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| {{Quote|Havia sempre um sentimento muito especial de respeito e serenidade cada vez que cruzava com aquela Porta e dava de caras com aquele leão imponente. Era um momento que me tocava muito e me fazia reflectir nem que fosse por breves segundos, sobre a grandeza do Sporting.|[[Jardel]]}} | | {{Quote|Havia sempre um sentimento muito especial de respeito e serenidade cada vez que cruzava com aquela Porta e dava de caras com aquele leão imponente. Era um momento que me tocava muito e me fazia reflectir nem que fosse por breves segundos, sobre a grandeza do Sporting.|[[Jardel]]}} |
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− | {{Quote|Depois foi a mítica entrada na Porta 10-A. As pernas tremiam por todo o lado. À entrada, dois leões, um imponente leão de pedra que por lá ficou durante muitos anos e um de carne e osso, chamado Carlos Maria, era o porteiro da Porta 10-A e uma figura carismática do clube e do Estádio.|[[Marinho|Marinho Mateus]]}} | + | {{Quote|Depois foi a mítica entrada na Porta 10-A. As pernas tremiam por todo o lado. À entrada, dois leões, um imponente leão de pedra que por lá ficou durante muitos anos e um de carne e osso, chamado Carlos Maria, era o porteiro da Porta 10-A e uma figura carismática do clube e do Estádio.|[[Marinho Mateus|Marinho Mateus Mateus]]}} |
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| {{Quote|O meu primeiro treino em Alvalade ficou marcado para toda a vida. Cheguei quatro horas antes do treino e por isso sentei-me num degrau da Porta 10-A e por ali fiquei até me chamarem. Hoje sempre que penso no Sporting lembro-me desse momento.|[[Mário Lino]]}} | | {{Quote|O meu primeiro treino em Alvalade ficou marcado para toda a vida. Cheguei quatro horas antes do treino e por isso sentei-me num degrau da Porta 10-A e por ali fiquei até me chamarem. Hoje sempre que penso no Sporting lembro-me desse momento.|[[Mário Lino]]}} |
Revisão das 19h34min de 10 de janeiro de 2011
A mítica Porta 10-A, agora exposta no novo Estádio José Alvalade
Era uma porta de ferro, cheia de curvas e entrelaçados, caracóis e floreados que viu entrar milhares de craques, jogadores, treinadores e dirigentes. Os dois leões cravados em forma de brasão em frente à vidraça faziam lembrar o símbolo das mais nobres famílias.
Numa definição mais prosaica, aquela mítica Porta 10-A era o resultado, afinal de contas, da mais comum contabilidade aritmética utilizada na numeração de ruas. O nome derivou de uma questão funcional: a porta 10-A ficava entre os portões 10 e 12 e os mais sensíveis aos números perguntariam «onde ficava a 11?» Elementar, tem a ver com a tal contabilidade das ruas. As portas a Norte eram ímpares e as portas a Sul eram pares. Então e «porquê a letra A?» Ainda mais elementar, pois as designações A ou B utilizavam-se em todas as portas que não fossem de entrada para os adeptos, ou seja, áreas de serviço ou acesso a determinadas modalidades, como por exemplo a Porta 7-A que era a das Artes Marciais...Neste caso especifico, a Porta 10-A era a entrada para o Departamento de Futebol. Acabou por ficar conhecida por muitos adeptos, sendo o 10 de craque e A de principal, face aos talentos que dali saiam e entravam.
Algumas Opiniões
As minhas passagens pela Porta 10-A tinham sempre muito a ver com o motivar, com de algum forma também dar o meu contexto próprio quando as coisas não corriam bem, encarar pela positiva e de forma construtiva o que ia acontecendo.
José Roquete
A 10-A era a Porta da fortuna e do infortúnio. Quando ganhávamos não havia problemas mas quando perdíamos era onde os sócios mostravam o seu desagrado.
Jorge Gonçalves
A Porta 10-A é uma referência. Ali viveram-se grandes momentos, grandes alegrias e grandes ódios. Houveram muitos treinadores que não conseguiam sair por ali, tinham de sair pelas portas do fundo. Sair pela Porta 10-A, de cabeça erguida, foi sempre um enorme orgulho. Eu nunca saí pela porta dos fundos e levo sempre essa gratidão dos adeptos do Sporting.
Sousa Cintra
É uma Porta mítica. Todas as pessoas que fizeram história no Sporting passavam por ali. Trata-se de uma Porta que nos merece muita consideração e respeito porque faz parte do Sporting. É uma referência em todos os sentidos, até nas coisas mais simples como "Vai ter à Porta 10-A" ou "Deixo os bilhetes na 10-A". Depois de entrarmos nunca ficávamos insensíveis aquele leão branco que já era quase tão importante como qualquer jogador. Por ali nos sentávamos, à volta do leão e recordava-mos as férias ou falávamos sobre o futuro e o leão a ouvir tudo.
Beto
A Porta 10-A simboliza para mim o balneário. Era ali que nós entrávamos diariamente para treinar. Era ali que passávamos a maior parte do tempo. E era ali que tínhamos a oportunidade de conviver, todos os dias com uma grande pessoa: o Paulinho. O nosso Paulinho merece todo o carinho e simboliza a grandeza da Porta 10-A.
João Pinto
Havia sempre um sentimento muito especial de respeito e serenidade cada vez que cruzava com aquela Porta e dava de caras com aquele leão imponente. Era um momento que me tocava muito e me fazia reflectir nem que fosse por breves segundos, sobre a grandeza do Sporting.
Jardel
Depois foi a mítica entrada na Porta 10-A. As pernas tremiam por todo o lado. À entrada, dois leões, um imponente leão de pedra que por lá ficou durante muitos anos e um de carne e osso, chamado Carlos Maria, era o porteiro da Porta 10-A e uma figura carismática do clube e do Estádio.
Marinho Mateus Mateus
O meu primeiro treino em Alvalade ficou marcado para toda a vida. Cheguei quatro horas antes do treino e por isso sentei-me num degrau da Porta 10-A e por ali fiquei até me chamarem. Hoje sempre que penso no Sporting lembro-me desse momento.
Mário Lino
Nos meus tempos de jogador, a Porta 10-A era o ponto de encontro entre os jogadores e as pessoas amigas. A Porta 10-A era tão simbólica que o Jordão e o Artur até abriram um bar chamado Porta 10-A.
Bastos
Começou por ser o sítio onde eu via os ídolos passar e onde, mais tarde, comecei a entrar como juvenil, depois como júnior e, finalmente como sénior. Para mim, tinha um simbolismo muito grande.
Vítor Damas