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Manuel José Jesus Silva nasceu em Vila Real de Santo António a 9 de Abril de 1946.
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Foi júnior do Benfica, chegando a fazer parte do plantel principal na temporada de 1968/69, altura em que se sagrou Campeão Nacional, apesar de apenas ter feito um jogo.
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Manuel José foi descoberto pelos "olheiros" do Benfica, num torneio de miúdos no Algarve, mas não queria ir para Lisboa, e chegou mesmo a esconder-se para evitar a partida, até porque tal como toda a sua família, também ele era sportinguista, mas acabou por ir.
  
Prosseguiu então uma longa carreira de futebolista em diversos clubes da 1ª divisão, até chegar ao Sp. Espinho em 1977, onde um ano depois iniciou uma nova fase, primeiro como treinador-jogador, garantindo a subida à 1ª divisão onde manteve o clube durante três épocas, mudando-se então para Guimarães para levar o Vitória às competições europeias.
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Começou por jogar nos Juniores e nas Reservas, chegando a fazer parte do plantel principal na temporada de 1968/69, altura em que se sagrou Campeão Nacional, apesar de apenas ter participado num jogo.
  
Seguiu-se o Portimonense onde conseguiu nova qualificação para a Europa, até que, em 1985, chegou ao Sporting numa altura em que nenhum treinador durava mais de que um ano em Alvalade.  
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Era um médio centro alto e elegante, com boa técnica e excelente visão de jogo, mas faltou-lhe paciência para esperar por uma oportunidade numa equipa recheada de grandes nomes, e também nunca levou a sua profissão muito a sério, por isso preferiu fazer carreira em clubes mais pequenos, como Belenenses, U.Tomar, Farense, Beira Mar e Sp. Espinho.
  
Apesar das dificuldades, a sua equipa lutou até quase ao fim pelo título, o que lhe valeu um voto de confiança para a época seguinte.
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Aos 32 anos foi convidado para acumular as funções de jogador com as de treinador no Sp. Espinho, que tinha acabado de descer à 2ª Divisão, e foi aí que começou uma carreira de grande sucesso, trazendo os "tigres de volta à divisão principal do futebol português.
  
Nessa altura o Sporting atravessava mais uma crise directiva e financeira, mas mesmo assim Manuel José lá ia levando a nau a bom porto, até que, no dia 14 de Dezembro de 1986, o Estádio José Alvalade viveu uma das suas mais gloriosas tardes quando o Sporting goleou o Benfica por [[7-1]].  
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Depois de mais três excelentes épocas em Espinho, mudou-se para Guimarães, conduzindo o Vitória às competições europeias. Seguiu-se o Portimonense onde conseguiu nova qualificação para a Europa, até que chegou ao Sporting na temporada de [[1985/86]], quando era um dos mais promissores técnicos portugueses, numa altura em que nenhum treinador durava mais de que um ano em Alvalade.  
  
Aquilo que parecia ser um bom presságio, acabou por não o ser, pois seguiram-se seis jornadas sem ganhar e o inevitável despedimento.
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Apesar das dificuldades inerentes a um plantel curto e desequilibrado, a sua equipa lutou até quase ao fim pelo título, o que lhe valeu um voto de confiança para a época seguinte. Nessa altura o Sporting atravessava mais uma crise directiva e financeira, e começou a temporada com apenas 13 jogadores, mas mesmo assim Manuel José lá ia levando a nau a bom porto, até que, no dia 14 de Dezembro de 1986, o [[Estádio José Alvalade]] viveu uma das suas mais gloriosas tardes, quando o Sporting goleou o Benfica por [[7–1]].  
  
Manuel José prosseguiu a sua carreira em Braga, até que em 1989 regressou ao Sporting já a temporada ia adiantada, mas o objectivo era preparar a época de [[1989/90]], onde o treinador algarvio voltou a não ser feliz.
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Aquilo que parecia ser um bom presságio para o resto da época, acabou por não o ser, pois seguiram-se seis jornadas sem ganhar, e o inevitável despedimento.
  
