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Carlos Calado iniciou-se no Atletismo no corta-mato escolar em Alcanena, mas foi no Inatel que começou a dar nas vistas. Em 1994, foi a vedeta do Mundial de Juniores, disputado em Lisboa, ao ser sexto no triplo-salto e oitavo no salto em comprimento.
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Carlos Calado iniciou-se no [[Atletismo]] no corta-mato escolar em Alcanena, mas foi nos saltos que começou a dar nas vistas, quando já era atleta do Clube de Natação de Rio Maior, sagrando-se Campeão Nacional Júnior no Triplo Salto e no Salto em Comprimento..
  
Em 1996, com apenas 20 anos, foi aos jogos Olímpicos de Atlanta e, no final dessa época, ingressou no Sporting onde, ao longo de sete anos, viveu os melhores momentos de uma carreira onde foi por três vezes Campeão Nacional.  
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Em 1993 participou no Campeonato da Europa de Juniores, obtendo o 12º lugar no Triplo Salto e no ano seguinte foi o melhor português no Mundial de Juniores disputado em Lisboa, ao classificar-se no 6º lugar no Triplo Salto e no 8º no Salto em Comprimento.
  
O Professor [[Moniz Pereira]] queria construir uma equipa de atletismo que fosse além dos tradicionais crosse e meio-fundo, pelo que Calado alargou a actividade aos 100 metros, onde esteve perto da barreira dos 10 segundos.
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Nesse mesmo ano conquistou os seus primeiros títulos de Campeão de Portugal, vencendo os concursos do Salto em Comprimento e do Triplo Salto e estreou-se nos Campeonatos Ibero-Americanos, concluindo o concurso do Salto em Comprimento em 5º lugar.
  
Em 1997 sagrou-se Campeão Europeu de sub-23 no Salto em Comprimento e vice-campeão nos 100m. Ainda no Comprimento foi Campeão Europeu de pista coberta, em Valência 98, e nesse mesmo ano bateu o recorde nacional no Meeting de Stº António, fixando-o nos 8,36 m.
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A partir de 1995 passou a dedicar-se exclusivamente ao [[Atletismo]] e a ser treinado pelo seu amigo Miguel Lucas, tendo então obtido uma serie de excelentes resultados, que o levaram aos Jogos Olímpicos de Atlanta, onde não passou das qualificações do Salto em Comprimento e do Triplo Salto.
  
Devido a uma lesão, falhou o Europeu de 1998, onde era candidato a uma medalha e, em 2000, voltou estar presente nos Jogos Olímpicos em Sidney.
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Nessa altura já tinha sido mais uma vez  Campeão de Portugal no Triplo Salto em 1995, e no ano seguinte conquistara os títulos nacionais dos 100 e 200m, enquanto na pista coberta também era bi-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e no Triplo Santo.
  
