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====Lançamento da primeira pedra====
 
====Lançamento da primeira pedra====

Revisão das 23h22min de 14 de outubro de 2016

Recinto anterior:
Edifício Multidesportivo

A necessidade

Gravura Nocturna do Pavilhão João Rocha

A Nave de Alvalade encerrou definitivamente a 04 de Janeiro de 2004 e a partir de então o Sporting Clube de Portugal deixou de ter um recinto para as suas equipas poderem competir, nas diferentes modalidades.

Se o Edifício Multidesportivo inaugurado exactamente nesse mesmo dia se tornou numa enorme mais valia para a preparação e treino dos Atletas Leoninos, um Clube da dimensão do Sporting Clube de Portugal exigia um recinto próprio para a alta competição.

O Sporting estava consciente dessa necessidade, mas faltava algo determinante para a realização da obra, o terreno. Apesar de terem surgido várias alternativas e inclusive municípios que se disponibilizavam a ceder o terreno, sempre foi convicção de que tal obra só poderia ser feita na zona do Estádio José Alvalade.


O longo processo burocrático

A primeira reunião do executivo municipal de Lisboa para o loteamento dos terrenos esteve agendada para o dia 16 de Abril de 2007, mas acabou por ser adiada para que fosse negociado com o Clube a cedência de 10.000 metros quadrados para áreas verdes.

A 09 de Setembro de 2009 realizou-se uma reunião entre uma delegação do Sporting liderada por José Eduardo Bettencourt e a CML, tendo ficado acordado que o futuro pavilhão ficaria implantado na parcela de terreno correspondente à bancada superior norte do antigo Estádio José Alvalade. Na ocasião o Sporting garantiu junto da CML direitos de edificabilidade de mais 29.000 m2 a acrescer aos 109.000 m2 previstos para a UOP 30 do Plano Diretor Municipal. Ficou ainda acordado que a câmara ressarciria parcialmente o Sporting através da cedência do local para o pavilhão, mas uma segunda parte da recompensa teria de ser feita directamente em dinheiro, uma vez que a área de implantação da obra ficaria aquém dos 29.000 m2 contratualizados, refira-se que na base deste acordo esteve um protocolo celebrado pela direcção de Filipe Soares Franco, no âmbito do loteamento dos terrenos do antigo estádio.

A 25 de Novembro de 2009 foi aprovado em reunião de Câmara o protocolo entre a CML e o Sporting, considerando que o Tribunal Arbitral, a 15 de Setembro de 2008, tinha condenado a CML a indemnizar o Sporting no valor de 23 milhões de euros, derivados dos 29.000 m2 de terreno que o Clube alegava ter direito de superfície. Assim, a Câmara entregaria ao Sporting edifícios no valor de 18 milhões de euros para reabilitação e cederia uma parcela dos terrenos anexos ao Estádio José Alvalade (conhecida no PDM por "UOP 30 - área de reserva"), no valor de 5 ME para construção de um pavilhão desportivo.

No entanto tal decisão da Câmara acabou por não ser ratificada na Assembleia Municipal de 10 de Dezembro de 2009, sendo decidido enviar o protocolo para uma comissão de urbanismo, nomeada entretanto, para o reavaliar. A 12 de Janeiro de 2010 a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou finalmente o acordo entre a autarquia lisboeta e o Sporting.

Cumprindo parte do acordo entre a autarquia e o Sporting, a Câmara de Lisboa aprovou a 27 de Janeiro de 2010, a elaboração do Plano de Pormenor Alvalade XXI, que contempla a construção do pavilhão.

A 03 de Novembro de 2010 a Câmara Municipal de Lisboa votou favoravelmente o Plano de Pormenor Alvalade XXI, onde estava englobado o novo pavilhão do Sporting. A autarquia deu assim luz verde ao projecto que passou a ser alvo de uma derradeira análise por parte da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que daria o último e decisivo parecer a 25 de Março de 2011.

