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{{Dados do jogador 
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|nome            =Paulo Manuel Banha Torres
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|data_nascimento =25 de Novembro de 1971
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|naturalidade    =Évora - Portugal
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Paulo Manuel Banha Torres nasceu em Évora a 25 de Novembro de 1971.
 
  
Defesa esquerdo, iniciou a sua carreira num dos clubes da sua terra natal, o S. L. Évora, onde foi descoberto pelos olheiros do Sporting, que o levaram para Alvalade com apenas 13 anos.
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Defesa esquerdo oriundo do S. L. Évora, onde foi descoberto pelos "olheiros" do Sporting, que o trouxeram para Alvalade quando ele tinha apenas 13 anos e já se destacava devido ao seu forte pontapé e a uma maturidade precoce.
  
A partir daí uma caminhada de 5 anos até se estrear, com apenas 18 anos, na primeira equipa do Sporting. Paulo Torres, na altura, era já apontado como o mais promissor lateral esquerdo, chegando a receber o epíteto de "novo Branco", um lateral esquerdo, internacional brasileiro, que passeava classe ao serviço do FC Porto. Tudo isto porque o "pé canhão" de Paulo Torres começava a ser conhecido.
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No Sporting tornou-se num  promissor lateral esquerdo, integrando a chamada "geração de ouro do futebol português" destacando-se nas Selecções orientadas por [[Carlos Queirós]], ao serviço das quais foi vice-campeão da Europa de sub-16, em 1988, vice-campeão da Europa de sub-18, em 1990, e Campeão Mundial de sub-20, em 1991, tendo sido considerado o terceiro melhor jogador desta competição realizada em Portugal, na qual foi o melhor marcador da Selecção portuguesa, ao apontar 3 golos, dois deles na marcação de grandes penalidades.
  
Porém, nunca se conseguiu impor no Clube, tendo alinhado posteriormente pelo Campomaiorense, Salamanca, Chaves, Leganés, Torreense, Penafiel e Imortal.
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Nessa altura já tinha realizado 12 jogos na equipa principal do Sporting, na qual foi lançado por [[Pedro Rocha]] quando tinha apenas 16 anos, estreando-se e logo como titular, no dia 1 de Novembro de 1988, num jogo da Taça de Portugal, em que o Sporting ganhou por 3-0 ao Almacilense.
  
Ao serviço da equipa principal do Sporting, entre 1988 e 1995, realizou 85 jogos, marcou 7 golos e ganhou uma Taça de Portugal.
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Apesar destes excelentes indicadores, acabou por jogar pouco nas suas três primeiras épocas como sénior, numa altura em que [[Leal]] tinha conquistado o lugar de lateral esquerdo, não só no Sporting, mas também na Selecção Nacional.
  
Paulo Torres foi vice-campeão da Europa de sub-16, em 1988, em Espanha, e vice-campeão da Europa de sub-18, em 1990, na Hungria. Ainda no fim da sua carreira como júnior sagrou-se Campeão Mundial de sub-20, em 1991, em Lisboa, pertencendo à denominada "geração de ouro" do nosso futebol. Paulo Torres, apesar de actuar como lateral esquerdo, foi o melhor marcador da Selecção nessa competição, apontando 3 golos, dois deles de grande penalidade. Foi 2 vezes internacional.
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Na temporada de [[1993/94]] conseguiu finalmente afirmar-se, primeiro com [[Bobby Robson]] e depois com [[Carlos Queirós]], mas seria curiosamente o Professor que o tinha lançado na Selecção A, que representou por duas vezes, que o afastaria da equipa, apostando na experiência do central [[Vujacic]]. Mesmo assim ainda participou na conquista da Taça de Portugal da época de [[1994/95]], no final da qual foi dispensado, quando totalizava 85 jogos ao serviço do Sporting, nos quais marcou 7 golos, fazendo uso do seu potente remate, muito útil principalmente na cobrança de livres.
  