É um dos Heróis que em 2000 conquista o título de [[Campeões Europeus de Atletismo em Pista (M) - 2000|Campeão da Europa de Clubes]] tendo competido em três provas Salto em Comprimento, Triplo-Salto e 4x100m.
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De resto 1996 foi uma época brilhante para Carlos Calado, que se tornou no Recordista Nacional dos 100m, ao percorrer a distância em 10,34s, para além de ter batido o Recorde Nacional do Salto em Comprimento por cinco vezes, levando-o até aos 8,25m, o que significava uma evolução de mais de meio metro em relação ao anterior recorde, tornando-se assim no primeiro português a saltar a mais de 8 metros. Também bateu o Recorde Nacional do Triplo Salto por duas vezes, tornando-se no primeiro português a saltar a mais de 17 metros, quando obteve a marca de 17,08m.
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Ainda nesse ano esteve presente nos Campeonatos da Europa de Pista Coberta, e nos  Campeonatos Ibero-Americanos que se disputaram em Medellin, onde conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto e a de Bronze no Salto em Comprimento, em ambos os casos com novos Recordes Nacionais.
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Na pista coberta já em 1995 se tornara Recordista Nacional  do Salto em Comprimento (7,55m) e do Triplo Santo (16,33m), marcas que viria a melhorar no ano seguinte, no Comprimento por quatro vezes até fixar o Recorde em 7,74m e no Triplo por duas vezes, fixando o Recorde em 16,59m.
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No final de 1996 Carlos Calado ingressou no [[Sporting Clube de Portugal]], sendo apresentado como a grande contratação da temporada, numa altura em que o Professor [[Moniz Pereira]] estava a construir uma equipa de [[Atletismo]] para ombrear com as melhores da Europa.
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Na sua [[Atletismo 1997|primeira época]] ao serviço do Sporting, sagrou-se tri-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e no Triplo Santo em pista coberta e ganhou ainda o titulo dos 200m nos Campeonatos de Portugal ao ar livre, para além de ter melhorado duas vezes o Recorde Nacional do Salto em Comprimento em pista coberta, durante as qualificações dos Campeonatos do Mundo desta variante do [[Atletismo]], onde depois na Final não foi além de um 11º lugar, com uma marca bastante abaixo das suas possibilidades.
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Ainda em 1997 melhorou os seus Recordes Nacionais dos 100m, para 10,16s e do Salto em Comprimento, para 8,36m, uma marca que perduraria muitos anos como Recorde de Portugal, isto numa época em que foi Campeão Europeu de sub-23 no Salto em Comprimento e vice-Campeão nos 100m, assumindo-se como candidato a uma Medalha nos Mundiais de Atenas, onde teve uma prestação decepcinante, ficando pelas qualificações.
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Na [[Atletismo 1998|época seguinte]] esteve particularmente em grande na pista coberta, sagrando-se tetra-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e melhorando, os seus Recordes Nacionais do Triplo Salto para 16,94m e do Salto em Comprimento para 8,11, tornando-se assim no primeiro português a saltar a mais de 8 metros em pista coberta, para além de ter batido o Recorde Nacional dos 60m, melhorando em 0,06s a anterior marca que datava de 1989, ao percorrer a distância em 6,61s
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O grande momento da temporada estava guardado para Europeu de Pista Coberta que se disputou em Valência, onde Carlos Calado conquistou a Medalha de Prata no Salto em Comprimento, mas uma arreliadora lesão impediu-o de confirmar ao ar livre, tudo o que tinha feito no Inverno.
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Mesmo assim ainda ajudou o Sporting a subir à 1ª Liga da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo, ganhando o concurso do Salto em Comprimento e terminando no 4º lugar no do Triplo Salto, para além de ter integrado a equipa que ganhou a estafeta dos 4x100m.
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Nesse ano voltou a estar presente nos  Campeonatos Ibero-Americanos, mas ressentiu-se da lesão e terminou no 4º lugar do Salto em Comprimento, acabando por falhar o Europeu de 1998, onde era candidato a uma medalha.
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Em 2000, voltou estar presente nos Jogos Olímpicos em Sidney e foi um dos heróis que  conquistou o título de [[Campeões Europeus de Atletismo em Pista (M) - 2000|Campeão da Europa de Clubes]] tendo competido em três provas Salto em Comprimento, Triplo-Salto e 4x100m.
  
 
Em 2001 foi medalha de bronze nos Mundiais de pista coberta em Lisboa e de ar livre em Edmonton, sempre no Salto em Comprimento.
 
Em 2001 foi medalha de bronze nos Mundiais de pista coberta em Lisboa e de ar livre em Edmonton, sempre no Salto em Comprimento.

Revisão das 23h06min de 7 de maio de 2013

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Esta página é sobre o velocista e saltador Carlos Calado. Se procura o velocista Carlos Calado, consulte Carlos Calado (velocista).
Dados de Carlos Calado Carlos Calado.jpg
Nome Carlos Nuno Tavares Calado
Nascimento 5 de Outubro de 1975
Naturalidade Alcanena - Portugal - 
Posição Atleta (saltos e velocidade)

Carlos Calado iniciou-se no Atletismo no corta-mato escolar em Alcanena, mas foi nos saltos que começou a dar nas vistas, quando já era atleta do Clube de Natação de Rio Maior, sagrando-se Campeão Nacional Júnior no Triplo Salto e no Salto em Comprimento..

Em 1993 participou no Campeonato da Europa de Juniores, obtendo o 12º lugar no Triplo Salto e no ano seguinte foi o melhor português no Mundial de Juniores disputado em Lisboa, ao classificar-se no 6º lugar no Triplo Salto e no 8º no Salto em Comprimento.

Nesse mesmo ano conquistou os seus primeiros títulos de Campeão de Portugal, vencendo os concursos do Salto em Comprimento e do Triplo Salto e estreou-se nos Campeonatos Ibero-Americanos, concluindo o concurso do Salto em Comprimento em 5º lugar.

A partir de 1995 passou a dedicar-se exclusivamente ao Atletismo e a ser treinado pelo seu amigo Miguel Lucas, tendo então obtido uma serie de excelentes resultados, que o levaram aos Jogos Olímpicos de Atlanta, onde não passou das qualificações do Salto em Comprimento e do Triplo Salto.

Nessa altura já tinha sido mais uma vez Campeão de Portugal no Triplo Salto em 1995, e no ano seguinte conquistara os títulos nacionais dos 100 e 200m, enquanto na pista coberta também era bi-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e no Triplo Santo.

