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No dia 28 de Abril de 2006 foi eleita uma nova Direcção, com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente Filipe Pinto Basto Soares Franco
Vice Presidente Mário Alberto Freire Moniz Pereira
Vice Presidente Miguel Maria de Sousa Ribeiro Teles
Vice Presidente António Fernando Menezes Rodrigues
Vice Presidente José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt
Vice Presidente José Manuel Morais Silva e Costa
Vogal Carlos Barbosa da Cruz
Vogal Diogo Vaz Guedes
Vogal José Filipe de Mello e Castro Guedes
Vogal Filipe de Botton
Vogal Mário Jorge Patrício

Onze anos depois do seu arranque o Projecto Roquete tinha chegado a um ponto de viragem. O Complexo Alvalade XXI e a Academia Sporting estavam feitos, o Futebol tinha regressado aos títulos e o Clube agora tinha apenas duas modalidades de alta competição, ambas ganhadoras, isto sem esquecer o Futsal que estava em fase de crescimento, mas financeiramente o projecto tinha falhado, deixando o Clube e as suas sociedades atolados em dividas.

Soares Franco justificava a situação com a crise financeira que originara um aumento brutal das taxas de juro, e defendia a venda do património não desportivo do Clube (Edifício Visconde de Alvalade, Alvaláxia, Holmes Place e Clínica CUF), como forma de diminuir o passivo, para permitir um maior investimento no Futebol, porque para ele o ecletismo não era uma prioridade, pois considerava o Sporting como um Clube de Futebol.

Estas ideias apesar de fracturantes foram apoiadas pela esmagadora maioria dos protagonistas do Projecto Roquete, mas deram origem ao aparecimento de uma oposição cada vez mais activa e organizada, que se manifestou sempre que pôde, durante uma Gerência em que Soares Franco concretizou a venda do património não desportivo do Clube por cerca de 50 milhões de euros, mas não conseguiu aprovar reestruturação financeira que tinha idealizado, e que foi chumbada na Assembleia-Geral extraordinária, que se realizou no dia 29 de Maio de 2008, o que o levou a decidir não se recandidatar à Presidência do Sporting Clube de Portugal.

No Futebol Soares Franco apostou na estabilidade, apoiando sempre o seu treinador Paulo Bento, de quem disse que gostava que ele se transformasse no "Ferguson do Sporting". A equipa ganhou duas Taças de Portugal e duas Supertaças e garantiu três apuramentos seguidos para a Liga dos Campeões, mas nunca conseguiu ganhar o Campeonato e continuou a sofrer com os erros das arbitragens, com destaque para os casos da "mão de Ronny" e da "Final da Taça da Liga".

A aposta num treinador vindo dos Juniores, significou também uma aposta forte nos jogadores da Academia Sporting, que passaram a ter um peso significativo no plantel principal do Clube, com a venda de Nani por 25,5 milhões de Euros a ser o negócio mais lucrativo da história do Sporting.

De resto a Academia Sporting foi um sucesso imediato em todas as suas vertentes, e em 2006 arrancou o Projecto Escolas de Futebol Academia Sporting liderado por Diogo Matos, com o objectivo de levar a todo o país o saber acumulado pelo Clube nesta área, onde o Sporting é reconhecido com sendo um dos melhores do mundo, e daí que em 2009 tenham sido dados os primeiros passos no sentido dessa expansão também se estender ao estrangeiro, com a parceria entre o Bloemfontein Celtic da África do Sul e a Sporting SAD.

Nas modalidades o Atletismo continuou a ganhar apesar do desinvestimento, mas as restantes perderam força, mesmo assim o Sporting teve 7 atletas nos Jogos Olímpicos de 2008.

Outras notas marcantes desta Gerência, foram as comemorações do Centenário, após um ano de intensa actividade comemorativa da feliz ocasião, e a realização em Santarém do VIII Congresso Leonino, numa altura em que estava na ordem do dia a sucessão de Soares Franco, que viria a ocorrer no dia 5 de Junho de 2009.

To-mane 11h34min de 24 de Novembro de 2011 (WET)