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Ainda em 1996 esteve presente nos Campeonatos da Europa de Pista Coberta que se disputaram em Estocolmo, onde não passou das qualificações e nos  Campeonatos Ibero-Americanos que se disputaram em Medellin, onde conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto e a de Bronze no Salto em Comprimento, em ambos os casos com novos Recordes Nacionais.
 
Ainda em 1996 esteve presente nos Campeonatos da Europa de Pista Coberta que se disputaram em Estocolmo, onde não passou das qualificações e nos  Campeonatos Ibero-Americanos que se disputaram em Medellin, onde conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto e a de Bronze no Salto em Comprimento, em ambos os casos com novos Recordes Nacionais.
  
Na pista coberta, já em 1995 se tornara Recordista Nacional do Triplo Salto com 16,33m, e batera por 3 vezes o Recorde Nacional do Salto em Comprimento levando-o até aos 7,55m. Viria a melhorar estas marcas no ano seguinte, no Comprimento por quatro vezes, até fixar o Recorde em 7,74m e no Triplo por duas vezes, fixando o Recorde em 16,59m.
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Na pista coberta, já em 1995 se tornara Recordista Nacional do Triplo Salto com 16,33m, e batera por 3 vezes o Recorde Nacional do Salto em Comprimento levando-o até aos 7,55m. Viria a melhorar estas marcas no ano seguinte, no Comprimento por quatro vezes, até fixar o Recorde em 7,74m e no Triplo por duas vezes, levando o Recorde até aos 16,59m.
  
 
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Posteriormente assinou pelo Bairro dos Anjos, ao mesmo tempo que se inscrevia na equipa de saltos da Universidade de Oviedo, em Espanha, onde passou a contar com Juan José Azpeitia como técnico, tendo então no ano de 2005 conquistado o seu último título de Campeão de Portugal, que era também o seu 5º no Triplo Salto em pista coberta.
 
Posteriormente assinou pelo Bairro dos Anjos, ao mesmo tempo que se inscrevia na equipa de saltos da Universidade de Oviedo, em Espanha, onde passou a contar com Juan José Azpeitia como técnico, tendo então no ano de 2005 conquistado o seu último título de Campeão de Portugal, que era também o seu 5º no Triplo Salto em pista coberta.
  
No ano seguinte ingressou no Benfica mas nunca mais conseguiu grandes resultados, acabando por se retirar até 2009, altura em que após 3 anos de ausência da competição, Carlos Calado regressou à actividade com a camisola do Sporting, Clube onde viria a terminar a sua brilhante mas muito irregular carreira de atleta.
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No ano seguinte ingressou no Benfica mas nunca mais conseguiu resultados dignos de registo, acabando por se retirar queixando-se de incumprimento do contrato pela parte do clube
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Em 2009 já com 33 anos de idade e após 3 anos de ausência da competição, durante os quais chegou a ser treinador da Casa Benfica de Alcobaça, Carlos Calado regressou à actividade com a camisola do Sporting, Clube onde viria a terminar a sua brilhante mas muito irregular carreira de atleta.
  
 
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Revisão das 18h44min de 27 de dezembro de 2013

Esta página é sobre o velocista e saltador Carlos Calado. Se procura o velocista Carlos Calado, consulte Carlos Calado (velocista).
Dados de Carlos Calado Carlos Calado.jpg
Nome Carlos Nuno Tavares Calado
Nascimento 5 de Outubro de 1975
Naturalidade Alcanena - Portugal - 
Posição Atleta (saltos e velocidade)

Carlos Calado iniciou-se no Atletismo no corta-mato escolar em Alcanena, mas foi nos saltos que começou a dar nas vistas, quando já era atleta do Clube de Natação de Rio Maior, sagrando-se Campeão Nacional Júnior no Triplo Salto e no Salto em Comprimento.

Em 1993 participou no Campeonato da Europa de Juniores, obtendo o 12º lugar no Triplo Salto e no ano seguinte foi o melhor português no Mundial de Juniores disputado em Lisboa, ao classificar-se no 6º lugar no Triplo Salto e no 8º lugar no Salto em Comprimento, numa época em que estabeleceu novos Recordes Nacionais Juniores nessas duas especialidades, com as marcas de 16,09m no Triplo e 7,51m no Comprimento.

Nesse mesmo ano conquistou os seus primeiros títulos de Campeão de Portugal, vencendo os concursos do Salto em Comprimento e do Triplo Salto e, estreou-se nos Campeonatos Ibero-Americanos, concluindo a prova do Salto em Comprimento no 5º lugar.

A partir de 1995 passou a ser treinado pelo seu amigo Miguel Lucas e no ano seguinte dedicou-se exclusivamente ao Atletismo, tendo então obtido uma serie de excelentes resultados, que o levaram aos Jogos Olímpicos que se disputaram em 1996 em Atlanta, onde não passou das qualificações do Salto em Comprimento e do Triplo Salto.

