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| | Jorge Vieira foi a figura de maior prestigio do futebol português no seu tempo, respeitado por todos não só como desportista de eleição, mas também como um verdadeiro cavalheiro, tornando-se num dos grandes símbolos do Sporting, Clube onde jogou durante mais de vinte anos e onde mais tarde desempenhou funções de dirigente, tendo integrado uma [[Direcção]] e um [[Conselho Fiscal]] como suplente. | | Jorge Vieira foi a figura de maior prestigio do futebol português no seu tempo, respeitado por todos não só como desportista de eleição, mas também como um verdadeiro cavalheiro, tornando-se num dos grandes símbolos do Sporting, Clube onde jogou durante mais de vinte anos e onde mais tarde desempenhou funções de dirigente, tendo integrado uma [[Direcção]] e um [[Conselho Fiscal]] como suplente. |
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| − | Desde muito jovem que foi adepto do Sporting e consta que assistiu ao primeiro "derby" de Lisboa, a 1 de Dezembro de 1907, tendo para isso ido a pé do Dafundo até Carcavelos, onde a partida se disputou no Campo da Quinta Nova. | + | Desde muito jovem que foi adepto do Sporting e consta que assistiu ao [[O Primeiro Derby|primeiro "derby" de Lisboa]], a 1 de Dezembro de 1907, tendo para isso ido a pé do Dafundo até Carcavelos, onde a partida se disputou no Campo da Quinta Nova. |
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| | Foi admitido como sócio do Sporting em 1910, e no dia 29 de Outubro do ano seguinte fez o seu primeiro jogo pelo Clube, actuando como defesa esquerdo na 3ª categoria, e foi nessa posição que se notabilizou, graças ao seu grande sentido posicional, à sua rapidez no desarme e ao seu invulgar jogo de cabeça, que aliava a uma impressionante constituição física. | | Foi admitido como sócio do Sporting em 1910, e no dia 29 de Outubro do ano seguinte fez o seu primeiro jogo pelo Clube, actuando como defesa esquerdo na 3ª categoria, e foi nessa posição que se notabilizou, graças ao seu grande sentido posicional, à sua rapidez no desarme e ao seu invulgar jogo de cabeça, que aliava a uma impressionante constituição física. |
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| | Fez cerca de duzentos jogos ao serviço do Sporting, sagrando-se seis vezes Campeão de Lisboa e integrando a equipa histórica que conquistou o Campeonato de Portugal da época de [[1922/23]]. | | Fez cerca de duzentos jogos ao serviço do Sporting, sagrando-se seis vezes Campeão de Lisboa e integrando a equipa histórica que conquistou o Campeonato de Portugal da época de [[1922/23]]. |
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| + | Em 1928 levantou a questão do profissionalismo, numa altura em que o amadorismo já era uma farsa, mas encontrou fortes resistências da parte dos dirigentes leoninos e, assim resolveu abandonar o futebol no inicio da época de [[1928/29]], num processo que ficou conhecido como [[a Questão Jorge Vieira]], uma polémica que resultaria na demissão da [[a Gerência 1928/29|Direcção]] presidida por [[Joaquim Oliveira Duarte]]. |
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Revisão das 12h55min de 26 de setembro de 2014
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Dados de Jorge Vieira |
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| Nome |
Jorge Gomes Vieira
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| Nascimento |
23 de Fevereiro de 1898
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| Naturalidade |
Lisboa - Portugal -
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| Posição |
Defesa
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Jorge Vieira foi a figura de maior prestigio do futebol português no seu tempo, respeitado por todos não só como desportista de eleição, mas também como um verdadeiro cavalheiro, tornando-se num dos grandes símbolos do Sporting, Clube onde jogou durante mais de vinte anos e onde mais tarde desempenhou funções de dirigente, tendo integrado uma Direcção e um Conselho Fiscal como suplente.