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Prosseguiu então a sua carreira no Campomaiorense, antes de seguir para Espanha, onde participou na campanha que levou o Salamanca de João Alves de regresso à 1ª Liga espanhola, mas nunca jogou regularmente, entrando definitivamente na fase descendente de uma carreira que ficou muito aquém das expectativa, e que encerraria no Imortal da Albufeira com apenas 31 anos de idade.
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Arrancou então pata uma nova fase da sua vida desportiva, agora como treinador, tendo orientado já vários clubes das divisões secundárias do nosso País.
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[[Usuário:To-mane|To-mane]] 14h16min de 13 de Dezembro de 2009 (WET)
  
 
[[Categoria:Jogadores]]
 
[[Categoria:Jogadores]]

Revisão das 15h16min de 13 de dezembro de 2009

Dados de Paulo Torres Paulotorres.jpg
Nome Paulo Manuel Banha Torres
Nascimento 25 de Novembro de 1971
Naturalidade Évora - Portugal - 
Posição Lateral esquerdo
Escalão Época Clube Jogos Golos Titulos Internacionalizações
JUV JUN ESP OLI AA Golos
Iniciados 1985/86 Sporting
Juvenis 1986/87 Sporting Campeonato Nacional
Juvenis 1987/88 Sporting
Juniores 1988/89 Sporting 1 0
Juniores 1989/90 Sporting 11 0
1ª Divisão 1990/91 Sporting 2 0 Mundial Sub-20
1ª Divisão 1991/92 Sporting 8 0 2 0
1ª Divisão 1992/93 Sporting 13 2
1ª Divisão 1993/94 Sporting 43 5
1ª Divisão 1994/95 Sporting 7 0 Taça de Portugal
1ª Divisão 1995/96 Campomaiorense
Espanha (2ª) 1996/97 Salamanca
Espanha (1ª) 1997/98 Salamanca
Espanha (2ª) 1998/99 Rayo Vallecano
1ª Divisão 1998/99 D.Chaves
Espanha (2ª) 1999/00 Leganés
2ª B 2000/01 Torreense
Honra 2001/02 Penafiel
2ª B 2002/03 Imortal
Total = 85 7 10 33 24 2 0

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Defesa esquerdo oriundo do S. L. Évora, onde foi descoberto pelos "olheiros" do Sporting, que o trouxeram para Alvalade quando ele tinha apenas 13 anos e já se destacava devido ao seu forte pontapé e a uma maturidade precoce.

No Sporting tornou-se num promissor lateral esquerdo, integrando a chamada "geração de ouro do futebol português" destacando-se nas Selecções orientadas por Carlos Queirós, ao serviço das quais foi vice-campeão da Europa de sub-16, em 1988, vice-campeão da Europa de sub-18, em 1990, e Campeão Mundial de sub-20, em 1991, tendo sido considerado o terceiro melhor jogador desta competição realizada em Portugal, na qual foi o melhor marcador da Selecção portuguesa, ao apontar 3 golos, dois deles na marcação de grandes penalidades.

Nessa altura já tinha realizado 12 jogos na equipa principal do Sporting, na qual foi lançado por Pedro Rocha quando tinha apenas 16 anos, estreando-se e logo como titular, no dia 1 de Novembro de 1988, num jogo da Taça de Portugal, em que o Sporting ganhou por 3-0 ao Almacilense.

Apesar destes excelentes indicadores, acabou por jogar pouco nas suas três primeiras épocas como sénior, numa altura em que Leal tinha conquistado o lugar de lateral esquerdo, não só no Sporting, mas também na Selecção Nacional.

Na temporada de 1993/94 conseguiu finalmente afirmar-se, primeiro com Bobby Robson e depois com Carlos Queirós, mas seria curiosamente o Professor que o tinha lançado na Selecção A, que representou por duas vezes, que o afastaria da equipa, apostando na experiência do central Vujacic. Mesmo assim ainda participou na conquista da Taça de Portugal da época de 1994/95, no final da qual foi dispensado, quando totalizava 85 jogos ao serviço do Sporting, nos quais marcou 7 golos, fazendo uso do seu potente remate, muito útil principalmente na cobrança de livres.

Prosseguiu então a sua carreira no Campomaiorense, antes de seguir para Espanha, onde participou na campanha que levou o Salamanca de João Alves de regresso à 1ª Liga espanhola, mas nunca jogou regularmente, entrando definitivamente na fase descendente de uma carreira que ficou muito aquém das expectativa, e que encerraria no Imortal da Albufeira com apenas 31 anos de idade.

Arrancou então pata uma nova fase da sua vida desportiva, agora como treinador, tendo orientado já vários clubes das divisões secundárias do nosso País.

To-mane 14h16min de 13 de Dezembro de 2009 (WET)