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A época [[Basquetebol 1984/85|1984/85]] do [[Basquetebol]] leonino marcou o retorno da modalidade ao Sporting, após um interregno de dois anos [[O fim do basquetebol em 1982 |imposto]] pela Direcção do Clube. O objectivo da secção, liderada por [[Edgar Vital]] e a contar de novo com [[Vítor Salgado]] como director de pelouro, era subir à primeira divisão nacional o mais rapidamente possível. Para cumprir esse objectivo, era necessário ganhar a Zona Sul do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, visto que subiam dois clubes, um de cada zona.
 
A época [[Basquetebol 1984/85|1984/85]] do [[Basquetebol]] leonino marcou o retorno da modalidade ao Sporting, após um interregno de dois anos [[O fim do basquetebol em 1982 |imposto]] pela Direcção do Clube. O objectivo da secção, liderada por [[Edgar Vital]] e a contar de novo com [[Vítor Salgado]] como director de pelouro, era subir à primeira divisão nacional o mais rapidamente possível. Para cumprir esse objectivo, era necessário ganhar a Zona Sul do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, visto que subiam dois clubes, um de cada zona.
  
A subida à 2ª Divisão Nacional foi assegurada na última jornada. Era necessário ir ao Montijo ganhar, ou perder por menos de 22 pontos. O favorito era o Sporting, que tinha ganho os dois jogos da 1ª Fase bem como o jogo da 1ª volta da 2ª Fase no [[Pavilhão de Alvalade]], mas o resultado final foi uma vitória do Montijo, num jogo marcado pela violência dos adversários com complacência da arbitragem. Em qualquer dos casos, o objectivo prioritário tinha sido atingido.
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A subida à 2ª Divisão Nacional foi assegurada na última jornada. Era necessário ir ao Montijo ganhar, ou perder por menos de 22 pontos. O favorito era o Sporting, que tinha ganho os dois jogos da 1ª Fase bem como o jogo da 1ª volta da 2ª Fase no [[Pavilhão de Alvalade]], mas o resultado final foi uma vitória do Montijo por apenas um ponto, num jogo marcado pela violência dos adversários com complacência da arbitragem. Em qualquer dos casos, o objectivo prioritário tinha sido atingido.
  
 
Mas com esse objectivo vinha outro: ganhar o campeonato. A final realizou-se uma semana depois do fim da 2ª Fase, com um jogo disputado a 30 de Junho de 1985 em Almeirim contra o vencedor da Zona Norte, o F.C. Gaia. Mais uma vez, tal como durante toda a época, a massa associativa verde branca primou pela ausência. Os 5000 espectadores que assistiram a cada jogo da Fase Final que tinha dado ao Sporting o [[O Campeonato Nacional de Basquetebol de 1981/82|Campeonato Nacional de da 1ª Divisão em 1982]], tinham-se evaporado depois de dois anos de ausência da modalidade. E, em qualquer dos casos, uma final da 3ª Divisão não era normal para o Sporting. Era, no entanto, a final possível para o troféu possível.
 
Mas com esse objectivo vinha outro: ganhar o campeonato. A final realizou-se uma semana depois do fim da 2ª Fase, com um jogo disputado a 30 de Junho de 1985 em Almeirim contra o vencedor da Zona Norte, o F.C. Gaia. Mais uma vez, tal como durante toda a época, a massa associativa verde branca primou pela ausência. Os 5000 espectadores que assistiram a cada jogo da Fase Final que tinha dado ao Sporting o [[O Campeonato Nacional de Basquetebol de 1981/82|Campeonato Nacional de da 1ª Divisão em 1982]], tinham-se evaporado depois de dois anos de ausência da modalidade. E, em qualquer dos casos, uma final da 3ª Divisão não era normal para o Sporting. Era, no entanto, a final possível para o troféu possível.
  
E a conquista do troféu em disputa nunca esteve em causa. A superioridade leonina nunca esteve em causa, com o Sporting a ganhar por 127-85, com 23 lances livres convertidos em 37 tentados, e seis lançamentos de 3 pontos. Ao intervalo o Sporting ganhava por 59-44, e nem a desclassificação de [[Carlos Coelho]], [[Pedro Jorge]] e [[José Cordeiro]] por limite de faltas pessoais impediu a vitória.
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E a conquista do troféu em disputa nunca esteve em causa. A superioridade leonina foi clara, com o Sporting a ganhar por 127-85, com 23 lances livres convertidos em 37 tentados, e seis lançamentos de 3 pontos. Ao intervalo o Sporting ganhava por 59-44, e nem a desclassificação de [[Carlos Coelho]], [[Pedro Jorge (basquetebol)|Pedro Jorge]] e [[José Cordeiro]] por limite de faltas pessoais impediu a vitória.
  
 
No final do jogo, o director de pelouro [[Vítor Salgado]] disse: “Esta vitória do Sporting, no seu regresso ao basquetebol, é a prova provada de que quando nos rodeamos de elementos válidos e competentes, é meio caminho andado para o êxito, que acabou por nos sorrir, apesar da falta de apoio com que lutamos, partindo praticamente do zero; por tudo isto estou duplamente feliz.”. O treinador [[Nélson Serra]] declarou: “Estou muito feliz pelo título conquistado, não por mim, mas especialmente pelos jogadores de que dispus, pelo seu esforço, sacrifício e dedicação sem limites, para garantir em primeiro lugar a subida à segunda divisão nacional. Foram eles os grandes obreiros desta vitória.”. O capitão da equipa [[Ricardo Jazão]] disse “Estou imensamente feliz por conquistar mais um título para o Sporting.”. [[Edgar Vital]] declarou  “Esta foi a vitória do colectivismo”, enquanto que [[Carlos Sousa]] disse “Com o título hoje conquistado, demos um passo em frente para colocar o basquetebol leonino mais próximo do lugar a que tem direito, conseguindo-o exclusivamente com os Amigos do Basquetebol.”.
 
