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Gerência anterior:
A Gerência 1936/37
Gerência seguinte:
A Gerência 1938/39

No dia 12 de Agosto de 1937 a Direcção de Joaquim Oliveira Duarte foi reeleita, com pequenas alterações na sua constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte
Vice Presidente Álvaro Luís Retamoza Dias
Tesoureiro Filipe Joaquim Conrado
Secretário Geral Carlos Queiroga Tavares
Secretário Adjunto Francisco Gonçalves Franco
Vogal Efectivo Francisco Gonçalves Franco
Vogal Efectivo Tomás Gonçalves Pereira Júnior
Vogal Suplente Hugo Mendes Calado
Vogal Suplente Francisco Rafael Rodrigues Júnior
Oliveira Duarte

A sexta Gerência de Joaquim Oliveira Duarte consolidou a posição do Sporting, que podia orgulhosamente intitular-se como o maior clube desportivo de todos os tempos em Portugal.

No total durante esta época o Sporting e os seus atletas conquistaram 15 títulos nacionais e 34 regionais, que juntamente com outros triunfos em torneios particulares, renderam 81 troféus para o Clube.

No Futebol a temporada ficou assinalada pela contratação de Peyroteo, um momento marcante na história do Sporting Clube de Portugal, pois este jovem avançado vindo de Angola, viria a tornar-se no melhor futebolista português de todos os tempos, e seria decisivo em muitas das conquistas que se seguiram.

Nessa altura Joseph Szabo começou a construir uma grande equipa à volta de Peyroteo, e logo aí o Sporting voltou a ganhar o Campeonato de Portugal e o Campeonato de Lisboa, aos quais somou ainda o Campeonato de Reservas. Na competição nacional era a 6ª Final consecutiva, na última edição da prova, e no campeonato regional era um inédito penta, e a 12ª vitória nessa competição.

O Atletismo e o Ciclismo continuaram a ser as modalidades com maior peso a seguir ao Futebol, mas o Andebol de 11 também era uma modalidade dominada pelo Sporting, enquanto a Ginástica ia ganhando importância pelo número de praticantes que movimentava, sob a direcção de Salazar Carreira.

Bilhar, Ténis e Ping Pong também somaram algumas vitórias a nível regional, enquanto o Basquetebol iniciou a sua actividade no sector feminino, numa altura em que o Sporting também mantinha secções de Hóquei em Patins, Tiro, Natação, Motociclismo e Esgrima, embora esta última tenha sido encerrada durante esta época.

Esta Gerência que terminou em 15 de Agosto de 1938, voltou a apresentar um Relatório Contas equilibrado, onde o Futebol continuava a ser a maior despesa, mas as receitas angariadas em jogos e outras actividades desenvolvidas na Sede, já tinham um peso assinalável.

Os custos na principal modalidade ascenderam aos 337 contos, 161 dos quais para a assistência aos jogadores e 32 para o treinador, enquanto as receitas chegaram aos 313 contos, o que resultava num prejuízo de 24 contos.

Para as restantes modalidades foram estabelecidos rigorosos orçamentos, que apenas o Ciclismo não conseguiu cumprir, atingindo 31 contos de despesas, num total de 69 contos gastos com as secções extra futebol, o que significava uma poupança de 30% em relação ao ano anterior, conseguindo-se assim acabar com alguns exageros nas despesas.

Em termos de receitas a cotização atingiu os 364 contos, mais 20 em relação ao ano anterior, numa altura em que o Clube tinha 4998 sócios, entre os quais figuravam 173 senhoras.

A Comissão Executiva do Estádio do Sporting (CEES) informou que depois de terem sido liquidadas todas as despesas, nomeadamente em relação ao projecto, tinha 112 contos na Caixa Geral de Depósitos, no entanto alguns embaraços surgiram nesta altura, dificultando a execução do ambicioso projecto do Estádio do Sporting, em virtude do novo plano de urbanização da Cidade de Lisboa.

No final desta Gerência foram declarados Sócios de Mérito, o professor de Ginástica António Carmo e Afonso Salcedo.

To-mane 12h06min de 24 de Outubro de 2011 (WEST)