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José Alfredo Parreira Holtreman Roquete, nasceu em Lisboa a 22 de Setembro de 1936.
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Empresário licenciado em Economia, tri-neto do [[Visconde de Alvalade]] e neto de [[José Alvalade]], foi o mentor do chamado “Projecto Roquete” que visava a modernização do Clube, através da profissionalização da sua gestão e da rentabilização do seu património, um ciclo que se iniciou em 1995 com José Roquete como Presidente do Concelho Fiscal.
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Empresário licenciado em Economia, tri-neto do [[Visconde de Alvalade]] e neto de [[José Alvalade]], foi admitido como sócio do [[Sporting Clube de Portugal]] em Janeiro de 1960, numa altura que tinha acabado de se fixar em Lisboa, depois de ter vivido no Porto desde os seus 2 anos de idade.  
  
Assumiu a Presidência do Clube 11 de Abril de 1996 e durante o seu mandato criou uma Sociedade Desportiva de Futebol - SAD, admitida na Bolsa em 1998, iniciou todo o processo de idealização e construção de um estádio de nova geração, ao nível dos melhores do mundo, que veio a ser inaugurado em 6 de Agosto de 2003 e em torno do qual cresceu entretanto o Complexo Alvalade XXI, com o Edifício Visconde de Alvalade, que alberga a maioria dos serviços do Clube e respectivas empresas; O Edifício Multidesportivo; O Alvaláxia, um centro comercial; Uma Clínica Médica; Um Health Club; Um Centro de Dia e o Mundo Sporting, o novo museu do Clube.  
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Teve a sua primeira experiência como dirigente do Clube, quando foi vice-presidente nas primeiras Gerências de [[João Rocha]], com quem planeou o primeiro projeto de um clube-empresa em Portugal, um plano que abortaria na sequência da revolução de Abril de 1974.
  
A 14 de Maio de 2000 viveu o ponto mais alto do seu consulado, quando o Sporting ao ganhar por 4-0 no Campo do Salgueiros se sagrou Campeão Nacional de futebol pela 17ª vez, quebrando assim um longo jejum de 18 anos sem ganhar o campeonato.  
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Entre 1981 e 1985 foi Presidente da Federação Portuguesa de Golfe, modalidade de que era um dedicado praticante.
  
Poucos meses depois entrou em ruptura com Luís Duque, outro dos grandes obreiros do título de 2000, e demitiu-se, assistindo assim já desligado do Sporting, às inaugurações daqueles que são os dois grandes ícones do seu “Projecto”: A Academia Sporting em Alcochete, inaugurada em Junho de 2002 e o novo Estádio José Alvalade inaugurado em Agosto de 2003.
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Foi o mentor do chamado “[[Projecto Roquete]]” que visava a modernização do Clube, através da profissionalização da sua gestão e da rentabilização do seu património, [[O arranque do Projecto Roquete|um ciclo que se iniciou em 1995]] com José Roquete como Presidente do [[Conselho Fiscal]], porque não se queria envolver diretamente no mundo do futebol, por não se considerar preparado nem vocacionado para tal.
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Assumiu a Presidência do Clube a 11 de Abril de 1996 por cooptação, na sequência da saída de [[Santana Lopes]], o Presidente que ele tinha escolhido, mas que faltara ao prometido, não resistindo ao apelo da política.
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Seria reconduzido na Presidência, na sequência da [[O arranque do Projecto Roquete|Assembleia-Geral eleitoral realizada em 25 de Outubro de 1996]], na qual não teve oposição.
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Começou por realizar o VII Congresso Leonino que ocorreu em Lisboa de 28 a 30 de Junho de 1996 e um mês depois foram aprovados os décimos primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal, onde são reconhecidas as organizações [[Os Cinquentenários]], [[Grupo Stromp]] e [[Leões de Portugal]], enquanto o [[Conselho Leonino]] é alargado e são lhe devolvidas algumas competências, para além de ser autorizada a participação do Clube em Sociedades comerciais e desportivas.
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Durante o seu mandato, criou a Sociedade Anónima Desportiva de Futebol (SAD), admitida na Bolsa em 1998, iniciando assim uma nova era no futebol português, da qual o Sporting foi a locomotiva e José Roquete o condutor.
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Iniciou também o processo de idealização e construção de um estádio da nova geração, ao nível dos melhores do mundo, em torno do qual seria criado o [[Complexo Alvalade XXI]] composto pelo Edifício Visconde de Alvalade, que alberga a maioria dos serviços do Clube e respetivas empresas; edifício Multidesportivo; o cento comercial Alvaláxia; clínica médica; ''health club''; um Centro de Dia; e o [[Mundo Sporting]], o novo museu do Clube.
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Assim foi convocada uma [[A crise de 1999|Assembleia-Geral eleitoral extraordinária]], para o dia 5 de Novembro de 1999, onde mais uma vez José Roquete não teve oposição, mas conseguiu reforçar a sua posição através da presença de 6436 sócios do [[Sporting Clube de Portugal]] que responderam ao seu apelo para uma presença massiva.
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A 14 de Maio de 2000 viveu o ponto mais alto do seu consulado, quando o Sporting ao ganhar por 4-0 no Campo do Salgueiros se sagrou Campeão Nacional de futebol pela 17ª vez, quebrando assim um longo jejum de 18 anos sem ganhar o campeonato, mas já antes tinha festejado a conquista de uma Supertaça, que teve o seu epilogo numa Finalíssima disputada em Paris.
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Poucos meses depois [[A crise de 2000|entrou em rutura com Luís Duque]], outro dos grandes obreiros do título de 2000, e demitiu-se, sendo substituído pelo seu vice [[Dias da Cunha]].
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Assistiu assim já desligado do Sporting às inaugurações daqueles que são os dois grandes ícones do seu “Projecto”: a [[Academia Sporting]] em Alcochete, inaugurada a 21 de Junho de 2002, e o novo Estádio José Alvalade integrado no [[Complexo Alvalade XXI]], inaugurado a 6 de Agosto de 2003.
  
