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Perdidos que estavam os Campeonatos Regional e Nacional, restava a Taça de Portugal para salvar a época ao Sporting, que chegava à Final com o bonito pecúlio de 22 golos marcados contra 4 sofridos, em apenas três jogos, e com o natural favoritismo resultante do facto de o adversário ser o Atlético.
 
Perdidos que estavam os Campeonatos Regional e Nacional, restava a Taça de Portugal para salvar a época ao Sporting, que chegava à Final com o bonito pecúlio de 22 golos marcados contra 4 sofridos, em apenas três jogos, e com o natural favoritismo resultante do facto de o adversário ser o Atlético.
  
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Mas o que marcou verdadeiramente esta edição da Taça de Portugal foi o facto da Final se disputar pela primeira vez no Estádio Nacional. Este passaria a ser o palco de quase todas as finais desta competição, que se transformaram na festa do futebol português e numa espécie de ritual abençoado por toda a envolvência da Mata do Jamor.
 
Mas o que marcou verdadeiramente esta edição da Taça de Portugal foi o facto da Final se disputar pela primeira vez no Estádio Nacional. Este passaria a ser o palco de quase todas as finais desta competição, que se transformaram na festa do futebol português e numa espécie de ritual abençoado por toda a envolvência da Mata do Jamor.
  
[[Imagem:45-46.jpg|thumb|right|<center>Equipa do Sporting que venceu a primeira final no Jamor</center>]]
 
 
O jogo disputou-se a 30 de Junho de 1946 e o Sporting, praticando um futebol de bom recorte técnico bem ao gosto do seu treinador [[Cândido de Oliveira]], arrumou a questão logo na 1ª parte.  
 
O jogo disputou-se a 30 de Junho de 1946 e o Sporting, praticando um futebol de bom recorte técnico bem ao gosto do seu treinador [[Cândido de Oliveira]], arrumou a questão logo na 1ª parte.  
  
 
Para não variar, foi [[Peyroteo]] quem inaugurou o marcador logo à passagem do primeiro quarto de hora, com um fabuloso remate de fora da área. 5 minutos depois, [[Sidónio]] fazia o 2-0 num lance confuso dentro da área alcântarense. Sem nunca abrandar, os Leões chegaram ao 3-0 aos 27 minutos de jogo, com um segundo golo de [[Peyroteo]], que se limitou a empurrar para a baliza, depois de uma grande jogada de [[Albano]].
 
Para não variar, foi [[Peyroteo]] quem inaugurou o marcador logo à passagem do primeiro quarto de hora, com um fabuloso remate de fora da área. 5 minutos depois, [[Sidónio]] fazia o 2-0 num lance confuso dentro da área alcântarense. Sem nunca abrandar, os Leões chegaram ao 3-0 aos 27 minutos de jogo, com um segundo golo de [[Peyroteo]], que se limitou a empurrar para a baliza, depois de uma grande jogada de [[Albano]].
 
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Em menos de meia hora o Sporting tinha resolvido o jogo, mas Rogério Simões ainda reduziu a diferença aos 37 minutos, aproveitando a má colocação de [[Azevedo]] para lhe passae a bola por cima da cabeça, mas 5 minutos depois [[Albano]] repôs a vantagem, numa jogada de contra ataque, fixando o resultado da 1ª parte em 4-1.
 
Em menos de meia hora o Sporting tinha resolvido o jogo, mas Rogério Simões ainda reduziu a diferença aos 37 minutos, aproveitando a má colocação de [[Azevedo]] para lhe passae a bola por cima da cabeça, mas 5 minutos depois [[Albano]] repôs a vantagem, numa jogada de contra ataque, fixando o resultado da 1ª parte em 4-1.
  

Revisão das 21h13min de 12 de janeiro de 2016

Equipa do Sporting que venceu a primeira final no Jamor

Perdidos que estavam os Campeonatos Regional e Nacional, restava a Taça de Portugal para salvar a época ao Sporting, que chegava à Final com o bonito pecúlio de 22 golos marcados contra 4 sofridos, em apenas três jogos, e com o natural favoritismo resultante do facto de o adversário ser o Atlético.

Apesar de tudo, por esta altura a equipa de Alcântara era um rival sempre difícil, conforme se poderia constatar pelo facto de para chegar a esta Final, ter eliminado o Benfica e o FC Porto e, de no princípio daquela época ter conseguido ganhar ao Sporting no Stadium de Lisboa, embora depois disso tivesse perdido os outros quatro jogos disputados frente aos Leões.

Mas o que marcou verdadeiramente esta edição da Taça de Portugal foi o facto da Final se disputar pela primeira vez no Estádio Nacional. Este passaria a ser o palco de quase todas as finais desta competição, que se transformaram na festa do futebol português e numa espécie de ritual abençoado por toda a envolvência da Mata do Jamor.

O jogo disputou-se a 30 de Junho de 1946 e o Sporting, praticando um futebol de bom recorte técnico bem ao gosto do seu treinador Cândido de Oliveira, arrumou a questão logo na 1ª parte.

Para não variar, foi Peyroteo quem inaugurou o marcador logo à passagem do primeiro quarto de hora, com um fabuloso remate de fora da área. 5 minutos depois, Sidónio fazia o 2-0 num lance confuso dentro da área alcântarense. Sem nunca abrandar, os Leões chegaram ao 3-0 aos 27 minutos de jogo, com um segundo golo de Peyroteo, que se limitou a empurrar para a baliza, depois de uma grande jogada de Albano.

Álvaro Cardoso recebe a Taça das mãos do Ministro da Marinha, Américo Tomás

Em menos de meia hora o Sporting tinha resolvido o jogo, mas Rogério Simões ainda reduziu a diferença aos 37 minutos, aproveitando a má colocação de Azevedo para lhe passae a bola por cima da cabeça, mas 5 minutos depois Albano repôs a vantagem, numa jogada de contra ataque, fixando o resultado da 1ª parte em 4-1.

Na 2ª parte, o ritmo do jogo baixou e o Sporting foi gerindo o resultado, apesar da boa réplica do Atlético, que obrigou Azevedo a mostrar o seu valor.

Mesmo assim Peyroteo voltou a marcar, mas esse golo seria anulado, e acabou por ser o Atlético a reduzir a desvantagem com um golo de Marques, a 2 minutos do fim.

Américo Tomás, na altura Ministro do Mar e futuro Presidente da República, entregou a Taça ao Capitão Álvaro Cardoso. Era a terceira conquistada pelos Leões e a segunda consecutiva.

Ficha do Jogo

To-mane 18h48min de 17 de Outubro de 2008 (WEST)