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| | No dia 19 de Março de 1944, o Sporting recebeu o Benfica no [[Estádio do Lumiar]], que registou uma das maiores enchentes da sua existência, havendo mesmo quem garantisse que era a maior de sempre, ultrapassando até as dos jogos internacionais. | | No dia 19 de Março de 1944, o Sporting recebeu o Benfica no [[Estádio do Lumiar]], que registou uma das maiores enchentes da sua existência, havendo mesmo quem garantisse que era a maior de sempre, ultrapassando até as dos jogos internacionais. |
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| − | Apesar do empate lhe bastar, foi o Sporting que assumiu as despesas do jogo e logo aos 2 minutos [[António Marques]] atirou à barra, mas o único golo da partida só aconteceu já muito perto do intervalo, quando [[Canário]] com uma magnifica abertura, desmarcou [[Peyroteo]] que apareceu solto no lado direito da área encarnada e bem ao seu jeito, desferiu um forte e colocado remate, sem hipóteses de defesa para [[António Martins]]. | + | Apesar do empate lhe bastar, foi o Sporting que assumiu as despesas do jogo e logo aos 2 minutos [[António Marques]] atirou à barra, mas o único golo da partida só aconteceu já muito perto do intervalo, quando [[Carlos Canário]] com uma magnifica abertura, desmarcou [[Peyroteo]] que apareceu solto no lado direito da área encarnada e bem ao seu jeito, desferiu um forte e colocado remate, sem hipóteses de defesa para [[António Martins]]. |
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| | A 2ª parte começou com [[Mourão]] a desperdiçar a possibilidade de aumentar a contagem, quando isolado, permitiu que o guarda redes do Benfica mergulhasse aos seus pés e evitasse um golo que parecia certo. | | A 2ª parte começou com [[Mourão]] a desperdiçar a possibilidade de aumentar a contagem, quando isolado, permitiu que o guarda redes do Benfica mergulhasse aos seus pés e evitasse um golo que parecia certo. |
Revisão das 02h32min de 27 de novembro de 2020
Peyroteo acaba de fazer o remate que deu o único golo da partida
Sporting 1 Benfica 0 - 19 de Março de 1944
Ficha do jogo
Na época de 1943/44 o Sporting sagrou-se Campeão Nacional de Futebol, com a maior diferença de pontos até então registada, 5 de avanço sobre o Benfica, mas isso não significa que a prova tenha sido um passeio.
A duas rondas do fim do Campeonato, o Sporting liderava com apenas mais um ponto do que o Benfica, pelo que o jogo da 17ª jornada era decisivo. Uma vitória garantia o título aos Leões, mas o empate também poderia ser suficiente e só a derrota deixaria o Benfica em vantagem para a última jornada.
No dia 19 de Março de 1944, o Sporting recebeu o Benfica no Estádio do Lumiar, que registou uma das maiores enchentes da sua existência, havendo mesmo quem garantisse que era a maior de sempre, ultrapassando até as dos jogos internacionais.
Apesar do empate lhe bastar, foi o Sporting que assumiu as despesas do jogo e logo aos 2 minutos António Marques atirou à barra, mas o único golo da partida só aconteceu já muito perto do intervalo, quando Carlos Canário com uma magnifica abertura, desmarcou Peyroteo que apareceu solto no lado direito da área encarnada e bem ao seu jeito, desferiu um forte e colocado remate, sem hipóteses de defesa para António Martins.
A 2ª parte começou com Mourão a desperdiçar a possibilidade de aumentar a contagem, quando isolado, permitiu que o guarda redes do Benfica mergulhasse aos seus pés e evitasse um golo que parecia certo.
Apesar de estar em desvantagem, o Benfica só nos últimos 10 minutos é que conseguiu empurrar o Sporting para a sua área, naquele que foi o período mais emocionante do jogo, mas mesmo assim foi Mourão quem voltou a desperdiçar uma flagrante oportunidade de golo, aos 85 minutos, tal como anteriormente tinham sido do Sporting as jogadas mais perigosas desta 2ª parte.
No final o Sporting ganhou com inteira justiça, selando logo ali a conquista do seu segundo Campeonato Nacional de Futebol, que na última jornada confirmaria em Guimarães, com mais uma vitória. A estrela de Joseph Szabo voltava a brilhar.
To-mane 15h50min de 10 de Novembro de 2015 (WET)