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Dados de Oceano Cruz Oceano.jpg Oceano4.jpg
Nome Oceano Andrade Cruz
Nascimento 29 de Julho de 1962
Naturalidade São Vicente - Cabo Verde - Portugal
Posição Futebolista (médio e defesa), Treinador (principal, adjunto e equipa B)
Escalão Época Clube Jogos Golos Titulos Internacionalizações
JUV JUN ESP OLI AA Golos
3ª Divisão 1980/81 Almada
3ª Divisão 1981/82 Almada
2ª Divisão 1982/83 Odivelas
2ª Divisão 1983/84 Nacional
1ª Divisão 1984/85 SPORTING 36 3 1 0
1ª Divisão 1985/86 SPORTING 33 2
1ª Divisão 1986/87 SPORTING 37 1 2 0
1ª Divisão 1987/88 SPORTING 41 2 Supertaça 2 2 0
1ª Divisão 1988/89 SPORTING 43 5 1 0
1ª Divisão 1989/90 SPORTING 30 1
1ª Divisão 1990/91 SPORTING 48 6 5 1
1ª Divisão 1991/92 R.Sociedad 7 1
1ª Divisão 1992/93 R.Sociedad 9 2
1ª Divisão 1993/94 R.Sociedad 5 2
1ª Divisão 1994/95 SPORTING 31 2 Taça de Portugal 3 1
1ª Divisão 1995/96 SPORTING 32 6 Supertaça 10 1
1ª Divisão 1996/97 SPORTING 37 7 8 0
1ª Divisão 1997/98 SPORTING 37 12 3 0
1ª Divisão 1998/99 Toulose
Total = 405 47 4 54 8
Escalão Época Clube Obs. Jogos V E D Titulos
Esperanças 2009/10 FPF
1ª Liga 2010/11 SPORTING Adjunto
1ª Liga 2011/12 U. Leiria Adjunto
2ª Liga 2012/13 SPORTING B 8 6 1 1
1ª Liga 2012/13 SPORTING 4 0 1 3 Desde 05-10-2012
AA 2013/14 Irão Adjunto
AA 2014/15 Irão Adjunto
AA 2015/16 Irão Adjunto
AA 2016/17 Irão Adjunto
AA 2017/18 Irão Adjunto
AA 2018/19 Irão Adjunto
AA 2019/20 Colômbia Adjunto
AA 2020/21 Colômbia Adjunto
2021/22
2022/23
Sub 20 2023/24 FPF
Total B= 8 6 1 1
Total = 4 0 1 3
O Capitão Oceano ergue a Supertaça

Dotado de um pulmão inesgotável, Oceano foi um jogador que conquistou a simpatia de adeptos e treinadores, devido à sua total entrega ao jogo e forte personalidade, que lhe permitiram construir uma grande carreira, apesar de ser um futebolista sem escola, e com algumas limitações no capitulo técnico, que superou com muito trabalho e uma grande dedicação, que o levaram a evoluir muito e tornar-se num jogador de topo, capaz de desempenhar várias funções no campo, que enchia com a sua enorme capacidade física e com a garra com que se empenhava em todas as jogadas.

Principiou por jogar em pequenos clubes dos arredores de Lisboa, nas divisões secundárias, até ser contratado pelo Nacional da Madeira, onde encontrou Pedro Gomes que o levou para o Sporting, quando na época de 1984/85 regressou a Alvalade como adjunto de John Toshack.

No Sporting a sua ascensão foi meteórica, entrando logo na equipa principal, ora como médio defensivo, ora com terceiro central, num sistema inovador introduzido pelo técnico galês e assim fez mais de trinta jogos logo na sua primeira temporada em Alvalade e estreou-se na Seleção A a 30 de Janeiro de 1985, num jogo particular frente á Roménia, participando depois na campanha para os Jogos Olímpicos de 1988.

Daí para a frente nunca mais saiu da equipa principal do Sporting, tornando-se num dos seus jogadores mais carismáticos e queridos pelos adeptos, e a 20 de Dezembro de 1987 teve a honra de erguer a Supertaça como Capitão da equipa, naquele que foi o seu primeiro troféu, conquistado após uma dupla vitória sobre o Benfica.