No âmbito do período de discussão pública do Plano de Pormenor Alvalade XXI, a CML, realizou no Auditório Artur Agostinho, uma reunião pública de esclarecimento a 30 de Maio de 2011.

A Câmara Municipal de Lisboa viria a aprovar a 26 de Outubro de 2011 o Plano de Pormenor Alvalade XXI, ficava a faltar um último passo, a aprovação pela Assembleia Municipal, o que só viria a acontecer a 12 de Março de 2013.


A Missão Pavilhão

MissãoPavilhão1.jpg

No sentido de concretizar uma das suas promessas eleitorais, o Presidente Bruno de Carvalho lançou a 10 de Julho de 2014 a Missão Pavilhão, com vista à angariação de recursos financeiros para a construção do Pavilhão João Rocha para as modalidades.

O objectivo final da Missão Pavilhão foi a angariação de 10 milhões de euros, a serem repartidos pela construção do Pavilhão João Rocha e pela restauração do Edifício Multidesportivo.


O projecto

Implantação geral 18JAN15
Aspecto exterior 18JAN15
Aspecto exterior nascente 18JAN15
Aspecto interior 18JAN15

Correspondendo ao anseio de todos os Atletas, Sócios e Adeptos que desde Janeiro de 2004 têm andado de pavilhão em pavilhão a defenderem as cores leoninas, na Assembleia Geral de 18 de Janeiro de 2015, foi apresentado o projecto do Pavilhão João Rocha pela FICOPE, empresa encarregue da coordenação geral e da gestão da construção.

Na ocasião, foi divulgado que o novo pavilhão do Sporting Clube de Portugal seria construído no mesmo local do antigo Estádio José Alvalade, tendo a construção sido adjudicada à Somague por 9.621.557 €, mobiliário e taxas de construção incluídos.

Deste montante, 7,5 milhões de euros seriam para o novo recinto, cujas obras se deveriam iniciar em Junho de 2015 e estar concluídas em Outubro de 2016, com o Sporting Clube de Portugal a desejar inaugurar o Pavilhão João Rocha em Dezembro de 2016.

O Pavilhão João Rocha teria quatro bancadas com uma lotação de 3000 lugares sentados, distribuídos por 3 pisos, integrando uma sala de aquecimento com 14x20m, a Loja Verde, uma extensão do Museu Mundo Sporting, um Auditório com 50 lugares sentados, um busto de João Rocha e um mural com o nome de todos os que contribuíram para a angariação de dinheiro através da Missão Pavilhão.

Para além disso, na sua envolvente, encontrar-se-ia um monumento ao Sporting Clube de Portugal na rotunda da rua Francisco Stromp, um passeio da fama de homenagem aos Heróis Leoninos e integrados nas zonas verdes três campos de futebol de 7 para as escolas de futebol.

De acordo com o Plano de Pormenor Alvalade XXI, os arranjos da envolvente disponibilizarão 84 lugares de estacionamento público, sendo impedida a construção de estacionamento em cave no lote do Pavilhão, excepto para uso de cargas e descargas.

Do cronograma previsto para a edificação de uma das obras mais desejadas da história do Sporting Clube de Portugal, destacam-se as seguintes datas:

  • Fase de projectos e licenças - Janeiro a Maio de 2015
  • Início da obra - Junho de 2015
  • Conclusão da obra - Dezembro de 2016.


Explicação do projecto pelo Presidente Bruno de Carvalho

Lançamento da primeira pedra

4000 sportinguistas
A cerimónia
A primeira pedra

No dia 27 de Março de 2015, o Sporting Clube de Portugal assinalou o início da construção do Pavilhão João Rocha, com um programa recheado de actividades.

Tudo começou com um treino aberto no Estádio de Alvalade onde estiveram mais de 4000 pessoas. Neste treino, três Sócios, previamente sorteados, tiveram a possibilidade de treinar com a equipa principal em pleno relvado. No final do treino houve ainda lugar à distribuição de autógrafos e ao convívio de perto entre jogadores e adeptos.