Desde muito jovem que foi adepto do Sporting e consta que assistiu ao primeiro "derby" de Lisboa, a 1 de Dezembro de 1907, tendo para isso ido a pé do Dafundo até Carcavelos, onde a partida se disputou no Campo da Quinta Nova.
Foi admitido como sócio do Sporting em 1910, e no dia 29 de Outubro do ano seguinte fez o seu primeiro jogo pelo Clube, actuando como defesa esquerdo na 3ª categoria, e foi nessa posição que se notabilizou, graças ao seu grande sentido posicional, à sua rapidez no desarme e ao seu invulgar jogo de cabeça, que aliava a uma impressionante constituição física.
Estreou-se na categoria de honra com apenas 17 anos, no dia 28 de Março de 1915 no jogo decisivo do Campeonato de Lisboa, que o Sporting ganhou por 3-1 ao Benfica, conquistando assim o seu primeiro titulo regional, e nunca mais saiu da equipa, tornando-se numa figura mítica da história do Sporting Clube de Portugal, onde terminou a sua carreira em 1932 já como Capitão da equipa, cargo que herdou de Francisco Stromp.
Fez cerca de duzentos jogos ao serviço do Sporting, sagrando-se seis vezes Campeão de Lisboa e integrando a equipa histórica que conquistou o Campeonato de Portugal da época de 1922/23.
Em 1928 levantou a questão do profissionalismo, numa altura em que o amadorismo já era uma farsa, mas encontrou fortes resistências da parte dos dirigentes leoninos e, assim resolveu abandonar o futebol no inicio da época de 1928/29, num processo que ficou conhecido como a Questão Jorge Vieira, uma polémica que resultaria na demissão da Direcção presidida por Joaquim Oliveira Duarte.
No entanto não resistiu aos apelos do coração e voltou para ajudar a equipa que estava em dificuldades, tendo jogado ainda mais três temporadas.
Fez parte, juntamente com João Francisco, da primeira Selecção Nacional (que se estreou a 18 de Dezembro de 1921) ao serviço da qual realizou 17 jogos, 15 dos quais como Capitão da equipa, função que também desempenhou nos Jogos Olímpicos de 1928 em Amesterdão, ficando conhecido como o "Capitão perfeito", pela sua forte personalidade e cavalheirismo.
Em 1921, numa altura em que era habitual os grandes jogadores serem convidados para arbitrarem jogos importantes, foi escolhido para apitar um Espanha-Bélgica realizado em Bilbau, tornando-se assim no primeiro árbitro internacional de Portugal. A sua actuação foi enaltecida por todos e no ano seguinte foi agraciado pelo Rei de Espanha com a Cruz de Prata da Ordem de Mérito daquele País.
Em 1931 recebeu a Medalha de Mérito e Dedicação, condecoração atribuída por altura das comemorações das Bodas de Prata do Sporting Clube de Portugal.
Foi escolhido dentre um grupo de nomes prestigiados para patrono do Grupo “Os Cinquentenários”.
Em 1973 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Saudade.
Em 1979 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Desportivo pela D.G.D.
Em 1981 foi-lhe concedida pelo Presidente da República a Medalha da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 1982 recebeu da UEFA o Diploma de Fair-Play.
Em 1985 tornou-se no primeiro sócio a receber o emblema de 75 anos de filiação no Sporting Clube de Portugal.
Foi igualmente, treinador do União de Lisboa, e mais tarde em Luanda, para além de ter sido Seleccionador Nacional de Juniores, tendo desempenhado também cargos directivos na Comissão Central de Árbitros e na Associação de Futebol de Lisboa.
Faleceu a 6 de Agosto de 1986 quando era o Sócio n.º 1 do Sporting Clube de Portugal, e foi nessa condição que exibiu o estandarte do Clube, no desfile do festival realizado no Estádio José Alvalade em 1981, nas comemorações do 75º aniversário do Clube.
To-mane 19h16min de 25 de Abril de 2009 (WEST)
Ver também