 
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Esta página é sobre o Presidente José Roquette. Se procura o sócio fundador José Roquette, consulte José Ferreira Roquette.
Dados de José Roquete Jose Roquete.jpg
Nome José Alfredo Parreira Holtreman Roquete
Nascimento 22 de Setembro de 1936
Naturalidade Lisboa - Portugal
Posição Presidente

Empresário licenciado em Economia, tri-neto do Visconde de Alvalade e neto de José Alvalade, foi admitido como sócio do Sporting Clube de Portugal em Janeiro de 1960, numa altura que tinha acabado de se fixar em Lisboa, depois de ter vivido no Porto desde os seus 2 anos de idade.

Teve a sua primeira experiência como dirigente do Clube, quando foi vice-presidente nas primeiras Gerências de João Rocha, com quem planeou o primeiro projeto de um clube-empresa em Portugal, um plano que abortaria na sequência da revolução de Abril de 1974.

Entre 1981 e 1985 foi Presidente da Federação Portuguesa de Golfe, modalidade de que era um dedicado praticante.

Foi o mentor do chamado “Projecto Roquete” que visava a modernização do Clube, através da profissionalização da sua gestão e da rentabilização do seu património, um ciclo que se iniciou em 1995 com José Roquete como Presidente do Conselho Fiscal, porque não se queria envolver diretamente no mundo do futebol, por não se considerar preparado nem vocacionado para tal.

Assumiu a Presidência do Clube a 11 de Abril de 1996 por cooptação, na sequência da saída de Santana Lopes, o Presidente que ele tinha escolhido, mas que faltara ao prometido, não resistindo ao apelo da política.

Seria reconduzido na Presidência, na sequência da Assembleia-Geral eleitoral realizada em 25 de Outubro de 1996, na qual não teve oposição.

Começou por realizar o VII Congresso Leonino que ocorreu em Lisboa de 28 a 30 de Junho de 1996 e um mês depois foram aprovados os décimos primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal, onde são reconhecidas as organizações Os Cinquentenários, Grupo Stromp e Leões de Portugal, enquanto o Conselho Leonino é alargado e são lhe devolvidas algumas competências, para além de ser autorizada a participação do Clube em Sociedades comerciais e desportivas.

Durante o seu mandato, criou a Sociedade Anónima Desportiva de Futebol (SAD), admitida na Bolsa em 1998, iniciando assim uma nova era no futebol português, da qual o Sporting foi a locomotiva e José Roquete o condutor.

Iniciou também o processo de idealização e construção de um estádio da nova geração, ao nível dos melhores do mundo, em torno do qual seria criado o Complexo Alvalade XXI composto pelo Edifício Visconde de Alvalade, que alberga a maioria dos serviços do Clube e respetivas empresas; edifício Multidesportivo; o cento comercial Alvaláxia; clínica médica; health club; um Centro de Dia; e o Mundo Sporting, o novo museu do Clube.

Em 12 de Fevereiro de 1999, foi reeleito Presidente Sporting Clube de Portugal, concorrendo novamente sem oposição, mas poucos meses depois demitiu-se, após ter sido "apertado" por alguns sócios e elementos da Juventude Leonina, depois de um jogo em que o Sporting empatou em Alvalade com o Estrela da Amadora, uma situação que José Roquete considerou intolerável e incompatível com a tradição e valores históricos do Clube.

Assim foi convocada uma Assembleia-Geral eleitoral extraordinária, para o dia 5 de Novembro de 1999, onde mais uma vez José Roquete não teve oposição, mas conseguiu reforçar a sua posição através da presença de 6436 sócios do Sporting Clube de Portugal que responderam ao seu apelo para uma presença massiva.

A 14 de Maio de 2000 viveu o ponto mais alto do seu consulado, quando o Sporting ao ganhar por 4-0 no Campo do Salgueiros se sagrou Campeão Nacional de futebol pela 17ª vez, quebrando assim um longo jejum de 18 anos sem ganhar o campeonato, mas já antes tinha festejado a conquista de uma Supertaça, que teve o seu epilogo numa Finalíssima disputada em Paris.

Poucos meses depois entrou em rutura com Luís Duque, outro dos grandes obreiros do título de 2000, e demitiu-se, sendo substituído pelo seu vice Dias da Cunha.

Assistiu assim já desligado do Sporting às inaugurações daqueles que são os dois grandes ícones do seu “Projecto”: a Academia Sporting em Alcochete, inaugurada a 21 de Junho de 2002, e o novo Estádio José Alvalade integrado no Complexo Alvalade XXI, inaugurado a 6 de Agosto de 2003.

To-mane 16:14, 9 Julho 2008 (WEST)