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A equipa
Paulinho, o homem que decidiu
Rúben Amorim em ombros
A entrega da Taça

Depois do 4º lugar da época da época anterior a generalidade dos analistas não só não considerava o Sporting candidato ao título de 2020/21, como atribuía ao Sp. Braga o favoritismo para o 3º lugar, e para complicar ainda mais a situação a equipa foi atacada por um surto de covid 19 em plena pré temporada, ao que se seguiu a eliminação das competições europeias, com o Sporting a sofrer uma pesada derrota em Alvalade frente ao LASK Linz.

No entanto o Sporting até iniciou bem o Campeonato e na 6ª jornada isolou-se no 1º lugar, deixando para trás o FC Porto que festejara a "dobradinha" na temporada anterior e o Benfica que fora buscar Jorge Jesus ao Brasil e investira 100 milhões no reforço do seu plantel, pelo que ninguém levou muito a sério a liderança dos Leões que no final do ano se cifrava em 2 pontos de vantagem sobre o Benfica e 4 em relação aos portistas.

Janeiro foi apontado como o mês da verdade, mas o Sporting derrotou o Braga e o Benfica consolidando assim a sua liderança e ainda teve tempo para ganhar a Taça da Liga, e assim os Leões chegaram ao Dragão com uns impensáveis 10 pontos de vantagem sobre o FC Porto e 15 em relação ao Benfica, pelo que o empate a zero com que o clássico terminou soube a vitória ao Sporting.

Mas entre a 25ª e a 28ª jornadas o Sporting cedeu três empates pelo que a deslocação a Braga passou a ser o fim anunciado do sonho sportinguista, no entanto o Sporting ganhou na Pedreira apesar de ter jogado quase 80 minutos em inferioridade numérica, numa jornada onde o FC Porto empatou em Moreira de Cónegos, pelo que em vez da desvantagem diminuir, o fosso aumentou para 6 pontos.

A 31ª jornada passou a ser o novo momento chave para a há muito prevista viragem do Campeonato, mas em Vila do Conde o Sporting jogou à Campeão, ao mesmo tempo que Paulinho começou finalmente a justificar a sua dispendiosa contratação, enquanto FC Porto e Benfica empataram na Luz, pelo que com três jogos para disputar faltavam apenas 2 pontos para que o Sporting pudesse finalmente voltar a ser Campeão.

A festa ficou marcada para o dia 11 de Maio em Alvalade onde o Sporting recebia o Boavista, com toda a nação leonina ansiosa por uma vitória que acabasse com um jejum que já durava há 19 anos e mesmo em tempo de pandemia milhares de sportinguistas inundaram as redondezas do estádio, para apoiar uma equipa em que nem eles acreditavam no início da temporada.

O jogo era decisivo mas a equipa apesar de alguma ansiedade conseguiu realizar uma das melhores exibições da época criando inúmeras oportunidades de golo, que os ferros da baliza e o guarda redes Léo Jardim foram adiando, até que aos 36m da 1ª parte Paulinho encontrou finalmente o caminho para as redes e fez o golo que selava a conquista do 23º título de Campeão Nacional da história do Clube.

Na 2ª parte manteve-se o domínio absoluto dos Leões, mas o segundo golo teimou em não aparecer, apesar das oportunidades terem sido muitas e assim este jogo foi o retrato fiel de uma temporada em que a equipa do Sporting foi quase sempre melhor do que os seus adversários, mas sofreu muito e ás vezes desnecessariamente para ganhar os seus jogos.

Quando finalmente soou o apito final do árbitro, a festa estendeu-se por todo o País e em Lisboa durou até às tantas da manhã, com o grupo de trabalho a desfilar num autocarro panorâmico até ao Marquês do Pombal, perante o delírio dos Sportinguistas rendidos a Rúben Amorim e a um plantel capitaneado por um enorme Sebastián Coates e recheado de jovens da Academia Sporting. A esperança no futuro do Sporting renascera.

To-mane (discussão) 15h54min de 12 de maio de 2021 (WEST)

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