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Dados de Carlos Queirós Carlosqueiros.jpg
Nome Carlos Manuel Brito Leal Queirós
Nascimento 1 de Março de 1953
Naturalidade Nampula - Moçambique - 
Posição Treinador
Escalão Época Clube Jogos V E D Titulos
Infantis 1981/82 SL Olivais
Iniciados 1982/83 Belenenses
Seniores 1983/84 Estoril (Adjunto)
Juniores 1984/85 FPF (Adjunto)
Juniores 1985/86 FPF (Adjunto)
Juniores 1986/87 FPF (Adjunto)
Juniores 1987/88 FPF
Juniores 1988/89 FPF Mundial de Juniores
Europeu de Juvenis
Juniores 1989/90 FPF
Juniores 1990/91 FPF Mundial de Juniores
Seniores 1991/92 FPF
Seniores 1992/93 FPF
Seniores 1993/94 FPF
Seniores 1993/94 Sporting 30 19 6 5
Seniores 1994/95 Sporting 42 29 9 4 Taça de Portugal
Seniores 1995/96 Sporting 32 19 8 5 Supertaça
Seniores 1996 NY/NJ MetroStars
Seniores 1997 Nagoya Grampus Eight
Seniores 1998/99 Emirados Árabes Unidos
Seniores 2000 África do Sul
Seniores 2001 África do Sul
Seniores 2002 África do Sul
Seniores 2002/03 Manchester United (Ajunto) FA Community Shield
Premier League
Seniores 2002/03 Real Madrid Supertaça
Seniores 2003/04
Seniores 2004/05 Manchester United (Ajunto)
Seniores 2005/06 Manchester United (Ajunto) League Cup
Seniores 2006/07 Manchester United (Ajunto) Premier League
Seniores 2007/08 Manchester United (Ajunto) FA Community Shield
Premier League
Liga dos Campeões
Seniores 2008/09 FPF
Seniores 2009/10 FPF
Total = 104 67 23 14

Carlos Queirós nasceu em Moçambique onde foi guarda-redes dos juniores do Ferroviário.

Regressou a Portugal após o 25 de Abril e ingressou no Instituto Superior de Educação Física de Lisboa, onde se licenciou.

Começou por trabalhar nas camadas jovens do S.L.Olivais e do Belenenses, até que em 1984, foi convidado para integrar a equipa técnica de Mário Wilson no Estoril Praia, e foi aí que conheceu José Augusto que o levou para a FPF onde era o Seleccionador Nacional de Juniores.

Chegou à Federação Portuguesa de Futebol para trabalhar nas camadas jovens e depressa revolucionou o futebol português nessa área, tornando-o competitivo e ganhador, e mudando a mentalidade dos jogadores, através de um trabalho profundo e cientifico.

Contribuiu então para muitos sucessos das nossas selecções mais jovens, com destaque para as conquistas dos Mundiais de Juniores em 1989 e 1991 e do Europeu de Juvenis de 1989, ao mesmo tempo que lançava a chamada "Geração de Ouro" do futebol português, onde se destacaram jogadores como Figo, Rui Costa, Paulo Sousa, João Pinto, Fernando Couto, Vítor Baía, entre muitos outros.

Os efeitos desta revolução de métodos de trabalho, depressa se fizeram sentir na Selecção principal, onde nada voltou a ser como dantes e os apuramentos para as fases finais dos grandes torneios, deixaram de ser excepções e passaram a ser a regra.

Em 1991 foi promovido a Seleccionador Nacional começando então a lançar os "seus meninos" na selecção principal, mas Portugal falhou as qualificações para o Europeu de 1992 e para Mundial de 1994, e após a derrota fatal com a Itália, Queirós afirmou que era necessário limpar as porcarias da FPF, e acabou despedido.

Poucas semanas depois foi contratado por Sousa Cintra, que para isso despediu Bobby Robson perante alguma surpresa geral, pois o Sporting estava bem colocado no Campeonato, embora já tivesse sido eliminado da Taça UEFA pelo modesto Casino Salzburg.

Iniciou então um ciclo de dois anos no Sporting, conseguindo pôr a equipa a jogar um grande futebol, mas voltou a falhar na hora H quando a equipa perdeu com o Benfica em Alvalade por 3-6, no jogo que decidia o Campeonato e ao qual ficará eternamente ligado, devido à muito discutida substituição de Paulo Torres por António Pacheco.

Na época seguinte ganhou a Taça de Portugal, o que já não acontecia no Sporting há 13 anos, pondo assim fim ao mais longo jejum de títulos da história do Clube, que durou seis temporadas, mas voltou a falhar no Campeonato, apesar do grande investimento por ele promovido no reforço da equipa.

Carlos Queirós já tinha afirmado que sairia do Sporting após a Final da Taça, mas de repente o recém eleito Presidente Santana Lopes foi busca-lo ao Porto, onde anunciou com pompa e circunstância a renovação do contrato com o Professor. No entanto seria despedido poucos meses depois pelo mesmo Santana Lopes, com o qual nunca esteve totalmente em sintonia, sendo posteriormente substituído por Octávio Machado que viria a concretizar a conquista da Supertaça por ele iniciada.

Prosseguiu então a sua carreira nos Estados Unidos, Japão, Emirados Árabes Unidos e África do Sul, países onde o seu prestigio se mantinha em alta, tendo conseguido qualificar a Selecção sul africana para o Mundial de 2002, mas devido a divergências com alguns dirigentes, abandonou o cargo de seleccionador antes da fase final da competição realizada na Coreia e no Japão.

Em 2002 foi convidado por Sir Alex Ferguson para ser o treinador de campo do Manchester United, onde contribuiu para a conquista de inúmeros títulos, com natural destaque para a Liga dos Campeões de 2008.

Este ciclo "inglês" foi interrompido na temporada de 2003/04, altura em que não resistiu ao apelo de Florentino Perez, para ir treinar os "galácticos" do Real Madrid, onde apenas ganhou uma Supertaça, acabando por ser engolido pelos desequilíbrios de um plantel cheio de estrelas, mas sem "carregadores de piano" e com muitos "pavones"

Em 2008 regressou à Selecção Nacional para substituir Scolari, de quem recebeu uma pesada herança, naquilo que é mais um grande desafio para a sua carreira.

To-mane 17h01min de 11 de Setembro de 2008 (UTC)