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O Sporting era treinado por [[Alejandro Scopelli]], que tinha vindo para Portugal precisamente para o Belenenses e com o qual tinha reconhecidas afinidades, o que logo levantou suspeitas da parte dos benfiquistas que precisavam da ajuda dos Leões para ganharem aquele campeonato.
 
O Sporting era treinado por [[Alejandro Scopelli]], que tinha vindo para Portugal precisamente para o Belenenses e com o qual tinha reconhecidas afinidades, o que logo levantou suspeitas da parte dos benfiquistas que precisavam da ajuda dos Leões para ganharem aquele campeonato.
  
O jogo realizou-se no dia 24 de Abril de 1955 e a festa estava preparada em Belém. O Sporting, que nesse dia nada tinha a ganhar ou a perder, alinhou com: [[Carlos Gomes]]; [[Caldeira]] e [[Galaz]]; [[Armando Barros]], [[Passos]] e [[Juca]]; [[Hugo Sarmento]], [[Travaços]], [[Mokuna]], [[João Martins]] e [[Albano]].
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O jogo realizou-se no dia 24 de Abril de 1955 e a festa estava preparada em Belém. O Sporting, que nesse dia nada tinha a ganhar ou a perder, alinhou com: [[Carlos Gomes]]; [[Caldeira]] e [[Galaz]]; [[Armando Barros]], [[Passos]] e [[Juca]]; [[Hugo Sarmento]], [[Travassos]], [[Mokuna]], [[João Martins]] e [[Albano]].
  
 
Marcou cedo o Belenenses por intermédio de Perez, mas pouco depois Albano empatava de penalti. Perto do intervalo, Matateu recolocou os homens da Cruz de Cristo na frente do campeonato.
 
Marcou cedo o Belenenses por intermédio de Perez, mas pouco depois Albano empatava de penalti. Perto do intervalo, Matateu recolocou os homens da Cruz de Cristo na frente do campeonato.

Revisão das 09h36min de 19 de abril de 2010

Depois do até aí inédito tetra campeonato conquistado na época de 1953/54, a renovação da equipa do Sporting não era tarefa fácil, numa altura em que o que os violinos davam os seus últimos acordes, deixando uma pesadíssima herança.

Na época seguinte, o Sporting cedo se viu afastado da corrida pelo título, disputado ombro a ombro entre Belenenses e Benfica que chegavam à última jornada separados apenas por um ponto. No entanto, e apesar da sua vantagem, os azuis tinham de ganhar ao Sporting no derradeiro jogo do campeonato, a disputar nas Salésias.

O Sporting era treinado por Alejandro Scopelli, que tinha vindo para Portugal precisamente para o Belenenses e com o qual tinha reconhecidas afinidades, o que logo levantou suspeitas da parte dos benfiquistas que precisavam da ajuda dos Leões para ganharem aquele campeonato.

O jogo realizou-se no dia 24 de Abril de 1955 e a festa estava preparada em Belém. O Sporting, que nesse dia nada tinha a ganhar ou a perder, alinhou com: Carlos Gomes; Caldeira e Galaz; Armando Barros, Passos e Juca; Hugo Sarmento, Travassos, Mokuna, João Martins e Albano.

Marcou cedo o Belenenses por intermédio de Perez, mas pouco depois Albano empatava de penalti. Perto do intervalo, Matateu recolocou os homens da Cruz de Cristo na frente do campeonato.

A 2ª parte foi um interminável suplício para o Belenenses, com os minutos a se transformarem em horas e o terceiro golo a não aparecer. Até que a 4 minutos do fim, João Martins faz o golo do empate para o Sporting, numa altura em que os adeptos do Belenenses já se precipitavam a atirar os foguetes preparados para a festa.

Num gesto imediato que se seguiu ao golo, João Martins pediu desculpa a Carlos Silva, mas o mal estava feito e a verdadeira festa foi do Benfica.

Nas Salésias, depois do apito final, rolaram lágrimas pelas faces de jogadores, dirigentes e adeptos e João Martins não foi capaz de se conter e também chorou com eles.


To-mane 20h29min de 20 de Outubro de 2008 (WEST)