Regressou então a Espinho onde esteve uma época antes de ingressar no Boavista, onde ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça, nas cinco épocas que lá trabalhou.
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Manuel José prosseguiu então a sua carreira em Braga, onde não foi muito feliz, até que em 1989 regressou ao Sporting, já a temporada ia adiantada. Mais uma vez encontrou o Clube num período de grande agitação, no auge da crise que levou à destituição do Presidente [[Jorge Gonçalves]], mas o objectivo era preparar a época de [[1989/90]], para a qual recebeu o voto de confiança de [[Sousa Cintra]], o líder da nova Direcção do Clube.
  
Seguiu então para o Marítimo da Madeira, mas em Fevereiro de 1997 não resistiu a um convite do Benfica, onde voltou a encontrar um clube a braços com uma grave crise e acabou por ser mais um a ser engolido pelo cemitério de treinadores em que se transformara o Estádio da Luz.
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No entanto não teve tempo para concluir o seu trabalho, pois foi despedido em Dezembro de 1989, após o Sporting ter sido eliminado da Taça de Portugal, ao perder em casa por 1-2 com o Marítimo.
  
Seguiu-se o União de Leiria até que, em 2001, iniciou a sua aventura no Egipto, treinando com grande sucesso o Al-Ahly onde ganhou uma Liga dos Campeões africanos.  
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Para a memória dos sportinguistas, Manuel José ficará como um dos treinadores que melhor futebol apresentou em Alvalade, construindo equipas assentes em alguns jogadores experientes, mas também lançando vários jovens, e descobrindo alguns estrangeiros de qualidade, dentro das limitações financeiras do Clube.  
  
Ainda voltou a Portugal para comandar o Belenenses, mas o cartel deixado no norte de África foi tal que não resistiu aos apelos para regressar ao Al-Ahly, o que aconteceu em 2004, voltando a ganhar quase todas as competições que disputou no Egipto e no continente africano.
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Assim são inesquecíveis algumas das noites europeias do Sporting de Manuel José, principalmente pelas exibições realizadas em jogos com Feyenoord, Athletic Bilbao, FC Koln, Barcelona e Nápoles, sem esquecer [[a maior goleada fora de casa de clubes portugueses nas competições europeias]].  
  
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Depois de sair do Sporting, Manuel José regressou ao Espinho, onde esteve uma época antes de ingressar no Boavista, para um trabalho que durou cinco temporadas, construindo uma equipa muito sólida, que ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
  
[[Usuário:To-mane|To-mane]] 15h47min de 5 de Setembro de 2008 (UTC)
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Seguiu então para o Marítimo da Madeira, mas em Fevereiro de 1997 não resistiu a um convite do Benfica, onde voltou a encontrar um clube a braços com uma grave crise, e acabou por ser mais um engolido pelo cemitério de treinadores em que se transformara o Estádio da Luz.
  
[[Categoria:Treinadores]]
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Seguiu-se o União de Leiria, até que em 2001 iniciou a sua aventura no Egipto, treinando com grande sucesso o Al-Ahly, onde ganhou uma Liga dos Campeões e uma Supertaça de África.
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Ainda voltou a Portugal para comandar o Belenenses, mas o cartel deixado no norte de África foi tal que não resistiu aos apelos para regressar ao Al-Ahly, o que aconteceu em 2004, voltando para ganhar quase todas as competições que disputou no Egipto e no continente africano, tornando-se numa grande figura do clube e do país, merecendo inclusivamente a mais alta condecoração que pode ser dada a um estrangeiro pelo estado egípcio, e que lhe foi atribuída pelo Presidente Hosni Mubarak.
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Durante a sua carreira foi várias vezes apontado como candidato ao lugar de Seleccionador Nacional, mas nunca foi premiado com essa merecida distinção.
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Em Maio de 2009 foi anunciado como o novo Seleccionador de Angola, com a missão de preparar a equipa para o CAN 2010, que se viria a realizar naquele país, e onde Angola se ficou pelos quartos de final.
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Em Maio de 2010 quando se falava no seu hipotético regresso ao Sporting, Manuel José assinou um contrato válido por uma temporada com o Al-Ittihad da Arábia Saudita, mas em Dezembro renunciou ao cargo depois de alguns resultados menos conseguidos.
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Em Janeiro de 2011 regressou ao "seu" Al-Ahly, para voltar a ser Campeão do Egipto, numa altura em que o seu nome era apontado como o principal candidato ao cargo de Seleccionador Nacional daquele país.
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A sua carreira no Egipto viria a terminar em Fevereiro de 2012, após a tragédia de Port-Said, quando chegou a ser agredido na sequência de uma invasão de campo, que tinha mais a ver com a política do que com o futebol.
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Poucos meses depois foi anunciado como o novo treinador do Persepolis, o maior clube do Irão.
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[[Usuário:To-mane|To-mane]] 19h32min de 30 de Dezembro de 2009 (WET)
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[[Categoria:Treinadores de Futebol]]