Terminada a festa no relvado e nas bancadas de Alvalade, ela prosseguiu no exterior do estádio, com o lançamento da primeira pedra do Pavilhão João Rocha. A cerimónia iniciou-se com os discursos oficiais do presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, a comemorar dois anos de mandato, e do então vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. A colocação da primeira pedra aconteceu às 12:30, seguindo-se a inauguração do outdoor do pavilhão às 12:40 e o descerrar das placas toponímicas das ruas Vítor Damas e José Travassos às 13 horas.

De destacar que por baixo da primeira pedra foi colocada uma caixa do tempo com objectos emblemáticos, como a edição do Jornal Sporting com anúncio do Pavilhão João Rocha, livros sobre Vítor Damas e José Travassos, o Boletim Municipal de Lisboa, os jornais desportivos do dia, a lista de convidados da cerimónia e os contratos assinados.

No dia do lançamento da primeira pedra do Pavilhão João Rocha, várias modalidades abriram as suas portas aos sócios e adeptos, que tiveram a oportunidade de experimentar não só as diversas modalidades como, nalguns casos, treinar ao lado dos atletas.

Paralelamente a todas estas actividades, o Museu Mundo Sporting esteve de portas abertas a todos aqueles que quiseram visitá-lo gratuitamente, entre as 10 e as 17 horas.


Adjudicação à Ferreira Build Power

Implantação geral 23MAR16
Aspecto exterior 23MAR16
Aspecto exterior Norte 23MAR16
Aspecto exterior poente 23MAR16
Aspecto interior 23MAR16

No dia 09 de Maio de 2015, o Sporting informou por comunicado, a suspensão do contrato com a Somague para a construção do Pavilhão João Rocha e de que no dia anterior, tinha sido assinado contrato com a empresa Ferreira Build Power no Estádio José Alvalade.

Tudo se deveu ao facto de a Somague ter informado a 02 de Abril de 2015 que "não estavam reunidas as condições para a assinatura do contrato nos termos inicialmente negociados e subjacentes ao concurso efectuado" e que pretendia acrescentar valores aos 7,2 milhões de euros definidos em Janeiro, passando o custo da obra para 7,8 milhões mais IVA.

Face ao incumprimento do previamente acordado no capítulo financeiro, o Sporting, em coordenação com a FICOPE, adjudicou a obra à empresa Ferreira Build Power, que tinha ficado em segundo lugar no concurso realizado.

Este novo projecto foi apresentado publicamente aos Sócios na Assembleia Geral do dia 28 de Junho de 2015, tendo na ocasião sido anunciada a inauguração para Março de 2017. Posteriormente, aquando do open day da obra a 23 de Março de 2016, foram revelados detalhes muito mais pormenorizados, com a divulgação do Projecto 3D.

O projecto tem a chancela da Mörschel Arquitectos, a construção é assegurada pela Ferreira Build Power, a FICOPE faz a gestão do empreendimento e fiscalização, a estrutura é da A2P e o consultor de acústica a CERTIPROJECTO.

A infraestrutura, para além do Pavilhão com capacidade para 3.000 lugares divididos por 4 bancadas A e 3 bancadas superiores B e um recinto desportivo de 47x26x12,5, dispõe de 12 balneários, uma sala de aquecimento com 20x14x4, dois postos médicos e crioterapia, um gabinete antidoping, tabelas automáticas para o hóquei em patins, Loja Verde com 400 metros quadrados e três pisos, uma extensão tecnológica do Museu Mundo Sporting com 600 metros quadrados, um anfiteatro com 50 lugares, vídeo cubo multimédia, um restaurante e três bares de apoio. Pormenor inovador, o revestimento, a chapa perfurada com iluminação em RGB, pela conjugação de superfície e iluminação permitirá mudar a cor exterior do Pavilhão.

