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| Modalidade introduzida no [[Sporting Clube de Portugal]] em 1919 sob a direção do mestre de armas António Villas, teve como praticantes, entre outros, [[Salazar Carreira]] e [[Júlio de Araújo]], que mais tarde se tornaram Presidentes do Clube. Em 1921, o capitão da secção era [[Jorge Leitão]], numa altura em que para além de Villas também Veiga Ventura era mestre de armas, com a classe de esgrima leonina a contar com bastantes praticantes, mas sem participar nas competições organizadas a nível regional e nacional. | | Modalidade introduzida no [[Sporting Clube de Portugal]] em 1919 sob a direção do mestre de armas António Villas, teve como praticantes, entre outros, [[Salazar Carreira]] e [[Júlio de Araújo]], que mais tarde se tornaram Presidentes do Clube. Em 1921, o capitão da secção era [[Jorge Leitão]], numa altura em que para além de Villas também Veiga Ventura era mestre de armas, com a classe de esgrima leonina a contar com bastantes praticantes, mas sem participar nas competições organizadas a nível regional e nacional. |
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− | Nesta segunda fase a secção funcionou sob a orientação do Mestre Gonçalves Mendes Júnior, um oficial do exército, que era um consagrado na ciência das armas em Portugal. | + | Nesta segunda fase a secção voltou a funcionar sob a orientação do Mestre Gonçalves Mendes Júnior, um oficial do exército, que era um consagrado na ciência das armas em Portugal. |
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| + | Mesmo assim, a partir de 1937 o Sporting deixou de participar em competições e provas, e não se sabe que atividade existiria a nível interno, visto que nada consta no Boletim do Sporting, nem em outras fontes consultadas. O Relatório e Contas de 1944 não menciona a Esgrima como uma das modalidades do Clube. Na realidade, a secção foi suspensa, por motivos incertos. |
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| ==De casa às costas== | | ==De casa às costas== |
− | Com a saída do Sporting do Palácio da Foz, o problema da Sala de Armas voltou estar na origem de mais um interregno na prática da Esgrima no Clube, uma situação que estava previsto ser ultrapassada com a construção do [[Estádio José Alvalade]], pelo que em 1955 a secção foi reativada por iniciativa de [[Carlos Farinha]] e Aragão Pinto. | + | [[Imagem:Esgrima1957.JPG |thumb|<center>Os atiradores do Sporting em 1957</center>]] |
| + | Com a saída do Sporting do Palácio da Foz em 1941 e a consequente perda da Sala de Armas, seguiu-se mais um interregno na prática da Esgrima no Clube, uma situação que estava previsto ser ultrapassada com a construção do [[Estádio José Alvalade]], pelo que em 1955 a secção foi reativada por iniciativa de [[Carlos Farinha]] e Aragão Pinto. |
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| Nessa fase a Esgrima do Sporting continuou a andar com a casa às costas, pois não se chegou a concretizar o sonho de instalar uma Sala de Armas de grande nível no novo estádio, mas mesmo assim foi neste período que o Clube viveu os seus melhores anos na modalidade, conquistando dois títulos nacionais por equipas em Florete, muito por ação do trabalho dos Mestres Jacques Ducruet e Herculano Pimentel e principalmente graças a [[Valente Borrego]], um dos melhores atiradores portugueses que foi várias vezes campeão nacional e viria a participar nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960. | | Nessa fase a Esgrima do Sporting continuou a andar com a casa às costas, pois não se chegou a concretizar o sonho de instalar uma Sala de Armas de grande nível no novo estádio, mas mesmo assim foi neste período que o Clube viveu os seus melhores anos na modalidade, conquistando dois títulos nacionais por equipas em Florete, muito por ação do trabalho dos Mestres Jacques Ducruet e Herculano Pimentel e principalmente graças a [[Valente Borrego]], um dos melhores atiradores portugueses que foi várias vezes campeão nacional e viria a participar nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960. |
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− | Em 1984 a Secção foi novamente reativada, num recomeço apadrinhado pelo [[Pentatlo Moderno]]. Roberto Durão foi ser vice-campeão nacional de espada. | + | No entanto, o Relatório e Contas de 1960 já não menciona a Esgrima como uma das modalidades do Clube, nem se conhece atividade nesse ano. |
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| + | Em 1984 a Secção foi novamente reativada, num recomeço apadrinhado pelo [[Pentatlo Moderno]]. Roberto Durão foi vice-campeão nacional de espada. |
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Edição atual desde as 18h14min de 29 de fevereiro de 2020
O início nos anos 1920
A Esgrima leonina em 1936
Modalidade introduzida no Sporting Clube de Portugal em 1919 sob a direção do mestre de armas António Villas, teve como praticantes, entre outros, Salazar Carreira e Júlio de Araújo, que mais tarde se tornaram Presidentes do Clube. Em 1921, o capitão da secção era Jorge Leitão, numa altura em que para além de Villas também Veiga Ventura era mestre de armas, com a classe de esgrima leonina a contar com bastantes praticantes, mas sem participar nas competições organizadas a nível regional e nacional.