Edição atual desde as 09h07min de 5 de abril de 2024

Dados de Manuel José MJ.png
Nome Manuel José Jesus Silva
Nascimento 9 de Abril de 1946
Naturalidade Vila Real de Santo António - Portugal
Posição Treinador
Escalão Época Clube Jogos V E D Titulos
2ª Divisão 1978/79 Sp. Espinho Zona Norte
1ª Divisão 1979/80 Sp. Espinho
1ª Divisão 1980/81 Sp. Espinho
1ª Divisão 1981/82 Sp. Espinho
1ª Divisão 1982/83 Vit. Guimarães
1ª Divisão 1983/84 Portimonense
1ª Divisão 1984/85 Portimonense
1ª Divisão 1985/86 SPORTING 45 27 10 8
1ª Divisão 1986/87 SPORTING 23 14 3 6
1ª Divisão 1986/87 Sp. Braga
1ª Divisão 1987/88 Sp. Braga
1ª Divisão 1988/89 SPORTING 10 5 1 4
1ª Divisão 1989/90 SPORTING 16 8 5 3
2ª Divisão 1990/91 Sp. Espinho
1ª Divisão 1991/92 Boavista Taça de Portugal
1ª Divisão 1992/93 Boavista Supertaça
1ª Divisão 1993/94 Boavista
1ª Divisão 1994/95 Boavista
1ª Divisão 1995/96 Boavista
1ª Divisão 1996/97 Marítimo
1ª Divisão 1996/97 Benfica
1ª Divisão 1997/98 Benfica
1998/99
1ª Divisão 1999/00 U.Leiria
1ª Divisão 2000/01 U.Leiria
1ª Divisão 2001/02 Al-Ahly Liga dos Campeões de África
Supertaça de África
1ª Divisão 2002/03 Belenenses
1ª Divisão 2003/04 Belenenses
1ª Divisão 2003/04 Al-Ahly
1ª Divisão 2004/05 Al-Ahly Campeonato do Egipto
1ª Divisão 2005/06 Al-Ahly Supertaça do Egipto
Liga dos Campeões de África
Supertaça de África
Campeonato do Egipto
Taça do Egipto
1ª Divisão 2006/07 Al-Ahly Supertaça do Egipto
Liga dos Campeões de África
Supertaça de África
Campeonato do Egipto
Taça do Egipto
1ª Divisão 2007/08 Al-Ahly Supertaça do Egipto
Campeonato do Egipto
1ª Divisão 2008/09 Al-Ahly Supertaça do Egipto
Liga dos Campeões de África
Supertaça de África
Campeonato do Egipto
Selecção A 2009/10 Angola
1ª Divisão 2010/11 Al-Ittihad
1ª Divisão 2010/11 Al-Ahly Campeonato do Egipto
1ª Divisão 2011/12 Al-Ahly Campeonato do Egipto
1ª Divisão 2012/13 Persepolis
Total = 94 54 19 21

Manuel José foi descoberto pelos "olheiros" do Benfica, num torneio de miúdos no Algarve, mas não queria ir para Lisboa, e chegou mesmo a esconder-se para evitar a partida, até porque tal como toda a sua família, também ele era sportinguista, mas acabou por ir.