No final do jogo, o director de pelouro [[Vítor Salgado]] disse: “Esta vitória do Sporting, no seu regresso ao basquetebol, é a prova provada de que quando nos rodeamos de elementos válidos e competentes, é meio caminho andado para o êxito, que acabou por nos sorrir, apesar da falta de apoio com que lutamos, partindo praticamente do zero; por tudo isto estou duplamente feliz.”. O treinador [[Nélson Serra]] declarou: “Estou muito feliz pelo título conquistado, não por mim, mas especialmente pelos jogadores de que dispus, pelo seu esforço, sacrifício e dedicação sem limites, para garantir em primeiro lugar a subida à segunda divisão nacional. Foram eles os grandes obreiros desta vitória.”. O capitão da equipa [[Ricardo Jazão]] disse “Estou imensamente feliz por conquistar mais um título para o Sporting.”. [[Edgar Vital]] declarou  “Esta foi a vitória do colectivismo”, enquanto que [[Carlos Sousa]] disse “Com o título hoje conquistado, demos um passo em frente para colocar o basquetebol leonino mais próximo do lugar a que tem direito, conseguindo-o exclusivamente com os Amigos do Basquetebol.”.
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Ficha de jogo: [[1985-06-30 SPORTING - F.C. Gaia (basquetebol) ]]
 
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[[Categoria: Momentos Desportivos]]
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[[Categoria: Momentos Desportivos do Basquetebol]]

Edição atual desde as 08h48min de 27 de fevereiro de 2016

Campeões

A época 1984/85 do Basquetebol leonino marcou o retorno da modalidade ao Sporting, após um interregno de dois anos imposto pela Direcção do Clube. O objectivo da secção, liderada por Edgar Vital e a contar de novo com Vítor Salgado como director de pelouro, era subir à primeira divisão nacional o mais rapidamente possível. Para cumprir esse objectivo, era necessário ganhar a Zona Sul do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, visto que subiam dois clubes, um de cada zona.

A subida à 2ª Divisão Nacional foi assegurada na última jornada. Era necessário ir ao Montijo ganhar, ou perder por menos de 22 pontos. O favorito era o Sporting, que tinha ganho os dois jogos da 1ª Fase bem como o jogo da 1ª volta da 2ª Fase no Pavilhão de Alvalade, mas o resultado final foi uma vitória do Montijo por apenas um ponto, num jogo marcado pela violência dos adversários com complacência da arbitragem. Em qualquer dos casos, o objectivo prioritário tinha sido atingido.

Mas com esse objectivo vinha outro: ganhar o campeonato. A final realizou-se uma semana depois do fim da 2ª Fase, com um jogo disputado a 30 de Junho de 1985 em Almeirim contra o vencedor da Zona Norte, o F.C. Gaia. Mais uma vez, tal como durante toda a época, a massa associativa verde branca primou pela ausência. Os 5000 espectadores que assistiram a cada jogo da Fase Final que tinha dado ao Sporting o Campeonato Nacional de da 1ª Divisão em 1982, tinham-se evaporado depois de dois anos de ausência da modalidade. E, em qualquer dos casos, uma final da 3ª Divisão não era normal para o Sporting. Era, no entanto, a final possível para o troféu possível.

E a conquista do troféu em disputa nunca esteve em causa. A superioridade leonina foi clara, com o Sporting a ganhar por 127-85, com 23 lances livres convertidos em 37 tentados, e seis lançamentos de 3 pontos. Ao intervalo o Sporting ganhava por 59-44, e nem a desclassificação de Carlos Coelho, Pedro Jorge e José Cordeiro por limite de faltas pessoais impediu a vitória.

No final do jogo, o director de pelouro Vítor Salgado disse: “Esta vitória do Sporting, no seu regresso ao basquetebol, é a prova provada de que quando nos rodeamos de elementos válidos e competentes, é meio caminho andado para o êxito, que acabou por nos sorrir, apesar da falta de apoio com que lutamos, partindo praticamente do zero; por tudo isto estou duplamente feliz.”. O treinador Nélson Serra declarou: “Estou muito feliz pelo título conquistado, não por mim, mas especialmente pelos jogadores de que dispus, pelo seu esforço, sacrifício e dedicação sem limites, para garantir em primeiro lugar a subida à segunda divisão nacional. Foram eles os grandes obreiros desta vitória.”. O capitão da equipa Ricardo Jazão disse “Estou imensamente feliz por conquistar mais um título para o Sporting.”. Edgar Vital declarou “Esta foi a vitória do colectivismo”, enquanto que Carlos Sousa disse “Com o título hoje conquistado, demos um passo em frente para colocar o basquetebol leonino mais próximo do lugar a que tem direito, conseguindo-o exclusivamente com os Amigos do Basquetebol.”.

Ver também

Ficha de jogo: 1985-06-30 SPORTING - F.C. Gaia (basquetebol)