Nessa altura já contava com mais um título de Campeão de Portugal do Triplo Salto, conquistado em 1995, ao qual somara no ano seguinte os títulos nacionais dos 100 e 200m, enquanto na pista coberta também era bi-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e no Triplo Santo.

De resto 1996 foi uma época brilhante para Carlos Calado, que se tornou no Recordista Nacional dos 100m, ao percorrer a distância em 10,34s, para além de ter batido o Recorde Nacional do Salto em Comprimento por cinco vezes, levando-o até aos 8,25m, o que significava uma evolução de mais de meio metro em relação ao anterior recorde, tornando-se assim no primeiro português a saltar a mais de 8 metros. Foi também nesse ano que bateu o Recorde Nacional do Triplo Salto por duas vezes, tornando-se no primeiro português a saltar a mais de 17 metros, quando obteve a marca de 17,08m.

Ainda em 1996 esteve presente nos Campeonatos da Europa de Pista Coberta que se disputaram em Estocolmo, onde não passou das qualificações e nos Campeonatos Ibero-Americanos que se disputaram em Medellin, onde conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto e a de Bronze no Salto em Comprimento, em ambos os casos com novos Recordes Nacionais.

Na pista coberta, já em 1995 se tornara Recordista Nacional do Triplo Salto com 16,33m, e batera por 3 vezes o Recorde Nacional do Salto em Comprimento levando-o até aos 7,55m. Viria a melhorar estas marcas no ano seguinte, no Comprimento por quatro vezes, até fixar o Recorde em 7,74m e no Triplo por duas vezes, levando o Recorde até aos 16,59m.

Carlos Calado a voar

No final de 1996 Carlos Calado ingressou no Sporting Clube de Portugal, sendo apresentado como a grande contratação da temporada, numa altura em que o Professor Moniz Pereira estava a construir uma equipa de Atletismo para ombrear com as melhores da Europa.

Na sua primeira época ao serviço do Sporting, começou por bater o Recorde Nacional das 100 jardas, percorrendo a distância em 9,67s, para depois se sagrar tri-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e no Triplo Santo em pista coberta, conquistando ainda o titulo dos 200m nos Campeonatos de Portugal ao ar livre, para além de ter melhorado duas vezes o Recorde Nacional do Salto em Comprimento em pista coberta, durante as qualificações dos Campeonatos do Mundo desta variante do Atletismo, onde depois na Final não foi além de um 11º lugar, com uma marca bastante abaixo das suas possibilidades.

Ainda em 1997 melhorou os seus Recordes Nacionais dos 100m, para 10,16s e do Salto em Comprimento, para 8,36m, uma marca que perduraria muitos anos como Recorde de Portugal, isto numa época em que foi vice-Campeão Europeu de sub-23 nos 100m e Campeão no Salto em Comprimento, assumindo-se nesta última disciplina, como candidato a uma Medalha nos Mundiais de Atenas, onde teve uma prestação decepcinante, ficando pelas qualificações.

Na sequência destes excelentes resultados, no final do ano de 1997 assinou um invulgar contrato com o Sporting que o ligava ao Clube até 2004, e que envolvia também os direitos de imagem do atleta.

Na época seguinte esteve particularmente em grande na pista coberta, sagrando-se tetra-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e melhorando os seus Recordes Nacionais do Triplo Salto, para 16,94m e do Salto em Comprimento, para 8,11m, tornando-se assim no primeiro português a saltar a mais de 8 metros em pista coberta, para além de ter batido os Recordes Nacionais dos 60m, melhorando em 6 centésimos de segundo a anterior marca que datava de 1989, ao percorrer a distância em 6,61s e, dos 50m com o tempo de 5,83s.

O grande momento da temporada estava guardado para Europeu de Pista Coberta que se disputou em Valência, onde Carlos Calado conquistou a Medalha de Prata no Salto em Comprimento, mas uma arreliadora lesão impediu-o de confirmar ao ar livre, tudo o que tinha feito durante o Inverno.

Mesmo assim ainda ajudou o Sporting a subir à 1ª Liga da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo, ganhando o concurso do Salto em Comprimento e terminando no 4º lugar no do Triplo Salto, para além de ter integrado a equipa que ganhou a estafeta dos 4x100m dessa competição.

Nesse ano voltou a estar presente nos Campeonatos Ibero-Americanos, mas ressentiu-se da lesão e terminou no 4º lugar do Salto em Comprimento, acabando por falhar a presença no Europeu de 1998, onde seria candidato a uma medalha.

Começou a época de 1999 em grande ao conquistar três títulos nos Campeonatos de Portugal de Pista Coberta, estabelecendo novos Recordes Nacionais nos 60m com o tempo de 6,60s e no Triplo Salto, sendo que neste caso se tornou no primeiro atleta português a ultrapassar os 17 metros em pista coberta, com um salto a 17,09m.