Um Oceano que enchia o campo

Em 1991 transferiu-se juntamente com Carlos Xavier para o Real Sociedad de Espanha, onde jogou durante três temporadas, com grande sucesso, numa altura em que também já era uma presença constante na nossa Seleção principal, ao serviço da qual esteve presente no Europeu de 1996, tendo atingido as 54 internacionalizações com 8 golos marcados.

Regressou ao Sporting em 1994 para mais quatro temporadas, ganhando então mais uma Taça de Portugal e uma Supertaça, e assumindo a liderança do balneário como o seu grande Capitão, mas após a conturbada temporada de 1997/98, onde com os seus 12 golos contribuiu decisivamente para evitar males maiores, acabou por ser dispensado quando já estava à beira dos 36 anos.

Convicto de que ainda tinha condições para continuar a jogar, terminou a sua brilhante carreira atuando uma temporada no Toulose de França, onde confirmou as suas aptidões realizando mais de 30 jogos e marcando 6 golos.

Foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Futebolista nos anos de 1988 e 1995.

Depois de ter pendurado as botas o seu nome foi várias vezes ventilado como hipótese para integrar as equipas técnicas do Sporting e da Seleção Nacional, o que no entanto levou algum tempo a confirmar-se, mas o seu enorme prestigio e grande experiência acumuladas, permitiam-nos prever que ainda voltaria ao futebol, o que aconteceu a 20 de Junho de 2009 quando foi escolhido por Carlos Queirós para ser o responsável pela Seleção de Sub-21, mas não conseguiu qualificar Portugal para o Europeu, e acabou por acompanhar o Selecionador Nacional, quando este foi despedido pela FPF em Setembro de 2010.

A 4 de Março de 2011, Oceano voltou a Alvalade para integrar a equipa técnica liderada por José Couceiro e no final da época o seu nome chegou a ser falado para fazer parte dos quadros técnicos da Academia Sporting, o que acabaria por não se concretizar.

Em Março de 2012 voltou à condição de treinador adjunto, desta vez integrando a equipa técnica do União de Leiria, liderada por José Dominguez, que tinha sido promovido dos Juniores para tentar minorar os estragos, no meio de uma crise financeira que levou à extinção do futebol profissional no maior clube de Leiria.

Na época de 2012/13 foi o escolhido para liderar a Equipa B do Sporting, numa altura em que esse projeto foi retomado com a inclusão das segundas equipas dos principais clubes portugueses na 2ª Liga.

O arranque desta nova experiência correu muito bem e a equipa liderada por Oceano chegou a comandar a tabela classificativa deste competitivo campeonato, pelo que foi sem surpresa que no dia 5 de Outubro de 2012, a SAD anunciou que Oceano Cruz passaria a exercer interinamente as funções de treinador da equipa principal do Sporting, na sequência dos maus resultados que tinham levado à decisão de destituir Ricardo Sá Pinto daquele lugar.

Esta nova experiência de Oceano não lhe correu da melhor maneira e em 4 jogos o Sporting perdeu 3 e empatou 1, sendo eliminado da Taça e ficando em situação muito complicada no Campeonato e na Liga Europa.

Nessa altura o Sporting contratou o treinador belga Frank Vercauteren do qual Oceano passou a ser adjunto, sendo então considerado pelo Presidente Godinho Lopes como o treinador residente do Clube, que permaneceria na estrutura do futebol independentemente dos resultados, ou do nome do treinador principal, que pouco tempo depois passou a ser Jesualdo Ferreira com quem Oceano continuou a trabalhar.

Poucos meses depois entrou uma nova Direção, que inicialmente parecia desejar manter Oceano nas funções de treinador residente, no entanto no inicio da época de 2013/14 acabou por não ter lugar na equipa técnica liderada por Leonardo Jardim e foi dispensado.

Em Março de 2014 substitui António Simões na equipa técnica da Seleção do Irão, que era comandada pelo Prof. Carlos Queirós, numa altura em que se aproximava o Mundial do Brasil, onde os iranianos tiveram uma prestação positiva tal como aconteceu 4 anos depois na Rússia.

Em Fevereiro de 2019 continuou a acompanhar Carlos Queirós, agora na Seleção Nacional da Colômbia.

Em Julho de 2023 assumiu o comando da Seleção Nacional de Sub 20.

To-mane 12h44min de 8 de Fevereiro de 2009 (WET)