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Nesta gerência liderada por [[Mota Marques|João da Mota Marques]], um homem que vinha do tempo do Campo Grande FC, verificou-se o regresso de [[José Alvalade]] à Direção, agora no cargo de tesoureiro, naquilo que poderá ter sido uma tentativa de conciliação entre as partes desavindas, que no entanto não terá sido bem sucedida, pois em Junho de 1914 o fundador do Sporting deu uma entrevista onde informou que já não era Diretor do Clube, ao mesmo tempo que afirmava estar muito desgostoso com as discordâncias do meio desportivo, pelo que se iria dedicar toda a sua energia e capitais à construção do [[Stadium de Lisboa]] que estava à beira de ser inaugurado e que tinha sido a causa das desavenças.
[[José Alvalade]], para uma nova era, onde se consumou a independência do Sporting em relação ao seu fundador, numa altura em que este era alvo de alguma contestação, devido a ter mandado retirar alguns materiais das instalações do Sporting no [[Sítio das Mouras]], para utilizá-los na construção do [[Stadium de Lisboa]].
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Foi nesta altura que o Sporting assegurou o contributo de [[Artur José Pereira]], para muitos o melhor jogador destes tempos, e que assim se tornou no primeiro futebolista pago da história do futebol português, e que por sugestão de [[Raul Barros]], se adoptaram os calções pretos, em vez dos brancos até aí utilizados.
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Foi nesta altura que o Sporting assegurou o contributo de [[Artur José Pereira]], para muitos o melhor jogador destes tempos, e que assim se tornou no primeiro futebolista pago da história do futebol português, e que por sugestão de [[Raul Barros]], se adotaram os calções pretos, em vez dos brancos até aí utilizados.
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Edição atual desde as 23h57min de 3 de junho de 2022

Gerência anterior:
A Gerência 1912/13
Gerência seguinte:
As Gerências de Queirós dos Santos

No dia 5 de Outubro de 1913 João da Mota Marques foi eleito Presidente do Sporting Clube de Portugal, com a nova Direção a ter a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente João da Mota Marques
Vice Presidente António Nunes Soares Júnior
Tesoureiro José Alfredo Holtreman Roquette
Carlos Basílio de Oliveira
José Seguro Borges de Castro
João Miguel Nunes de Almeida e Brito
Miguel Dias Oliveira

Nesta gerência liderada por João da Mota Marques, um homem que vinha do tempo do Campo Grande FC, verificou-se o regresso de José Alvalade à Direção, agora no cargo de tesoureiro, naquilo que poderá ter sido uma tentativa de conciliação entre as partes desavindas, que no entanto não terá sido bem sucedida, pois em Junho de 1914 o fundador do Sporting deu uma entrevista onde informou que já não era Diretor do Clube, ao mesmo tempo que afirmava estar muito desgostoso com as discordâncias do meio desportivo, pelo que se iria dedicar toda a sua energia e capitais à construção do Stadium de Lisboa que estava à beira de ser inaugurado e que tinha sido a causa das desavenças.

Foi nesta altura que o Sporting assegurou o contributo de Artur José Pereira, para muitos o melhor jogador destes tempos, e que assim se tornou no primeiro futebolista pago da história do futebol português, e que por sugestão de Raul Barros, se adotaram os calções pretos, em vez dos brancos até aí utilizados.

Durante este período foi criada uma comissão de revisão dos Estatutos que só viriam a ser aprovados na gerência seguinte.

A gerência terminou no dia 16 de Novembro de 1914 assegurando a transição do Clube, de um período muito marcado pela influência de José Alvalade, para uma nova era, onde se consumou a independência do Sporting em relação ao seu fundador, sob a liderança de Daniel Queirós dos Santos.

To-mane 11h54min de 19 de Outubro de 2011 (WEST)