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Dias da Cunha

António Augusto Serra Campos Dias da Cunha nasceu na Beira, em Moçambique, a 13 de Julho de 1933.

Aos nove anos veio para Portugal, onde se formou em Direito pela Universidade Clássica. Manteve-se sempre ligado a Moçambique, onde estabeleceu diversos negócios e apoiou instituições sociais.

No Sporting entrou com o "Projecto Roquete". Foi Presidente do Conselho Fiscal e mais tarde Vice-Presidente da Direcção presidida por José Roquete. Acabou por chegar à presidência em Agosto de 2000, na sequência da demissão de José Roquete que estava em rota de colisão com Luís Duque, na altura à frente do Departamento do Futebol.

Devolveu a estabilidade ao Clube e notabilizou-se na luta cerrada contra o “sistema” e na defesa da credibilização e transparência do futebol português, tendo sido o primeiro a ter a coragem de apontar o dedo frontalmente àqueles que considerava serem os grandes responsáveis pelos tais "maus hábitos instituídos" que sempre denunciou.

Em Julho de 2002 foi reconduzido na presidência do Clube após umas eleições em que não teve oposição.

Foi no seu mandato que foram construídas e inauguradas as mais importantes obras do "Projecto Roquete" como foram a Academia Sporting e o Complexo Alvalade XXI.

No nível desportivo, viveu o seu ponto alto em 2002 quando o Sporting foi Campeão Nacional e ganhou a Taça de Portugal e a Supertaça, sem esquecer a brilhante carreira da equipa na Taça UEFA de 2005, que terminou ingloriamente com a dolorosa derrota na Final disputada no Estádio José Alvalade.

Em Outubro de 2005 demitiu-se numa altura em que eram grandes as pressões no sentido do despedimento do treinador José Peseiro, que defendeu até às ultimas consequências, acabando por cair com ele.

Mais tarde viria a manifestar o seu desacordo para com as politicas levadas a cabo pelo seu sucessor Soares Franco.


To-mane 09h21min de 26 de Setembro de 2008 (UTC)