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[[Joaquim Oliveira Duarte]] anunciou que esta seria a sua última Gerência. O desgaste de muitos anos à frente do [[Sporting Clube de Portugal]] já se fazia sentir, apesar da muita obra feita.
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[[Joaquim Oliveira Duarte]] anunciou que esta seria a sua última Gerência. O desgaste de muitos anos à frente do [[Sporting Clube de Portugal]] já se fazia sentir, apesar da obra feita.
  
 
Ano após ano o Sporting fora perdendo algumas batalhas financeiras, mesmo que o rigor dos Tesoureiros Francisco Gonçalves Franco e Filipe Conrado, fosse inatacável, mas a crise resultante da II Guerra Mundial deixava as suas marcas.
 
Ano após ano o Sporting fora perdendo algumas batalhas financeiras, mesmo que o rigor dos Tesoureiros Francisco Gonçalves Franco e Filipe Conrado, fosse inatacável, mas a crise resultante da II Guerra Mundial deixava as suas marcas.

Revisão das 08h36min de 23 de outubro de 2015

Gerência anterior:
A Gerência 1940/41
Gerência seguinte:
As Gerências de Amado de Aguilar

No dia 2 de Setembro de 1941 a Direcção de Joaquim Oliveira Duarte foi reeleita, com algumas alterações:

Cargo Nome Observações
Presidente Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte
Vice Presidente António Maria Monteiro Júnior
Tesoureiro Filipe Joaquim Conrado
Secretário Geral Mário Augusto Themudo Barata
Secretário Adjunto Casimiro Neves Santos
Vogal Efectivo Francisco Gonçalves Franco
Vogal Efectivo Augusto Vilaça de Sousa
Vogal Suplente José Nobre
Vogal Suplente António Abrantes Mendes

Joaquim Oliveira Duarte anunciou que esta seria a sua última Gerência. O desgaste de muitos anos à frente do Sporting Clube de Portugal já se fazia sentir, apesar da obra feita.

Ano após ano o Sporting fora perdendo algumas batalhas financeiras, mesmo que o rigor dos Tesoureiros Francisco Gonçalves Franco e Filipe Conrado, fosse inatacável, mas a crise resultante da II Guerra Mundial deixava as suas marcas.

Os custos do Futebol tinham estabilizado, apesar das novas despesas resultantes da renovação de contratos com os jogadores, que agora cobravam as chamadas "luvas", uma despesa que nesta época ascendeu aos 40 contos, quase a mesma quantia do défice apurado na principal secção do Clube, que se aproximou dos 44 contos.

O Ciclismo continuava a ser a segunda secção mais cara do Clube, ultrapassando os 34 contos despendidos, o que levou a Direcção a recomendar o seu encerramento, numa altura em que Benfica e Belenenses já tinham seguido esse caminho. Igualmente dispendioso era o Hóquei em Patins, cuja secção foi encerrada, pois ainda por cima continuava a faltar um ringue para treinos e jogos.

Houve um redução significativa nos gastos gerais, mas as despesas com os materiais aumentaram, enquanto as receitas continuavam a baixar e número de sócios também, sendo 4128 à data. Era a crise e a mudança de Sede a fazerem os seus efeitos, de tal forma que as receitas dos jogos de sala, que chegaram a ultrapassar os 17 contos, agora nem atingiam os 5, enquanto a cotização baixara cerca de 19 contos. Assim, esta Gerência que terminou em 2 de Setembro de 1942, fechou as contas com um saldo negativo de cerca de 16 contos.

Desportivamente o Atletismo e o Ciclismo continuaram a somar vitórias e o Andebol também voltou a ganhar, enquanto o Futebol se limitou a vencer mais um Campeonato de Lisboa e o das Reservas.

A última herança deixada pelo Presidente cessante, foi a "Vila de Estágio", o primeiro centro de estágios de Portugal, idealizado pelo seu braço direito, Retamoza Dias, e construído na antiga sede que ficava junto ao estádio.

Terminava assim o até ai mais longo consulado de um Presidente do Sporting Clube de Portugal, que deixava uma legado desportivo muito positivo e um património avaliado em cerca de 1166 contos.

To-mane 20h03min de 24 de Outubro de 2011 (WEST)