Não possui permissão para editar esta página, pelo seguinte motivo: A operação solicitada está limitada a utilizadores do grupo: Utilizadores. Pode ver e copiar o conteúdo desta página. [[Godinho Lopes]] fora eleito de uma forma bastante polémica, mas apesar de não se poder dizer que ele viveu a chamada fase do "estado de graça", a verdade é que teve pelo menos um período de tolerância, em que a esmagadora maioria dos sócios lhe deram o beneficio da dúvida, desejando ultrapassar uma página pouco dignificante para o Sporting, como tinham sido [[as eleições de 2011]]. No entanto apesar dos esforços que o Presidente fez para agradar a gregos e troianos, a [[A Gerência 2011-2013|sua gerência]] foi tudo menos tranquila, passando por vários períodos de turbulência, desde a demissão de Carlos Barbosa, ao "caso Pereira Cristóvão" e descambando totalmente numa gestão errática do Futebol, que principiou com um enorme investimento no reforço da equipa principal, que não só não teve os resultados desejados, como queimou dois treinadores e a dupla Duque/Freitas, que tinha sido um dos principais trunfos eleitorais de [[Godinho Lopes]], para além de ter aumentado significativamente o passivo da SAD. Assim em Outubro de 2012 [[Godinho Lopes]] assumiu a pasta do Futebol e depois de quase um mês com um treinador interino, contratou o técnico belga [[Frank Vercauteren]], anunciando também uma inversão na política da SAD, que deveria passar por uma maior aposta nos jogadores da formação, isto numa fase em que os resultados continuavam a piorar. Nesta altura os sócios André Patrão e Miguel Paím já tinham desencadeado um movimento a que deram o nome de "[[Dar Rumo ao Sporting]]" que tinha como objectivo convocar uma Assembleia Geral extraordinária, com o fim de destituir o [[A Gerência 2011-2013|Conselho Directivo]] do [[Sporting Clube de Portugal]]. O agravamento da situação da equipa de Futebol, que no inicio do ano de 2013 chegou a ocupar o 12º lugar no Campeonato, apenas 1 ponto acima da linha de despromoção, quando já tinha sido eliminada de todas as outras competições, contribuiu para o sucesso deste movimento, que conseguiu mais de 800 assinaturas, que correspondiam a cerca de 3200 votos, ultrapassando largamente os 1000 exigidos pelos [[Os Estatutos de 2011|Estatutos]], que também previam a necessidade dos sócios requerentes assumirem os custos da Assembleia Geral pretendida, pelo que se seguiu uma recolha de fundos, que também foi bem sucedida, tendo o ex candidato à Presidência do Sporting n[[as eleições de 2011]] [[Bruno de Carvalho]], desempenhado um papel determinante nesta fase. No dia 6 de Janeiro de 2013 foi entregue à Mesa da Assembleia Geral, o requerimento para a concretização de uma Assembleia Geral Extraordinária deliberativa, com o objectivo único de discutir e votar a destituição do Conselho Directivo do [[Sporting Clube de Portugal]], e cinco dias depois foi colocado à disposição do Clube, o montante necessário para financiar a referida Assembleia Geral. Pelo caminho [[Godinho Lopes]] que chegou a receber em audiência os sócios André Patrão e Miguel Paím, foi resistindo aos muitos apelos para que se demitisse, com particular relevância para a acção de [[Eduardo Barroso]], o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que defendeu publicamente que se deveria dar voz aos sócios e que a demissão do Presidente facilitaria esse processo. Entretanto surgiram rumores de que Daniel Sampaio, o vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral, teria iniciado contactos com alguns sócios ilustres no sentido de constituir uma Comissão de Gestão, para suceder ao Conselho Directivo liderado por [[Godinho Lopes]], o que lhe valeu a acusação de estar a preparar um "golpe de estado", o que foi prontamente desmentido pelos visados. Depois de duas semanas de espera para que os serviços do Sporting verificassem a validade dos documentos apresentados, no dia 22 de Janeiro de 2013, a Mesa da Assembleia Geral anunciou ter deferido o requerimento dos sócios, por considerar estarem cumpridos todos os pressupostos legais e estatutários, para a realização da Assembleia Geral extraordinária requerida pelo movimento "[[Dar Rumo ao Sporting]]". O Conselho Directivo reagiu com desagrado em comunicado, considerando que a decisão da Mesa da Assembleia Geral violava claramente [[Os Estatutos de 2011|os Estatutos]], e acusando a referida Mesa de tomar uma posição parcial, não isenta, e de colagem ao ex-candidato [[Bruno de Carvalho]], para além de falta de solidariedade para com a Direcção, numa altura em que estava em curso uma reestruturação financeira do Clube e da Sporting SAD, uma campanha de angariação de sócios e a recuperação da equipa principal de futebol sob o comando de [[Jesualdo Ferreira]], que entretanto tinha substituído [[Frank Vercauteren]] como treinador, depois de ter sido contratado para desempenhar as funções de "Manager". No dia 31 de Janeiro de 2013 foi confirmada a convocação de uma Assembleia Geral Comum Extraordinária do Sporting Clube de Portugal, para o dia 9 de Fevereiro do mesmo ano,<ref> [http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_clbeuconvocatoriassembleiageral_310113_105840.asp Site oficial do Sporting] </ref> com a seguinte Ordem de Trabalhos a que se juntou o [[Movimento Dar Rumo ao Sporting#Manifesto "DAR RUMO AO SPORTING!"|Manifesto "Dar Rumo ao Sporting"]]: *'''Ponto único''': Discutir e votar a revogação colectiva com justa causa do mandato dos membros do Conselho Directivo. Seguiram-se dias conturbados, com a Direcção a interpor uma providência cautelar para tentar impedir a realização da Assembleia Geral, mas que não foi deferida pelos tribunais, enquanto uma sessão de esclarecimento promovida pela Mesa da Assembleia Geral, foi interrompida por alguns sócios que arremessaram ovos e dirigiram impropérios, visando especialmente Daniel Sampaio, que na ausência de [[Eduardo Barroso]] liderava os trabalhos. [[Godinho Lopes]] ainda reagiu em conferência de imprensa, acusando mais uma vez a Mesa da Assembleia Geral de tentativa de golpe de estado e responsabilizando-a pelo fracasso de algumas contratações para equipa de Futebol, mas depois de mais uma derrota desta, o clima tornou-se insustentável e no dia 4 de Fevereiro de 2013 os Órgãos Sociais do [[Sporting Clube de Portugal]] reuniram em plenário e renunciaram aos seus mandatos, com efeitos a partir do dia 6, provocando assim [[As eleições de 2013|eleições antecipadas]], que foram marcadas para o dia 23 de Março de 2013, o que naturalmente significou o cancelamento da Assembleia Geral que estava marcada para o dia 9. <ref> [http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_clubecomunicado_040213_106132.asp Site oficial do Sporting] </ref> [[Utilizador:To-mane|To-mane]] 21h40min de 4 de Fevereiro de 2013 (WET) ==Referências== <references /> [[Categoria:Momentos Directivos]] Voltar para A crise de 2012/13.