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Linha 71: |
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Revisão das 21h16min de 26 de novembro de 2020
Há três anos sem ganhar nada
Sob o comando do argentino Abel Picabêa que tinha chegado no final da temporada anterior, o Sporting inicia de uma forma tímida a renovação da equipa, com a contratação de dois dos jogadores mais promissores do futebol português: Pérides que vinha da Académica e Gabriel Cardoso do Sp. Braga, ao mesmo tempo que de África chegava Octávio de Sá e do Brasil vinha Osvaldinho. O internacional Germano do Atlético, que era na altura um dos melhores jogadores portugueses, também esteve contratado mas adoeceu e teve de ser internado num sanatório, pelo que a transferência se gorou.
O treinador argentino tinha recomendado a contratação de Rodrigo, um avançado centro brasileiro que acabou por não vir e assim Picabêa lançou o jovem Pompeu, havendo ainda a registar o regresso de Bento Couceiro que tinha estado emprestado ao Covilhã e a estreia de Fernando Mendes, outro jovem muito prometedor. A aposta na formação começava a dar frutos.
No que diz respeito a saídas, Rocha foi para a Académica, Manuel Oliveira e Mário Gonçalves para o Atlético, Lourenço para o Sp. da Covilhã, enquanto Mokuna regressou ao Congo.
Todas estas alterações não surtiram grande efeito e esta foi mais uma temporada muito atribulada, com algumas polémicas e problemas disciplinares envolvendo jogadores importantes como o guarda-redes Carlos Gomes, o consagrado Vasques e o capitão Passos que acabou mesmo por ser dispensado antes que época terminasse.
Mas o maior problema foi a ausência de Travassos que foi mais uma vez operado e ainda por cima Mário Imbelloni que tinha sido contratado no final da época anterior, recebeu uma grande proposta do México e pediu ao Sporting para o libertar, pelo que a vaga no lugar de interior esquerdo acabou por ser preenchida por jogadores adaptados à posição, isto numa altura em que se estava numa fase de transição do tradicional WM para o 4x2x4, o que também deu origem a alguma discussão.
Assim a equipa começou o campeonato com três derrotas e um empate, nas primeiras cinco jornadas e chegou a andar no fundo da tabela, tendo depois alternado boas exibições, com resultados inexplicáveis, acabando por repetir o 4º lugar do campeonato anterior, desta vez a 10 pontos do Benfica, que bem pode agradecer este titulo ao Sporting, que ao derrotar por 2-1 o FC Porto apeou os portistas da liderança.
Por outro lado a questão do treinador também era um problema, numa altura em que os reputados técnicos brasileiros Otto Glória e Flávio Costa estavam à frente do Benfica e do FC Porto, mas como a Direção se considerava demissionária, achou por bem deixar o problema da substituição de Abel Picabêa para a nova gerência que só tomaria posse em Fevereiro, isto apesar de se terem estabelecido contactos com o avançado do Honved, Ferenc Puskas, no sentido deste se tornar treinador-jogador no Sporting. No entanto o credenciado internacional húngaro optaria por prosseguir a sua carreira de futebolista no Real Madrid.
A nova Direcção entregou o pelouro do Futebol a Martinho de Oliveira e Lobo da Costa que de imediato começaram à procura de um treinador que fosse capaz de recolocar o Sporting no caminho das vitórias. A escolha recaiu no consagrado técnico uruguaio Enrique Fernandez que chegou a Lisboa em Abril, ainda a tempo de tentar salvar a época na Taça de Portugal, competição onde o Sporting começou por eliminar com algumas dificuldades o Atlético, mas nos quartos-de-final depois de empatar em casa com o Vitória, os Leões perderam por 2-1 em Setúbal, concluindo assim a terceira época de jejum, depois daquele que tinha sido o período áureo do futebol do leonino. Começava-se finalmente a perceber que a renovação do plantel não tinha sido preparada atempadamente, e que a sucessão dos Cinco Violinos não seria tarefa fácil.
De fora da Taça dos Campeões Europeus, o Sporting intensificou os contactos internacionais, conseguindo alguns bons resultados em jogos com clubes estrangeiros, encontros que foram muito úteis para que o novo treinador pudesse conhecer a equipa e as suas debilidades.
As Reservas disputaram dois torneios, ficando em 2º lugar em ambos.
Nesta época a Seleção Nacional disputou 6 jogos, 3 deles a contar para a fase de qualificação para o Mundial de 1958 e 2 englobados numa digressão ao Brasil. Carlos Gomes e Vasques foram totalistas, tendo o avançado marcado 2 golos, Passos e Travassos somaram 2 jogos, enquanto João Martins apenas disputou o último confronto com o Brasil.
