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Esta página é sobre o treinador Couceiro. Se procura o defesa Couceiro, consulte Bento Couceiro.
Dados de José Couceiro Zecouceiro.jpgCouceiro.jpg
Nome José Júlio de Carvalho Peyroteo Martins Couceiro
Nascimento 4 de Outubro de 1962
Naturalidade Lisboa - Portugal
Posição Dirigente e Treinador
Escalão Época Clube Obs. Jogos V E D Titulos
Honra 2002/03 Alverca
1ª Divisão 2003/04 Alverca
1ª Divisão 2004/05 Vit. Setúbal
1ª Divisão 2004/05 FC Porto
1ª Divisão 2005/06 Belenenses
Sub-21 2005/06 FPF
2006/07
2007/08
1ª Divisão 2008/09 Kaunas
Selecção A 2008/09 Lituânia
1ª Divisão 2009/10 Gaziantepspor
1ª Divisão 2010/11 Gaziantepspor
1ª Liga 2010/11 SPORTING 10 4 3 3
1ª Divisão 2011/12 Lokomotiv de Moscovo
2012/13
1ª Divisão 2013/14 Vit. Setúbal
1ª Divisão 2014/15 Estoril
2015/16
1ª Divisão 2016/17 Vit. Setúbal
1ª Divisão 2017/18 Vit. Setúbal
Total = 10 4 3 3

Sobrinho-neto de Peyroteo, o maior goleador da história do futebol português, José Couceiro fez uma modesta carreira de futebolista, jogando como defesa nas camadas jovens do Belenenses e do Sporting, e em clubes das divisões secundarias nacionais, como Montijo, Barreirense, Atlético, Torrense, Oriental e Estrela da Amadora, mas não abandonou os estudos, tendo chegado ao terceiro ano do curso de Economia e mais tarde fez uma pós-graduação em Direito Desportivo.

O seu nome começou a ser conhecido quando assumiu a presidência do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, dando uma nova dinâmica a um sector até aí praticamente parado.

Em Dezembro de 1997 assumiu o comando do futebol do Sporting, numa altura em que a SAD tinha acabado de contratar o seu 4º treinador da temporada. A escolha recaiu em Carlos Manuel, um jovem técnico que estava em grande destaque no Salgueiros, donde também vieram na altura os jogadores Renato e Leão.

Mais tarde seriam também contratados Ivo Damas por 200 mil contos (cerca de 1 milhão de euros) ao Maia e Edmílson por 700 mil contos (cerca de 3,5 milhões de euros) ao PSG, enquanto outros eram dispensados, ao mesmo tempo que foram recuperados alguns jogadores que estavam afastados e outros emprestados.

De resto esta era uma aposta na juventude e na renovação, mas os resultados foram muito fracos. O Sporting apenas conseguiu o apuramento para a Taça UEFA na última jornada de um Campeonato, em que terminou no 4º lugar, e a remodelação do plantel proposta por Carlos Manuel não foi aprovada, sendo o treinador dispensado no final da temporada.

Daí para a frente José Couceiro perdeu influencia no futebol leonino. Ainda terá participado na preparação da época de 1998/99, mas passou ao lado da construção do novo plantel, e pouco tempo depois abandonou o Sporting

Alverca foi a sua próxima paragem, primeiro como administrador, e depois como treinador, estreando-se na época de 2002/03, logo com uma subida à 1ª Divisão, numa altura em que tinha como treinador adjunto, José Limaque o viria a substituir após a descida de divisão do clube ribatejano.

Em 2004/05 passou a orientar o Vitória de Setúbal, onde depois de um excelente arranque de temporada, foi contratado pelo FC Porto, para ser o 3º treinador do clube, numa temporada atípica para os lados do Dragão, não conseguindo melhor do que o 2º lugar no Campeonato.

Seguiram-se o Belenenses, onde também não foi feliz, e Selecção Nacional de Esperanças, que orientou no Europeu de 2006, até iniciar a suas primeiras aventuras no estrangeiro, primeiro na Lituânia onde foi Seleccionador Nacional e treinou o Kaunas, e depois na Turquia, comandando o Gaziantepspor.

Pelo meio foi membro do Conselho Superior do Desporto, consultor de um fundo de investimento de jogadores, e chegou a ser também, comentador televisivo.

Em Dezembro de 2010 foi anunciado como o novo Director Geral do Sporting, regressando a Alvalade com outra bagagem, e com a missão de supervisionar todo o futebol do Clube, passando a reportar directamente à Administração da SAD, ficando assim acima do Director Desportivo, Costinha, e do Director da Academia, Pedro Mil Homens.

No entanto pouco tempo depois o Presidente José Eduardo Bettencourt demitiu-se na sequência de uma serie de maus resultados da equipa de futebol, que levaram ainda ao despedimento do Director Desportivo Costinha e mais tarde do treinador Paulo Sérgio.

Assim no dia 26 de Fevereiro de 2011, exactamente a um mês das eleições marcadas para Março, José Couceiro foi "obrigado" a assumir a posição de treinador, tendo por missão imediata comandar a equipa pelo menos até à chegada do novo Presidente.

Durante a campanha eleitoral em curso foi elogiado por todos os candidatos, que garantiram que seria ele a levar a equipa até ao final da época em curso, tarefa que desempenhou, cumprindo o objectivo de segurar o 3º lugar.

Após um período de indefinição, em que o seu nome chegou a ser apontado como o próximo responsável máximo pela Academia Sporting, não chegou a acordo com o Clube, que em 9 de Junho de 2011, oficializou a rescisão do contrato que mantinha com José Couceiro, por mútuo acordo entre as partes, destacando o profissionalismo e os serviços por ele prestados.

Em Julho de 2011 foi contratado pelo Lokomotiv de Moscovo, mas no final da temporada foi dispensado, por não ter atingido os objectivos traçados pelo clube russo, que passavam pelo apuramento para uma competição europeia.

Em Fevereiro de 2013 o seu nome começou a ser ventilado como possível candidato à Presidência do Sporting Clube de Portugal, na sequência da grave crise que o Clube atravessava, e de facto José Couceiro resolveu avançar em cima da hora, sendo apontado como o candidato mais próximo da linha da continuidade, mas perdeu essas eleições para Bruno de Carvalho.

Poucos meses depois, em Setembro, regressou à sua actividade como treinador, no Vitória de Setúbal, onde fez uma boa época, no final da qual foi o eleito para suceder a Marco Silva no Estoril, que tinha acabado de fazer duas grandes temporadas sob o comando do novo treinador do Sporting Clube de Portugal. A época não lhe correu como esperava e em Março de 2015 foi despedido.

Depois de um ano de inatividade regressou ao Vitória de Setúbal, onde esteve duas épocas no final das quais resolveu sair, afirmando estar cansado das dificuldades que o clube atravessava.

Em Julho de 2018 a Federação Portuguesa de Futebol oficializou a contratação de José Couceiro como Diretor Técnico Nacional, entregando-lhe a supervisão das Seleções Nacionais da Formação.

To-mane 12h43min de 28 de Dezembro de 2010 (WET)