De resto 1996 foi uma época brilhante para Carlos Calado, que se tornou no Recordista Nacional dos 100m, ao percorrer a distância em 10,34s, para além de ter batido o Recorde Nacional do Salto em Comprimento por cinco vezes, levando-o até aos 8,25m, o que significava uma evolução de mais de meio metro em relação ao anterior recorde, tornando-se assim no primeiro português a saltar a mais de 8 metros. Também bateu o Recorde Nacional do Triplo Salto por duas vezes, tornando-se no primeiro português a saltar a mais de 17 metros, quando obteve a marca de 17,08m.

Ainda nesse ano esteve presente nos Campeonatos da Europa de Pista Coberta, e nos Campeonatos Ibero-Americanos que se disputaram em Medellin, onde conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto e a de Bronze no Salto em Comprimento, em ambos os casos com novos Recordes Nacionais.

Na pista coberta já em 1995 se tornara Recordista Nacional do Salto em Comprimento (7,55m) e do Triplo Santo (16,33m), marcas que viria a melhorar no ano seguinte, no Comprimento por quatro vezes até fixar o Recorde em 7,74m e no Triplo por duas vezes, fixando o Recorde em 16,59m.

No final de 1996 Carlos Calado ingressou no Sporting Clube de Portugal, sendo apresentado como a grande contratação da temporada, numa altura em que o Professor Moniz Pereira estava a construir uma equipa de Atletismo para ombrear com as melhores da Europa.

Na sua primeira época ao serviço do Sporting, sagrou-se tri-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e no Triplo Santo em pista coberta e ganhou ainda o titulo dos 200m nos Campeonatos de Portugal ao ar livre, para além de ter melhorado duas vezes o Recorde Nacional do Salto em Comprimento em pista coberta, durante as qualificações dos Campeonatos do Mundo desta variante do Atletismo, onde depois na Final não foi além de um 11º lugar, com uma marca bastante abaixo das suas possibilidades.

Ainda em 1997 melhorou os seus Recordes Nacionais dos 100m, para 10,16s e do Salto em Comprimento, para 8,36m, uma marca que perduraria muitos anos como Recorde de Portugal, isto numa época em que foi Campeão Europeu de sub-23 no Salto em Comprimento e vice-Campeão nos 100m, assumindo-se como candidato a uma Medalha nos Mundiais de Atenas, onde teve uma prestação decepcinante, ficando pelas qualificações.

Na época seguinte esteve particularmente em grande na pista coberta, sagrando-se tetra-Campeão de Portugal no Salto em Comprimento e melhorando, os seus Recordes Nacionais do Triplo Salto para 16,94m e do Salto em Comprimento para 8,11, tornando-se assim no primeiro português a saltar a mais de 8 metros em pista coberta, para além de ter batido o Recorde Nacional dos 60m, melhorando em 0,06s a anterior marca que datava de 1989, ao percorrer a distância em 6,61s

O grande momento da temporada estava guardado para Europeu de Pista Coberta que se disputou em Valência, onde Carlos Calado conquistou a Medalha de Prata no Salto em Comprimento, mas uma arreliadora lesão impediu-o de confirmar ao ar livre, tudo o que tinha feito no Inverno.

Mesmo assim ainda ajudou o Sporting a subir à 1ª Liga da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo, ganhando o concurso do Salto em Comprimento e terminando no 4º lugar no do Triplo Salto, para além de ter integrado a equipa que ganhou a estafeta dos 4x100m.

Nesse ano voltou a estar presente nos Campeonatos Ibero-Americanos, mas ressentiu-se da lesão e terminou no 4º lugar do Salto em Comprimento, acabando por falhar o Europeu de 1998, onde era candidato a uma medalha.


Em 2000, voltou estar presente nos Jogos Olímpicos em Sidney e foi um dos heróis que conquistou o título de Campeão da Europa de Clubes tendo competido em três provas Salto em Comprimento, Triplo-Salto e 4x100m.

Em 2001 foi medalha de bronze nos Mundiais de pista coberta em Lisboa e de ar livre em Edmonton, sempre no Salto em Comprimento.

Foi distinguido por duas vezes com o Prémio Stromp, a primeira em 1997 na categoria Especial Europeu, a segunda em 2001 na categoria Especial Mundial.

Rompeu com o Sporting no final de 2003, quando o Clube cortou no pagamento aos atletas, e assinou pelo FC Porto, trocando Miguel Lucas, treinador de sempre, por Fausto Ribeiro.

Posteriormente, assinou pelo Bairro dos Anjos ao mesmo tempo que se inscrevia na equipa de saltos da Universidade de Oviedo, em Espanha, onde passava a contar com Juan José Azpeitia como técnico. Em 2005 e depois de falhar os Jogos Olímpicos de Atenas, ingressou no Benfica, nunca mais conseguindo grandes resultados.

Em 2009, após 3 anos de ausência do circuito competitivo, Carlos Calado regressou com a camisola do Sporting, quedando-se a mais de um metro do seu recorde nacional (8,36 m) ao saltar 7,25 metros no Meeting de Sintra.