Em fins de 1921, o jornal "Os Sports" tomou a liderança no processo de formar a Federação Portuguesa de Esgrima. Até então, os campeonatos nacionais eram organizados pelo Ginásio Clube Português. Uma comissão foi nomeada a 27 de dezembro, e a 21 de janeiro de 1922 realizou-se uma reunião com representantes de diversas salas de armas do país. O Sporting fez-se representar por Salazar Carreira, o qual também praticava a modalidade. A Federação foi finalmente constituída a 9 de novembro do mesmo ano, com a presença de Júlio de Araújo, então Presidente do Sporting, que é assim um dos clubes fundadores da Federação Portuguesa de Esgrima.
Durante mais alguns anos a sala de armas do Clube esteve ativa sob a orientação do Major Gonçalves Mendes Júnior, com bastantes praticantes e organizando torneios internos. No entanto, em 1925 a sala de armas encontrava-se fechada. A secção acabou por ser desativada.
O Palácio da Foz
Após alguns anos de interregno, a Secção foi reativada em Janeiro de 1934, quando o Sporting inaugurou a sua Sala de Armas na Sede do Palácio da Foz, com a particularidade de entre os novos praticantes se encontrar uma senhora, a D. Helena Drumond.
Foi em Dezembro de 1935 que Fernando da Cruz Ferreira se tornou no primeiro atirador sportinguista a sagrar-se Campeão Nacional, na variante de Sabre.
Nesta segunda fase a secção voltou a funcionar sob a orientação do Mestre Gonçalves Mendes Júnior, um oficial do exército, que era um consagrado na ciência das armas em Portugal.
Mesmo assim, a partir de 1937 o Sporting deixou de participar em competições e provas, e não se sabe que atividade existiria a nível interno, visto que nada consta no Boletim do Sporting, nem em outras fontes consultadas. O Relatório e Contas de 1944 não menciona a Esgrima como uma das modalidades do Clube. Na realidade, a secção foi suspensa, por motivos incertos.
De casa às costas
Os atiradores do Sporting em 1957
Com a saída do Sporting do Palácio da Foz em 1941 e a consequente perda da Sala de Armas, seguiu-se mais um interregno na prática da Esgrima no Clube, uma situação que estava previsto ser ultrapassada com a construção do Estádio José Alvalade, pelo que em 1955 a secção foi reativada por iniciativa de Carlos Farinha e Aragão Pinto.
Nessa fase a Esgrima do Sporting continuou a andar com a casa às costas, pois não se chegou a concretizar o sonho de instalar uma Sala de Armas de grande nível no novo estádio, mas mesmo assim foi neste período que o Clube viveu os seus melhores anos na modalidade, conquistando dois títulos nacionais por equipas em Florete, muito por ação do trabalho dos Mestres Jacques Ducruet e Herculano Pimentel e principalmente graças a Valente Borrego, um dos melhores atiradores portugueses que foi várias vezes campeão nacional e viria a participar nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960.
No entanto, o Relatório e Contas de 1960 já não menciona a Esgrima como uma das modalidades do Clube, nem se conhece atividade nesse ano.
Em 1984 a Secção foi novamente reativada, num recomeço apadrinhado pelo Pentatlo Moderno. Roberto Durão foi vice-campeão nacional de espada.
Os atiradores do Sporting conquistaram ainda seis títulos individuais de Campeões Nacionais.
Palmarés
- 2 Campeonatos Nacionais Equipas - Florete
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