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Carlos Cecílio Nunes Góis Mota
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Fez parte do Conselho Geral, órgão que presidiu entre 1963 e 1965 e de que foi considerado membro vitalício.
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Foi admitido como sócio do [[Sporting Clube de Portugal]] em 20 de Dezembro de 1934 e enquanto dirigente começou por ser Vogal nas Direcções presididas por [[Joaquim Oliveira Duarte]], entre 15 de Agosto de 1938 e 14 de Agosto de 1940.
  
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Foi Presidente do Sporting entre Janeiro de 1953 e Janeiro de 1957.
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Foi durante o seu mandato que o Sporting conquistou os dois Campeonatos que fecharam o até aí inédito tetra, ao quais somou uma Taça de Portugal.
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Nessa altura foi também publicado o livro "50 anos ao serviço do Desporto e da Pátria", que constitui um documento único sobre a história do primeiro meio século de vida do [[Sporting Clube de Portugal]], e adoptado o lema do Clube "Esforço, Dedicação, Devoção e Glória!"
  
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Faleceu em 25 de Janeiro de 1973.
  
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Edição atual desde as 16h03min de 17 de dezembro de 2021

Dados de Góis Mota Goismota.jpg
Nome Carlos Cecílio Nunes Góis Mota
Nascimento
Naturalidade Portugal
Posição Presidente

Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, Góis Mota foi um destacado membro do regime da época, tendo ocupado os cargos de Procurador Geral da Republica, Comandante e Secretário-Geral da Legião Portuguesa.

Foi admitido como sócio do Sporting Clube de Portugal em 20 de Dezembro de 1934 e enquanto dirigente começou por ser Vogal nas Direcções presididas por Joaquim Oliveira Duarte, entre 15 de Agosto de 1938 e 14 de Agosto de 1940.

Regressou à Direcção em 19 de Janeiro de 1946, como Vice-presidente de Ribeiro Ferreira, funções que desempenhou durante sete anos, até 23 Janeiro de 1953, altura em foi eleito Presidente do Sporting Clube de Portugal, tomando posse no mês seguinte, para dar continuidade àquele que foi o período de ouro do Futebol leonino.

Liderou o Clube durante quatro gerências, até 31 de Janeiro de 1957, altura em que foi substituído pelo seu vice-presidente Cazal Ribeiro, e foi durante o seu mandato que o Sporting conquistou os dois Campeonatos que fecharam o até aí inédito tetra campeonato de futebol, ao quais somou uma Taça de Portugal, para além de se ter estreado na Taça dos Campeões Europeus e de se sagrar pela primeira vez Campeão Nacional de Basquetebol e de Voleibol.

Mas a sua grande obra foi sem dúvida o Estádio José Alvalade, construído e inaugurado no seu consulado, e ao qual ficará eternamente ligado como o grande dinamizador da concretização deste sonho de todos os sportinguistas realizado em plenos festejos das Bodas de Ouro do Clube, celebradas com um vasto conjunto de actividades e de uma forma nunca antes vista em Portugal.

Nessa altura foi também publicado o livro "50 anos ao serviço do Desporto e da Pátria", que constitui um documento único sobre a história do primeiro meio século de vida do Sporting Clube de Portugal, e adoptado o lema do Clube "Esforço, Dedicação, Devoção e Glória!"

Na sua gerência deu particular atenção às Filiais e Delegações espalhadas pelo Continente, Ilhas e Ultramar, tendo o Sporting realizado digressões a África e ao Brasil, onde Góis Mota enquanto Presidente do Clube, foi condecorado pelo Presidente da Republica deste país, com a Ordem do Cruzeiro do Sul.

Foi declarado Sócio de Mérito do Sporting Clube de Portugal e integrou também o Conselho Geral, órgão que presidiu entre 1963 e 1965, e do qual foi considerado membro vitalício.

Entre 10 de Maio de 1963 e 25 de Maio de 1965 foi Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, tendo-se afastado quando o Clube atravessava uma crise directiva, alegando motivos da sua vida particular.

Fez parte do primeiro Conselho Leonino.

Faleceu em 25 de Janeiro de 1973.

Em 2001 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Saudade.

To-mane 11h19min de 28 de Setembro de 2008 (UTC)