Esta página é sobre o defesa
Pacheco (1950-1959). Se procura outros com o mesmo nome, consulte
Pacheco.
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Dados de Joaquim Pacheco |
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Nome |
Joaquim Pedro Pacheco
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Nascimento |
30 de Março de 1926
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Naturalidade |
Macau - Portugal
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Posição |
Futebolista (defesa) e Treinador adjunto
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Joaquim Pacheco começou a jogar futebol em Macau no Argonauta, uma colectividade daquela colónia portuguesa da altura, no entanto a guerra paralisou os campeonatos e Pacheco dedicou-se ao "jogo da bolinha", uma variante de futebol de sete, jogada com uma bola mais pequena.
Em 1946 ingressou na Polícia e passou então a jogar pelo grupo Desportivo da Polícia de Macau, onde se evidenciou como um perigoso avançado-centro, embora preferisse jogar a interior esquerdo.
Pacheco chegou a Portugal em Abril de 1950 indicado por António da Conceição, antigo atleta do Sporting. Tinha 24 anos e vinha com fama de goleador, numa altura em que o Clube ainda procurava um substituto para Peyroteo.
Estreou-se na equipa de reservas do Sporting num jogo contra o Benfica, e seria também num derby que se viria a estrear na equipa principal, mas na sua primeira época em Portugal apenas fez 7 jogos, nos quais marcou 7 golos, saindo do onze titular após um empate a zero com o Oriental.
No final da época de 1951/52 Randolph Galloway resolveu apostar Pacheco como defesa, e foi nessa posição que o macaense se impôs como titular do Sporting na temporada seguinte, na qual conquistou o seu 3º Campeonato Nacional, mas que terminou da pior forma para ele, quando contraiu uma grave lesão que o afastou dos campos durante alguns meses e o fez perder a titularidade.
Regressaria no decorrer da época de 1954/55, acabando por recuperar o seu lugar, e tornando-se internacional A na temporada de 1957/58, numa altura em que conquistou o seu 4º Campeonato Nacional.
Pacheco era um defesa duro do qual por vezes se dizia: "passa a bola não passa o homem, passa o homem a bola fica", e em 1959 terminou a sua ligação de 9 temporadas ao Sporting, com 155 jogos oficiais realizados ao serviço do Clube, nos quais marcou 8 golos, prosseguindo a sua carreira no Leixões, onde ainda jogou mais três épocas.
Mais tarde foi treinador adjunto de Mário Lino, antes de regressar a Macau onde durante muitos anos trabalhou no Hotel Lisboa.
Em 2006 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Saudade.
To-mane 15h59min de 14 de Maio de 2010 (WEST)