Diferenças entre edições de "Ciclismo 1961"

Revisão das 18h10min de 26 de abril de 2020

A Vitória na Volta a Portugal

A equipa do Sporting em 1961

Na época anterior tinham-se verificado algumas melhorias pelo que a opção foi manter os principais corredores da equipa e continuar a apostar nos jovens da casa. A grande alteração passou pelo facto de Américo Raposo ter resolvido encostar a bicicleta pelo que passou a desempenhar as funções de treinador e foi ele que descobriu e lançou João Roque que na altura ainda era conhecido por João Henrique Santos.

Na Volta a Portugal o Sporting apresentou-se com 11 ciclistas, num misto de juventude e experiência que funcionou muito bem. João Roque foi a grande revelação, aguentando-se sempre nos primeiros lugares e terminando aprova num excelente 5º lugar a 4,48m do vencedor, mas chegou a ocupar a 4ª posição depois do contra-relógio onde foi 6º classificado. Tudo levava a crer que estava encontrado o chefe de fila que o Sporting procurava há tanto tempo.

Por equipas o Sporting beneficiou da alteração introduzida no método de contabilização dos resultados, numa altura em que se deixou de ter em conta apenas a soma dos tempos dos três melhores classificados de cada equipa na geral, para se passar a somar os três melhores em cada etapa. Assim o Sporting beneficiou da vitória de Arlindo Carvalho na 11ª etapa, quando chegou a Beja com quase 11 minutos de vantagem sobre o pelotão, colocando a sua equipa no 1º lugar da classificação colectiva. No entanto no contra-relógio o FC Porto recuperou a liderança da classificação por equipas, mas na 15ª etapa foi a vez de Agostinho Brás participar numa fuga vitoriosa, embora tenha terminado no 2º lugar, mas com quase 9 minutos ganhos ao pelotão o suficiente para devolver o 1º lugar ao Sporting que o viria a reforçar com a vitória de António Pedro Júnior no contra relógio por series disputado no Porto.

No final o Sporting meteu três homens nos dez primeiros lugares e também festejou a vitória de José Pedro Carvalho no Prémio da Montanha.

No XXXI Porto-Lisboa, José Pedro Carvalho e João Roque chegaram na frente num grupo de 13 corredores que discutiram a vitória, mas acabaram no 5º e 9º lugares, respectivamente.

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