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Dados de Paulo Torres Paulotorres.jpg
Nome Paulo Manuel Banha Torres
Nascimento 25 de Novembro de 1971
Naturalidade Évora - Portugal
Posição Futebolista (lateral esquerdo)
Escalão Época Clube Jogos Golos Titulos Internacionalizações
JUV JUN ESP OLI AA Golos
Iniciados 1985/86 SPORTING
Juvenis 1986/87 SPORTING Campeonato Nacional
Juvenis 1987/88 SPORTING
Juniores 1988/89 SPORTING
1ª Divisão 1988/89 SPORTING 1 0
Juniores 1989/90 SPORTING
1ª Divisão 1989/90 SPORTING 11 0
1ª Divisão 1990/91 SPORTING 2 0 Mundial Sub-20
1ª Divisão 1991/92 SPORTING 8 0 2 0
1ª Divisão 1992/93 SPORTING 13 2
1ª Divisão 1993/94 SPORTING 44 5
1ª Divisão 1994/95 SPORTING 7 0 Taça de Portugal
1ª Divisão 1995/96 Campomaiorense
2ª Divisão 1996/97 Salamanca
1ª Divisão 1997/98 Salamanca
2ª Divisão 1998/99 Rayo Vallecano
1ª Divisão 1998/99 D. Chaves
2ª Divisão 1999/00 Leganés
2ª B 2000/01 Torreense
Honra 2001/02 Penafiel
2ª B 2002/03 Imortal
Total = 86 7 10 33 24 2 0

Defesa esquerdo oriundo do S. L. Évora, onde foi descoberto pelos "olheiros" do Sporting, que o trouxeram para Alvalade quando ele tinha apenas 13 anos e já se destacava devido ao seu forte pontapé e a uma maturidade precoce.

No Sporting tornou-se num promissor lateral esquerdo, integrando a chamada "geração de ouro do futebol português" destacando-se nas Selecções orientadas por Carlos Queirós, ao serviço das quais foi vice-campeão da Europa de sub-16, em 1988, vice-campeão da Europa de sub-18, em 1990, e Campeão Mundial de sub-20, em 1991, tendo sido considerado o terceiro melhor jogador desta competição realizada em Portugal, na qual foi o melhor marcador da Selecção portuguesa, ao apontar 3 golos, dois deles na marcação de grandes penalidades.

Nessa altura já tinha realizado 12 jogos na equipa principal do Sporting, na qual foi lançado por Pedro Rocha quando tinha apenas 16 anos, estreando-se e logo como titular, no dia 1 de Novembro de 1988, num jogo da Taça de Portugal, em que o Sporting ganhou por 3-0 ao Almacilense.

Em 1991 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Especial Mundial.

Apesar destes excelentes indicadores, acabou por jogar pouco nas suas três primeiras épocas como sénior, numa altura em que José Leal tinha conquistado o lugar de lateral esquerdo, não só no Sporting, mas também na Selecção Nacional.

Na temporada de 1993/94 conseguiu finalmente afirmar-se, primeiro com Bobby Robson e depois com Carlos Queirós, mas seria curiosamente o Professor que o tinha lançado na Selecção A, que representou por duas vezes, que o afastaria da equipa, apostando na experiência do central Budimir Vujacic. Mesmo assim ainda participou na conquista da Taça de Portugal da época de 1994/95, no final da qual foi dispensado, quando totalizava 86 jogos oficiais realizados ao serviço da equipa principal do Sporting, nos quais marcou 7 golos, fazendo uso do seu potente remate, muito útil principalmente na cobrança de livres.

Prosseguiu então a sua carreira no Campomaiorense, antes de seguir para Espanha, onde participou na campanha que levou o Salamanca de João Alves de regresso à 1ª Liga espanhola, mas nunca jogou regularmente, entrando definitivamente na fase descendente de uma carreira que ficou muito aquém das expectativa, e que encerraria no Imortal da Albufeira com apenas 31 anos de idade.

Arrancou então para uma nova fase da sua vida desportiva, agora como treinador, tendo orientado já vários clubes das divisões secundárias do nosso País, até que em 2013 foi para a Guiné-Bissau trabalhar no Sporting de Bissau, sendo pouco depois nomeado Selecionador Nacional daquele país, cargo que desempenhou até Outubro de 2015.

To-mane 14h16min de 13 de Dezembro de 2009 (WET)