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Em [[Basquetebol 1967/68|1967/68]] o Sporting voltou a ter [[Basquetebol]] feminino, no que foi a quarta encarnação da modalidade, depois de tentativas de curta duração em [[Basquetebol 1936/37|1936/37]], [[Basquetebol 1954/55|1954/55]], e [[Basquetebol 1964/65|1964/65]]. E logo na época seguinte, [[Basquetebol 1968/69|11968/69]], a equipa feminina chegou à final do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, que era o 2º escalão nacional.
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Em [[Basquetebol Feminino 1967/68|1967/68]] o Sporting voltou a ter [[Basquetebol Feminino]], no que foi a quarta encarnação da modalidade, depois de tentativas de curta duração em [[Basquetebol Feminino 1937/38|1937]], [[Basquetebol Feminino 1954/55|1954/55]], e [[Basquetebol 1964/65|1964/65]]. E logo na época seguinte, [[Basquetebol Feminino 1968/69|1968/69]], a equipa feminina, comandada pelo treinador [[José Luís Lacerda]], chegou à final do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, que era o 2º escalão nacional.
  
 
A fase de apuramento correu bem, mas acabou com o Sporting e o Barreirense em igualdade de pontos, sendo preciso recorrer a um jogo de desempate para apurar o representante do Zona Sul. O jogo decorreu no Pavilhão da Ajuda, e a emoção das responsabilidade afectou os nervos das jogadoras das duas equipas, sofrendo com isso o aspecto técnico da partida. As “leoas”, mais aptas e com um conjunto mais coeso, acabaram por vencer por 28-26, apurando-se assim para a final, contra o F.C. Gaia, disputada no Pavilhão de São João da Madeira.
 
A fase de apuramento correu bem, mas acabou com o Sporting e o Barreirense em igualdade de pontos, sendo preciso recorrer a um jogo de desempate para apurar o representante do Zona Sul. O jogo decorreu no Pavilhão da Ajuda, e a emoção das responsabilidade afectou os nervos das jogadoras das duas equipas, sofrendo com isso o aspecto técnico da partida. As “leoas”, mais aptas e com um conjunto mais coeso, acabaram por vencer por 28-26, apurando-se assim para a final, contra o F.C. Gaia, disputada no Pavilhão de São João da Madeira.
  
A equipa era muito fresca ainda, e duas jogadoras, Dina e Novita, jogaram em jogos oficiais pela primeira vez. A equipa acusou muito a responsabilidade de estar numa final nacional, e por diversas vezes durante a primeira parte a bola rolou pelo cesto do Gaia para voltar a cair pelo lado de fora, não entrando. Mesmo assim, o Sporting jogou de igual para igual, e chegou ao intervalo a perder por apenas 3 pontos, 14-17.
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A equipa era muito fresca ainda, e duas jogadoras, Dina e Novita, acabadas de regressar de Angola, jogaram em jogos oficiais pela primeira vez no ano. A equipa acusou muito a responsabilidade de estar numa final nacional, e por diversas vezes durante a primeira parte a bola rolou pelo cesto do Gaia para voltar a cair pelo lado de fora, não entrando. Mesmo assim, o Sporting jogou de igual para igual, e chegou ao intervalo a perder por apenas 3 pontos, 14-17.
  
A segunda parte, pelo contrário, foi muito má. Catarina e São, habitualmente as melhores marcadoras da equipa, não encestaram nenhum lançamento de campo, e apenas São conseguiu um lance livre. Assim, o primeiro cesto da segunda parte aconteceu apenas aos 17 minutos de jogo, e o resultado final foi 20-31.
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A segunda parte, pelo contrário, não correu bem. Catarina Saramago e Maria da Conceição, habitualmente as melhores marcadoras da equipa, não encestaram nenhum lançamento de campo, e apenas São conseguiu um lance livre. Assim, o primeiro cesto da segunda parte aconteceu apenas aos 17 minutos, e o resultado final foi 20-31.
  
 
Alinharam e marcaram: São (1), Dina (7), Catarina, Dulce, Novita (3), Mena (2), e Ana (7). Estas foram as atletas que defenderam a camisola do Sporting na primeira final do basquete feminino do Clube.
 
Alinharam e marcaram: São (1), Dina (7), Catarina, Dulce, Novita (3), Mena (2), e Ana (7). Estas foram as atletas que defenderam a camisola do Sporting na primeira final do basquete feminino do Clube.
  
[[Categoria: Momentos Desportivos]]
 
 
[[Categoria: Momentos Desportivos do Basquetebol]]
 
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Edição atual desde as 11h10min de 4 de março de 2018

A equipa feminina

Em 1967/68 o Sporting voltou a ter Basquetebol Feminino, no que foi a quarta encarnação da modalidade, depois de tentativas de curta duração em 1937, 1954/55, e 1964/65. E logo na época seguinte, 1968/69, a equipa feminina, comandada pelo treinador José Luís Lacerda, chegou à final do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, que era o 2º escalão nacional.

A fase de apuramento correu bem, mas acabou com o Sporting e o Barreirense em igualdade de pontos, sendo preciso recorrer a um jogo de desempate para apurar o representante do Zona Sul. O jogo decorreu no Pavilhão da Ajuda, e a emoção das responsabilidade afectou os nervos das jogadoras das duas equipas, sofrendo com isso o aspecto técnico da partida. As “leoas”, mais aptas e com um conjunto mais coeso, acabaram por vencer por 28-26, apurando-se assim para a final, contra o F.C. Gaia, disputada no Pavilhão de São João da Madeira.

A equipa era muito fresca ainda, e duas jogadoras, Dina e Novita, acabadas de regressar de Angola, jogaram em jogos oficiais pela primeira vez no ano. A equipa acusou muito a responsabilidade de estar numa final nacional, e por diversas vezes durante a primeira parte a bola rolou pelo cesto do Gaia para voltar a cair pelo lado de fora, não entrando. Mesmo assim, o Sporting jogou de igual para igual, e chegou ao intervalo a perder por apenas 3 pontos, 14-17.

A segunda parte, pelo contrário, não correu bem. Catarina Saramago e Maria da Conceição, habitualmente as melhores marcadoras da equipa, não encestaram nenhum lançamento de campo, e apenas São conseguiu um lance livre. Assim, o primeiro cesto da segunda parte aconteceu apenas aos 17 minutos, e o resultado final foi 20-31.

Alinharam e marcaram: São (1), Dina (7), Catarina, Dulce, Novita (3), Mena (2), e Ana (7). Estas foram as atletas que defenderam a camisola do Sporting na primeira final do basquete feminino do Clube.