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| | O terceiro golo só surgiu a meio da 2ª parte quando o Sporting já o justificava há largos minutos e aconteceu com [[Jordão]] a concluir um centro perfeito do inspirado [[Manuel Fernandes]]. Dois minutos depois foi a vez de [[Lito]] aumentar para 4-0 acabando de vez com as esperanças bracarenses, mas ainda houve tempo para a reabilitação total de [[Manuel Fernandes]], que coroou a sua grande exibição com mais dois golos, primeiro numa recarga a uma bola defendida por Valter e finalmente depois de um portentoso slalom em que ultrapassou cinco adversários antes de desfeitear pela sexta vez o guarda redes do Sp. Braga. | | O terceiro golo só surgiu a meio da 2ª parte quando o Sporting já o justificava há largos minutos e aconteceu com [[Jordão]] a concluir um centro perfeito do inspirado [[Manuel Fernandes]]. Dois minutos depois foi a vez de [[Lito]] aumentar para 4-0 acabando de vez com as esperanças bracarenses, mas ainda houve tempo para a reabilitação total de [[Manuel Fernandes]], que coroou a sua grande exibição com mais dois golos, primeiro numa recarga a uma bola defendida por Valter e finalmente depois de um portentoso slalom em que ultrapassou cinco adversários antes de desfeitear pela sexta vez o guarda redes do Sp. Braga. |
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| − | No final do jogo [[João Rocha]] foi ao balneário felicitar os seus jogadores, altura em que [[Manuel Fernandes]] aproveitou para lhe oferecer o troféu acabado de conquistar, ao que o Presidente respondeu que a taça era dele e dos seus companheiros de equipa, que a tinham conquistado de forma brilhante, deixando o Capitão em lágrimas. Estavam feitas as pazes e encerrado o processo disciplinar. | + | No final do jogo [[João Rocha]] foi ao balneário felicitar os seus jogadores, altura em que [[Manuel Fernandes]] aproveitou para lhe oferecer o troféu acabado de conquistar, ao que o Presidente respondeu que a taça era dele e dos seus companheiros de equipa, que a tinham conquistado de forma brilhante, deixando o Capitão em lágrimas. Estavam feitas as pazes e encerrado o processo disciplinar com o selo da conquista daquela que foi a primeira Supertaça da história do futebol leonino. |
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Revisão das 16h42min de 17 de março de 2025
A Supertaça Cândido de Oliveira ainda estava numa fase embrionária, quando em 1982 se disputou a 4ª edição desta nova competição em que o Sporting participava pela segunda vez, depois de em 1980 a ter perdido para o Benfica.
Frente a frente estavam o Sporting, Campeão Nacional da época anterior e o Sp. Braga, finalista vencido da Taça de Portugal dessa mesma temporada.
A competição disputou-em duas mãos, com o Sp. Braga a ganhar por 2-1 o primeiro jogo que se realizou na Capital do Minho, numa paragem para as seleções, pelo que o Sporting não pôde apresentar Pedro Venâncio, Carlos Xavier e Mário Jorge que estavam convocados para a Esperanças, para além de Ademar Marques, Fernando Festas, Lito, António Oliveira e Jordão que estavam na Seleção A. Assim nesse dia foi preciso convocar três Juniores para completar o banco.
A 2ª mão realizou-se no dia 1 de Dezembro de 1982 no Estádio José Alvalade, numa altura em que o Sporting depois empatar em Setúbal ficara a 6
pontos do líder do Campeonato e atravessava um momento de alguma instabilidade devido às inoportunas entrevistas dadas por António Nogueira e Manuel Fernandes, onde tinham posto em causa a escolha de António Oliveira para o cargo de treinador, o que valeu a instauração de um processo disciplinar ao Capitão da equipa, que parecia condenado perder a braçadeira que ostentava desde Abril de 1979.
António Oliveira pressentindo as dificuldades saiu em defesa do grupo, intercedendo junto de João Rocha a favor de Manuel Fernandes, que respondeu com uma grande exibição em Alvalade assinalada por hat-trick e tudo acabou bem quando havia a expetativa de que a crise do Sporting pudesse equilibrar um confronto em que os Leões à partida eram largamente favoritos.
A resposta da equipa não poderia ter sido melhor e aos 10 minutos o Sporting já tinha anulado a desvantagem trazida de Braga com golos de Manuel Fernandes e Jordão. Os bracarenses ainda tentaram reagir e estiveram perto de marcar quanto Armando Fontes depois de intercetar um passe errado de Carlos Xavier atirou ao poste. Mas foi o Sporting que esteve sempre mais próximo do 3-0 e antes do intervalo Manuel Fernandes e Jordão falharam oportunidades flagrantes para bisar.
O terceiro golo só surgiu a meio da 2ª parte quando o Sporting já o justificava há largos minutos e aconteceu com Jordão a concluir um centro perfeito do inspirado Manuel Fernandes. Dois minutos depois foi a vez de Lito aumentar para 4-0 acabando de vez com as esperanças bracarenses, mas ainda houve tempo para a reabilitação total de Manuel Fernandes, que coroou a sua grande exibição com mais dois golos, primeiro numa recarga a uma bola defendida por Valter e finalmente depois de um portentoso slalom em que ultrapassou cinco adversários antes de desfeitear pela sexta vez o guarda redes do Sp. Braga.
No final do jogo João Rocha foi ao balneário felicitar os seus jogadores, altura em que Manuel Fernandes aproveitou para lhe oferecer o troféu acabado de conquistar, ao que o Presidente respondeu que a taça era dele e dos seus companheiros de equipa, que a tinham conquistado de forma brilhante, deixando o Capitão em lágrimas. Estavam feitas as pazes e encerrado o processo disciplinar com o selo da conquista daquela que foi a primeira Supertaça da história do futebol leonino.
To-mane (discussão) 16h29min de 17 de março de 2025 (WET)
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Jornada
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Jogo
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Resultado
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Ficha de jogo
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| 09-10-1982 |
1ª mão |
Sp. Braga – SPORTING |
2 – 1 |
Ficha
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| 01-12-1982 |
2ª mão |
SPORTING – Sp. Braga |
6 – 1 |
Ficha
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