As lesões continuaram a incomodá-lo e ao ar livre fez uma temporada algo irregular, mas mesmo assim foi Campeão de Portugal nos 100m, e no Meeting de Vila Real de Santo António estabeleceu um novo Recorde Nacional desta distância, com o tempo de 10,11s. Para além disso ajudou o Sporting a ganhar os 4x100m nos Campeonatos de Portugal de Estafetas, um feito que viria a repetir na época seguinte.

Ainda em 1999, ganhou os 100m da Taça da Europa e esteve presente nos Mundiais de Sevilha, onde correu os 100m e participou no Salto em Comprimento, disciplina onde se esperava mais dele, mas não conseguiu chegar à Final, fazendo um concurso muito abaixo das suas possibilidades.

Em 2000 foi pela 6ª vez consecutiva Campeão de Portugal no Salto em Comprimento em pista coberta, especialidade na qual marcou presença nos Campeonatos da Europa que se disputaram em Gent na Bélgica, onde no entanto não passou das qualificações.

Nessa altura continuava a ser atormentado pelas lesões e voltou a fazer uma época muito irregular, mas mesmo assim foi um dos heróis da histórica conquista da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo, tendo contribuído para esse triunfo do Sporting com um 4º lugar no Salto em Comprimento e um 5º no Triplo Salto, para além de ter participado na vitória na estafeta dos 4x100m.

Ainda em 2000, ganhou o Salto em Comprimento da Taça da Europa, com a marca de 7,97m, chegando pouco depois aos 8,13m, para nos Jogos Olímpicos de Sydney atingir a Final, onde foi 10º classificado com 7,94m, depois de ter saltado mais 10 centímetros nas qualificações.

Em representação de Portugal

Em 2001 voltou a fazer uma excelente temporada, conquistando as Medalhas de Bronze do Salto em Comprimento nos Mundiais de Pista Coberta que se disputaram em Lisboa, onde fixou o Recorde Nacional em 8,16m e, no Campeonato do Mundo de Atletismo realizado em Edmonton, onde chegou com a 10ª melhor marca do ano, mas fez um concurso de grande nível com três saltos acima dos 8 metros, acabando por ser premiado com o 3º lugar na classificação final.

Nesse mesmo ano voltou a ser Campeão de Portugal no Salto em Comprimento ao ar livre e em pista coberta, neste caso pela 7ª vez consecutiva, apostando cada vez mais nesta como a sua especialidade de eleição, na qual também ganhou o concurso da Taça dos Clubes Campeões Europeus de Atletismo, em que o Sporting foi 3º classificado.

Em 2002 começou por estabelecer um novo Recorde Nacional do Salto em Comprimento em pista coberta, fixando-o em 8,22m, mas nos Europeus teve um prestação decepcionante, não passando das qualificações, em mais uma época muito irregular, que teve como pontos altos uma vitória nos 100m da Taça da Europa e a participação no Recorde Nacional de Clubes na estafeta dos 4x100m, com a marca de 39,65s.

Na época de 2003 foi pela 2º vez Campeão de Portugal dos 60m em pista coberta e, nessa mesma competição também ganhou o concurso do Salto em Comprimento, somando assim o seu 8º título nesta especialidade.

Principiou bem a temporada ao ar livre, ajudando o Sporting a ganhar o Grupo B da Taça dos Campeões Europeu de Atletismo, contribuindo com uma vitória no concurso do Salto em Comprimento e integrando a equipa que ganhou a estafeta dos 4x100m dessa competição. Ainda nesse ano fez parte de outra equipa do Sporting que estabeleceu um novo Recorde Nacional dos 4x200m, com a marca de 1,24,20m, mas uma nova lesão afastou-o dos Mundiais de Paris.

Rompeu com o Sporting no final de 2003, quando o Clube cortou no pagamento aos seus atletas, trocando Miguel Lucas, o seu treinador de sempre, por Fausto Ribeiro e assinando pelo FC Porto, onde esteve apenas uma época, na qual voltou a ser Campeão de Portugal no Salto em Comprimento em pista coberta e ao ar livre, mas falhou o seu grande objectivo que era voltar a marcar presença nos Jogos Olímpicos, num ano onde participou pela 4ª vez nos Campeonatos Ibero-Americanos, obtendo um 4º lugar no Salto em Comprimento.

Posteriormente assinou pelo Bairro dos Anjos, ao mesmo tempo que se inscrevia na equipa de saltos da Universidade de Oviedo, em Espanha, onde passou a contar com Juan José Azpeitia como técnico, tendo então no ano de 2005 conquistado o seu último título de Campeão de Portugal, que era também o seu 5º no Triplo Salto em pista coberta.

No ano seguinte ingressou no Benfica mas nunca mais conseguiu resultados dignos de registo, acabando por se retirar queixando-se de incumprimento do contrato pela parte do clube

Em 2009 já com 33 anos de idade e após 3 anos de ausência da competição, durante os quais chegou a ser treinador da Casa Benfica de Alcobaça, Carlos Calado regressou à actividade com a camisola do Sporting, Clube onde viria a terminar a sua brilhante mas muito irregular carreira de atleta.

To-mane 15h38min de 27 de Dezembro de 2013 (WET)