participação dos quatro Violinos que ainda estavam em atividade. A exibição foi paupérrima e dois meses depois por altura da Taça Latina, a crítica francesa foi unânime em considerar que o Sporting era superior àquela Seleção Nacional.
Continuaram a não se disputar os Regionais de Reservas, mas a AFL organizou dois torneios que o Sporting aproveitou para rodar as suas segundas linhas, numa época onde foi necessário recorrer a elas várias vezes.
Uma curiosidade da altura era o facto de estar na ordem do dia a discussão sobre a possibilidade dos jogos de futebol serem transmitidos pela televisão, havendo até quem se opusesse aos relatos radiofónicos, alegando que principalmente nos dias de chuva poderiam contribuir para o afastamento do público.
To-mane (discussão) 17h01min de 30 de julho de 2017 (WEST)
Figuras
Secção do Futebol
Plantel
- Legenda
- Competição: CN=Campeonato Nacional, TP=Taça de Portugal, TL=Taça Latina
Jogos
Campeonato Nacional
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
23-09-1951 |
1ª Jornada |
Belenenses – SPORTING |
4 – 3 |
Ficha
|
30-09-1951 |
2ª Jornada |
SPORTING – Académica |
4 – 0 |
Ficha
|
07-10-1951 |
3ª Jornada |
SPORTING – Estoril Praia |
8 – 1 |
Ficha
|
14-10-1951 |
4ª Jornada |
V. Guimarães – SPORTING |
1 – 2 |
Ficha
|
21-10-1951 |
5ª Jornada |
SPORTING – Boavista |
3 – 1 |
Ficha
|
28-10-1951 |
6ª Jornada |
F.C. Porto – SPORTING |
2 – 2 |
Ficha
|
04-11-1951 |
7ª Jornada |
SPORTING – Sp. Covilhã |
6 – 2 |
Ficha
|
11-11-1951 |
8ª Jornada |
Atlético– SPORTING |
2 – 5 |
Ficha
|
18-11-1951 |
9ª Jornada |
SPORTING – Benfica |
2 – 3 |
Ficha
|
25-11-1951 |
10ª Jornada |
Oriental – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
|
02-12-1951 |
11ª Jornada |
SPORTING – Sp. Braga |
4 – 0 |
Ficha
|
09-12-1951 |
12ª Jornada |
Salgueiros – SPORTING |
0 – 3 |
Ficha
|
16-12-1951 |
13ª Jornada |
SPORTING – Barreirense |
8 – 0 |
Ficha
|
06-01-1952 |
14ª Jornada |
SPORTING – Belenenses |
1 – 1 |
Ficha
|
13-01-1952 |
15ª Jornada |
Académica – SPORTING |
3 – 3 |
Ficha
|
20-01-1952 |
16ª Jornada |
Estoril Praia – SPORTING |
1 – 2 |
Ficha
|
27-01-1952 |
17ª Jornada |
SPORTING – V. Guimarães |
6 – 1 |
Ficha
|
03-02-1952 |
18ª Jornada |
Boavista – SPORTING |
3 – 0 |
Ficha
|
10-02-1952 |
19ª Jornada |
SPORTING – F.C. Porto |
2 – 1 |
Ficha
|
24-02-1952 |
21ª Jornada |
SPORTING – Atlético C.P. |
5 – 1 |
Ficha
|
02-03-1952 |
22ª Jornada |
Benfica – SPORTING |
2 – 3 |
Ficha
|
09-03-1952 |
20ª Jornada |
Sp. Covilhã – SPORTING |
0 – 6 |
Ficha
|
16-03-1952 |
23ª Jornada |
SPORTING – Oriental |
2 – 0 |
Ficha
|
23-03-1952 |
24ª Jornada |
Sp. Braga – SPORTING |
0 – 2 |
Ficha
|
30-03-1952 |
25ª Jornada |
SPORTING – Salgueiros |
6 – 0 |
Ficha
|
06-04-1952 |
26ª Jornada |
Barreirense – SPORTING |
1 – 2 |
Ficha
|
Classificação
|
Clube
|
J
|
V
|
E
|
D
|
GM - GS
|
P
|
1. |
SPORTING |
26 |
19 |
3 |
4 |
91 - 32 |
41
|
2. |
Benfica |
26 |
18 |
4 |
4 |
76 - 26 |
40
|
3. |
Porto |
26 |
15 |
6 |
5 |
68 - 33 |
36
|
Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota
Taça de Portugal
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
08-05-1952 |
1.ª Eliminatória |
Marítimo – SPORTING |
1 – 2 |
Ficha
|
11-05-1952 |
1.ª Eliminatória |
SPORTING – Marítimo |
5 – 2 |
Ficha
|
18-05-1952 |
Quartos de Final |
SPORTING – Belenenses |
3 – 1 |
Ficha
|
25-05-1952 |
Quartos de Final |
Belenenses – SPORTING |
1 – 2 |
Ficha
|
01-06-1952 |
Meias Finais |
F.C. Porto – SPORTING |
2 – 0 |
Ficha
|
08-06-1952 |
Meias Finais |
SPORTING – F.C. Porto |
4 – 2 |
Ficha
|
10-06-1952 |
Meias Finais |
SPORTING – F.C. Porto |
5 – 2 |
Ficha
|
15-06-1952 |
Final |
Benfica – SPORTING |
5 – 4 |
Ficha
|
Taça Latina
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
25-06-1952 |
Meias Finais |
Nice (França) – SPORTING |
4 – 2 |
Ficha
|
28-06-1952 |
3º e 4º lugares |
Juventus (Itália) – SPORTING |
3 – 2 |
Ficha
|
Outros Jogos
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
02-09-1951 |
Festa do Canário |
SPORTING – Belenenses |
3 – 1 |
Ficha
|
09-09-1951 |
Taça Maia Loureiro |
SPORTING – FC Porto |
4 – 2 |
Ficha
|
16-09-1951 |
Taça Maia Loureiro |
SPORTING – Benfica |
4 – 3 |
Ficha
|
05-10-1951 |
Despedida de José Lopes |
Atlético – SPORTING |
4 – 8 |
Ficha
|
25-10-1951 |
Festa do Armando Ferreira |
SPORTING – Barreirense |
1 – 3 |
Ficha
|
25-12-1951 |
Amigável |
SPORTING – Lanús |
3 – 3 |
Ficha
|
30-12-1951 |
Amigável |
SPORTING – Admira |
3 – 0 |
Ficha
|
03-05-1952 |
Amigável |
SPORTING – Borussia Neunkirchen |
4 – 0 |
Ficha
|
22-06-1952 |
Amigável |
SPORTING – Atlético |
4 – 0 |
Ficha
|
13-07-1952 |
Copa Rio |
Fluminense |
0 – 0 |
Ficha
|
16-07-1952 |
Copa Rio |
SPORTING – Peñarol (Uruguai) |
1 – 3 |
Ficha
|
19-07-1952 |
Copa Rio |
SPORTING – Grasshopper |
2 – 1 |
Ficha
|
27-07-1952 |
Amigável |
Sport Recife – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
|
31-07-1952 |
Amigável |
Náutico – SPORTING |
2 – 2 |
Ficha
|
03-08-1952 |
Amigável |
Santa Cruz – SPORTING |
1 – 4 |
Ficha
|
Ver também
Outros links de interesse