To-mane 11h01min de 22 de Agosto de 2008 (UTC)
Figuras
Secção do Futebol
Plantel
- Legenda
- Competição: CN=Campeonato Nacional, TP=Taça de Portugal
Jogos
Campeonato Nacional
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
11-09-1956 |
1º Jornada |
SPORTING – Académica |
1 – 3 |
Ficha
|
16-09-1956 |
2º Jornada |
Benfica – SPORTING |
1 – 1 |
Ficha
|
30-09-1956 |
3º Jornada |
Lusitano de Évora – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
|
07-10-1956 |
4º Jornada |
SPORTING – Sp. Covilhã |
7 – 1 |
Ficha
|
14-10-1956 |
5º Jornada |
F.C. Porto – SPORTING |
2 – 0 |
Ficha
|
21-10-1956 |
6º Jornada |
SPORTING – C.U.F. |
8 – 0 |
Ficha
|
28-10-1956 |
7º Jornada |
Caldas – SPORTING |
1 – 7 |
Ficha
|
06-11-1956 |
8º Jornada |
SPORTING – Belenenses |
2 – 2 |
Ficha
|
11-11-1956 |
9º Jornada |
Atlético – SPORTING |
1 – 3 |
Ficha
|
18-11-1956 |
10º Jornada |
SPORTING – Oriental |
3 – 1 |
Ficha
|
25-11-1956 |
11º Jornada |
V. Setúbal – SPORTING |
0 – 0 |
Ficha
|
02-12-1956 |
12º Jornada |
SPORTING – Barreirense |
3 – 0 |
Ficha
|
09-12-1956 |
13º Jornada |
Torreense – SPORTING |
0 – 0 |
Ficha
|
16-12-1956 |
14º Jornada |
Académica – SPORTING |
2 – 0 |
Ficha
|
23-12-1956 |
15º Jornada |
SPORTING – Benfica |
1 – 0 |
Ficha
|
30-12-1956 |
16º Jornada |
SPORTING – Lusitano de Évora |
1 – 1 |
Ficha
|
06-01-1957 |
17º Jornada |
Sp. Covilhã – SPORTING |
4 – 3 |
Ficha
|
13-01-1957 |
18º Jornada |
SPORTING – F.C. Porto |
2 – 1 |
Ficha
|
20-01-1957 |
19º Jornada |
C.U.F. – SPORTING |
0 – 0 |
Ficha
|
27-01-1957 |
20º Jornada |
SPORTING – Caldas |
6 – 0 |
Ficha
|
03-02-1957 |
21º Jornada |
Belenenses – SPORTING |
2 – 2 |
Ficha
|
10-02-1957 |
22º Jornada |
SPORTING – Atlético |
3 – 0 |
Ficha
|
24-02-1957 |
23º Jornada |
Oriental – SPORTING |
1 – 0 |
Ficha
|
10-03-1957 |
24º Jornada |
SPORTING – V. Setúbal |
4 – 0 |
Ficha
|
17-03-1957 |
25º Jornada |
Barreirense – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
|
31-03-1957 |
26º Jornada |
SPORTING – Torreense |
3 – 1 |
Ficha
|
Classificação
|
Clube
|
J
|
V
|
E
|
D
|
GM - GS
|
P
|
1. |
Benfica |
26 |
17 |
7 |
2 |
75 - 25 |
41
|
2. |
FC Porto |
26 |
18 |
4 |
4 |
86 - 23 |
40
|
3. |
Belenenses |
26 |
13 |
7 |
6 |
74 - 50 |
33
|
4. |
SPORTING |
26 |
12 |
7 |
7 |
62 - 28 |
31
|
5. |
Lusitano |
26 |
13 |
4 |
9 |
57 - 51 |
30
|
Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota
Taça de Portugal
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
18-04-1957 |
Oitavos de Final |
SPORTING – Atlético |
3 – 1 |
Ficha
|
21-04-1957 |
Oitavos de Final |
Atlético – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
|
25-04-1957 |
Quartos de Final |
SPORTING – V. Setúbal |
0 – 0 |
Ficha
|
28-04-1957 |
Quartos de Final |
V. Setúbal – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
|
Outros Jogos
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
02-09-1956 |
Festa do Passos |
SPORTING – FC Porto |
4 – 3 |
Ficha
|
05-09-1956 |
Amigável |
SPORTING – Celta de Vigo |
2 – 1 |
Ficha
|
19-09-1956 |
Amigável |
SPORTING – Valência |
3 – 2 |
Ficha
|
23-09-1956 |
Inauguração do Restelo |
Belenenses – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
|
01-11-1956 |
Amigável |
Valência – SPORTING |
2 – 0 |
Ficha
|
07-04-1957 |
Amigável |
SPORTING – Recife |
2 – 1 |
Ficha
|
10-04-1957 |
Amigável |
SPORTING – Sevilha |
5 – 2 |
Ficha
|
15-05-1957 |
Amigável |
Caldas – SPORTING |
2 – 2 |
Ficha
|
28-05-1957 |
Taça Amizade |
Belenenses – SPORTING |
2 – 4 |
Ficha
|
04-06-1957 |
Taça Amizade |
SPORTING – Belenenses |
1 – 0 |
Ficha
|
10-06-1957 |
Amigável |
SPORTING – Oli. Marselha |
0 – 1 |
Ficha
|
19-06-1957 |
Amigável |
SPORTING – Valladolid |
3 – 2 |
Ficha
|
25-06-1957 |
Amigável |
SPORTING – First Viena |
2 – 0 |
Ficha
|
29-06-1957 |
Amigável |
SPORTING – FC Porto |
3 – 2 |
Ficha
|
Ver também
Outros links de interesse