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| A primeira hipótese de tal acontecer foi na 22ª jornada que se disputou no dia 15 de Março de 1970, altura em que o Vitória de Setúbal defrontava o Benfica no Jamor, enquanto o Sporting se deslocava ao Estádio Almirante Américo Thomáz para jogar com o Belenenses, numa tarde de ventania que na 1ª parte favoreceu a equipa da casa, que assim se lançou no ataque desde o início do jogo. | | A primeira hipótese de tal acontecer foi na 22ª jornada que se disputou no dia 15 de Março de 1970, altura em que o Vitória de Setúbal defrontava o Benfica no Jamor, enquanto o Sporting se deslocava ao Estádio Almirante Américo Thomáz para jogar com o Belenenses, numa tarde de ventania que na 1ª parte favoreceu a equipa da casa, que assim se lançou no ataque desde o início do jogo. |
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− | No entanto as primeiras más notícias chegaram do Estádio Nacional, onde os setubalenses adiantaram-se no marcador logo no início do jogo, com um autogolo de Calado. Pouco depois foi a vez do Sporting marcar na primeira vez em que se acercou com perigo da baliza adversária, quando [[Peres]] desmarcou [[Marinho Mateus|Marinho]], que depois de se desenvencilhar de dois defesas contrários fuzilou a baliza de Serrano, fixando o resultado ao intervalo, apesar da pronta reação dos Belenenses, que obrigaram [[Damas]] e a defesa leonina a muito trabalho. | + | No entanto as primeiras novidades chegaram do Estádio Nacional, onde os setubalenses adiantaram-se no marcador logo no início do jogo, com um autogolo de Calado. Pouco depois foi a vez do Sporting marcar na primeira vez em que se acercou com perigo da baliza adversária, quando [[Peres]] desmarcou [[Marinho Mateus|Marinho]], que depois de se desenvencilhar de dois defesas contrários fuzilou a baliza de Serrano, fixando o resultado ao intervalo, apesar da pronta reação dos Belenenses, que obrigaram [[Damas]] e a defesa leonina a muito trabalho. |
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| Na 2ª parte já com o vento pelas costas, o Sporting conseguiu aliviar a pressão e aos 22m [[Dinis]] aproveitou uma hesitação da defesa adversária e antecipou-se a Freitas, desviando a bola para o fundo das redes de Serrano, um golo que aconteceu sensivelmente na mesma altura em que o Benfica empatava no Jamor, abrindo novas perspetivas para a festa antecipada dos Leões. | | Na 2ª parte já com o vento pelas costas, o Sporting conseguiu aliviar a pressão e aos 22m [[Dinis]] aproveitou uma hesitação da defesa adversária e antecipou-se a Freitas, desviando a bola para o fundo das redes de Serrano, um golo que aconteceu sensivelmente na mesma altura em que o Benfica empatava no Jamor, abrindo novas perspetivas para a festa antecipada dos Leões. |
Revisão das 20h46min de 26 de janeiro de 2022
Belenenses 1 - Sporting 2
O 17º título de Campeão Nacional de Futebol conquistado pelo Sporting, foi provavelmente o mais tranquilo da história do Clube, que liderou a classificação do Campeonato de 1969/70 desde a jornada inaugural, inicialmente por diferença de golos, mas só até se isolar na 3ª ronda, para a partir daí aumentar progressivamente a sua vantagem, que no final se cifrou em 8 pontos.
Depois do empate no "derby" da 2ª volta, o Sporting manteve a vantagem de 8 pontos sobre o Benfica e ficou com 6 pontos à maior do Vit. Setúbal que estava em 2º lugar, pelo que a seis jornadas do fim já ninguém tinha dúvidas sobre o desfecho do campeonato, restando apenas saber qual o dia em que o título leonino seria consumado.
A primeira hipótese de tal acontecer foi na 22ª jornada que se disputou no dia 15 de Março de 1970, altura em que o Vitória de Setúbal defrontava o Benfica no Jamor, enquanto o Sporting se deslocava ao Estádio Almirante Américo Thomáz para jogar com o Belenenses, numa tarde de ventania que na 1ª parte favoreceu a equipa da casa, que assim se lançou no ataque desde o início do jogo.
No entanto as primeiras novidades chegaram do Estádio Nacional, onde os setubalenses adiantaram-se no marcador logo no início do jogo, com um autogolo de Calado. Pouco depois foi a vez do Sporting marcar na primeira vez em que se acercou com perigo da baliza adversária, quando Peres desmarcou Marinho, que depois de se desenvencilhar de dois defesas contrários fuzilou a baliza de Serrano, fixando o resultado ao intervalo, apesar da pronta reação dos Belenenses, que obrigaram Damas e a defesa leonina a muito trabalho.
Na 2ª parte já com o vento pelas costas, o Sporting conseguiu aliviar a pressão e aos 22m Dinis aproveitou uma hesitação da defesa adversária e antecipou-se a Freitas, desviando a bola para o fundo das redes de Serrano, um golo que aconteceu sensivelmente na mesma altura em que o Benfica empatava no Jamor, abrindo novas perspetivas para a festa antecipada dos Leões.
Daí para a frente e apesar do belo golo com que Laurindo que reduziu o marcador para 1-2, o Sporting conseguiu gerir a vantagem sem grandes sobressaltos e até poderia ter marcado novamente, se o árbitro não tivesse considerado jogo perigoso a um espetacular pontapé acrobático de Peres. Mas se a tarde tinha começado com as más noticias vindas do Jamor, terminou da melhor forma graças a um penálti convertido por Eusébio nos minutos finais do jogo do Estádio Nacional, que permitiu que a vitória do Sporting se conjugasse com a derrota do Vitória de Setúbal, pelo que os foguetes puderam estalar em Belém, numa altura em que alguns adeptos do Sporting já começam a abandonar as bancadas. O carnaval a sério ficou marcado para o domingo seguinte em Alvalade.
To-mane (discussão) 20h41min de 25 de janeiro de 2022 (WET)
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