No exterior, um campo de futebol 7 com edifício de apoio subterrâneo, 2 campos de futebol 5 com edifício de apoio, um Monumento ao Sporting na rotunda da Rua Francisco Stromp e um Passeio da Fama das grandes figuras leoninas, farão parte do enquadramento urbanístico do Pavilhão.


A obra

Início das obras
Três meses de obra
Seis meses de obra
Nove meses de obra
Um ano de obra
Catorze meses de obra

As obras começaram a 03 de Agosto de 2015, com as primeiras máquinas e camiões a movimentarem terras na área onde nascerá o Pavilhão João Rocha.

Os trabalhos irão decorrer até ao final de 2016, havendo depois o normal período de vistorias, ligações de ramais e licenças de utilização que culminará em Março de 2017 com inauguração daquela que será uma verdadeira Cidade Sporting.

Com um mês de obra a deslocação de terras ficou praticamente concluída e passou a ser possível ver o perímetro exacto de implementação do Pavilhão.

No final do segundo mês os movimentos de terras estavam finalizados, apareceram as primeiras estruturas em betão sob a forma da parede sul e duas gigantescas gruas passaram a fazer parte da paisagem.

No terceiro mês surgiu a parede poente e foram consolidados com betão os taludes de terra norte e nascente.

No final do quarto mês a parede poente estava concluída e surgia a parede norte e os primeiros pilares na área das bancadas poente e sul.

O quinto mês foi até então o de maior desenvolvimento, pois surgiram a parede nascente e os pilares da bancada desse mesmo lado, a bancada poente, o início da construção da bancada norte e passou a ser visível o perímetro exacto da quadra.

No sexto mês um importante mas pouco visível sistema de drenagem foi feito por baixo do que será a bancada nascente, as estruturas que serão os cantos sul do pavilhão ganharam a forma quase definitiva e passou a ser visível a estrutura de suporte da bancada norte.

Com sete meses de obra surgiu toda a estrutura de suporte à construção da bancada nascente e foram feitas as placas correspondentes ao piso térreo nas bancadas nascente e poente. Surgiram os quatro pilares que ladeiam as bancadas sul e norte ao nível do piso térreo.

A 23 de Março de 2016, a um ano da inauguração, o Sporting abriu as portas da obra para que todos que assim o desejassem pudessem ver de perto aquilo que vai ser a nova casa das modalidades. No final do dia, os mais de 1300 adeptos que visitaram a obra atestaram bem o êxito da iniciativa.

No final do oitavo mês surgiram as estruturas do andar térreo, correspondentes ao segundo piso, nas bancadas nascente e poente e o inicio de construção da bancada sul.

Aos nove meses de obra, os quatro pilares que vão suportar a cobertura atingiram a sua altura máxima e o terceiro piso começou a ser construído, surgiu ainda a estrutura de suporte à construção da bancada B - sul.

Durante o décimo mês foi montada a armação da cobertura, começaram a ser erguidas as paredes da compartimentação interna e a bancada B sul ficou concluída.

Com onze meses de obra ficou completa toda a estrutura de betão armado, começou a ser colocado o telhado e completadas as bancadas A nascente e poente.

Com um ano completo de obra os degraus de todas as bancadas, com excepção da sul A, ficaram completos, a cobertura por camadas foi colocada e o revestimento exterior ao nível do segundo piso ficou concluído.

A 13 de Agosto de 2016 decorreu o segundo open day, com as portas das obras do Pavilhão João Rocha abertas aos Sócios e Adeptos que afluíram em grande número entre as 10h30 e as 16h30, antes do jogo de futebol da 1ª jornada do campeonato.

Com treze meses de obra o piso base da quadra de jogo ficou completo e nele incluídas as caixas onde vão funcionar as tabelas automáticas do hóquei em patins.

No décimo quarto mês de obra começou a ser instalado o sistema de ar condicionado e avançaram a muito bom ritmo as obras na compartimentação interior com muitas das áreas a entrarem em fase de acabamentos.

Ver também: Fotos da obra do Pavilhão João Rocha