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Campeãs.

A equipa feminina de Ténis de Mesa do Sporting Clube de Portugal tinha dominado a modalidade em Portugal alguns anos antes, mas em 1961/62 não dispunha de quantidade de jogadoras suficiente para daí extrair a qualidade necessária. Na realidade, só havia duas jogadoras capazes de competir para ganhar em qualquer mesa, a campioníssima Marília Santamarina e a também veterana Dina Noura. Com isso, o Sporting tinha desistido do Campeonato Regional de Lisboa quando Santamarina esteve indisponível, não havendo quem a substituísse.

Na Taça de Portugal, em que as equipas podiam apresentar em cada jogo entre dois a quatro jogadores, foram Marília Santamarina e Dina Noura quem participaram em todos os jogos. Numa competição dividida em zonas, e em que as equipas eram eliminadas ao fim de duas derrotas, o Sporting defrontou o Benfica na zona Sul. O primeiro jogo, a 10 de Março de 1962, foi uma derrota tangencial por 2-3. Era preciso ganhar os dois jogos seguintes, e as leoas cumpriram, primeiro por 3-1 e depois por 3-2, mostrando o equilíbrio existente, com as benfiquistas Leonor Cadillon e Teresa Montoya, que se viriam a sagrar campeãs nacionais, a darem excelente réplica. Em qualquer dos casos, com o apuramento para a final, o Sporting tinha demonstrado ter grandes possibilidades de conquistar a Taça.

O adversário era o Porto, que tinha derrotado a equipa do Ginásio Figueirense. A final realizou-se a 28 de Junho de 1962, e estava marcada para o Estádio das Antas, por ironia o reduto da outra equipa finalista. Na primeira partida Marília Santamarina venceu Aurora de Freitas por 21-9 e 21-13. Depois, Dina Noura ganhou a Ana Estrela, novamente em dois sets, por 21-16 e 21-13. No jogo de pares, as leoas voltaram a ganhar, por 21-19 e 21-17, atingindo o 3-0 final. Era a terceira Taça de Portugal do Ténis de Mesa feminino.