Começou por jogar nos Juniores e nas Reservas, chegando a fazer parte do plantel principal na temporada de 1968/69, altura em que se sagrou Campeão Nacional, apesar de apenas ter participado num jogo.

Era um médio centro alto e elegante, com boa técnica e excelente visão de jogo, mas faltou-lhe paciência para esperar por uma oportunidade numa equipa recheada de grandes nomes, e também nunca levou a sua profissão muito a sério, por isso preferiu fazer carreira em clubes mais pequenos, como Belenenses, U.Tomar, Farense, Beira Mar e Sp. Espinho.

Aos 32 anos foi convidado para acumular as funções de jogador com as de treinador no Sp. Espinho, que tinha acabado de descer à 2ª Divisão, e foi aí que começou uma carreira de grande sucesso, trazendo os "tigres de volta à divisão principal do futebol português.

Depois de mais três excelentes épocas em Espinho, mudou-se para Guimarães, conduzindo o Vitória às competições europeias. Seguiu-se o Portimonense onde conseguiu nova qualificação para a Europa, até que chegou ao Sporting na temporada de 1985/86, quando era um dos mais promissores técnicos portugueses, numa altura em que nenhum treinador durava mais de que um ano em Alvalade.

Apesar das dificuldades inerentes a um plantel curto e desequilibrado, a sua equipa lutou até quase ao fim pelo título, o que lhe valeu um voto de confiança para a época seguinte. Nessa altura o Sporting atravessava mais uma crise directiva e financeira, e começou a temporada com apenas 13 jogadores, mas mesmo assim Manuel José lá ia levando a nau a bom porto, até que, no dia 14 de Dezembro de 1986, o Estádio José Alvalade viveu uma das suas mais gloriosas tardes, quando o Sporting goleou o Benfica por 7–1.

Aquilo que parecia ser um bom presságio para o resto da época, acabou por não o ser, pois seguiram-se seis jornadas sem ganhar, e o inevitável despedimento.

Manuel José prosseguiu então a sua carreira em Braga, onde não foi muito feliz, até que em 1989 regressou ao Sporting, já a temporada ia adiantada. Mais uma vez encontrou o Clube num período de grande agitação, no auge da crise que levou à destituição do Presidente Jorge Gonçalves, mas o objectivo era preparar a época de 1989/90, para a qual recebeu o voto de confiança de Sousa Cintra, o líder da nova Direcção do Clube.

No entanto não teve tempo para concluir o seu trabalho, pois foi despedido em Dezembro de 1989, após o Sporting ter sido eliminado da Taça de Portugal, ao perder em casa por 1-2 com o Marítimo.

Para a memória dos sportinguistas, Manuel José ficará como um dos treinadores que melhor futebol apresentou em Alvalade, construindo equipas assentes em alguns jogadores experientes, mas também lançando vários jovens, e descobrindo alguns estrangeiros de qualidade, dentro das limitações financeiras do Clube.

Assim são inesquecíveis algumas das noites europeias do Sporting de Manuel José, principalmente pelas exibições realizadas em jogos com Feyenoord, Athletic Bilbao, FC Koln, Barcelona e Nápoles, sem esquecer a maior goleada fora de casa de clubes portugueses nas competições europeias.

Depois de sair do Sporting, Manuel José regressou ao Espinho, onde esteve uma época antes de ingressar no Boavista, para um trabalho que durou cinco temporadas, construindo uma equipa muito sólida, que ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça.

Seguiu então para o Marítimo da Madeira, mas em Fevereiro de 1997 não resistiu a um convite do Benfica, onde voltou a encontrar um clube a braços com uma grave crise, e acabou por ser mais um engolido pelo cemitério de treinadores em que se transformara o Estádio da Luz.

Seguiu-se o União de Leiria, até que em 2001 iniciou a sua aventura no Egipto, treinando com grande sucesso o Al-Ahly, onde ganhou uma Liga dos Campeões e uma Supertaça de África.

Ainda voltou a Portugal para comandar o Belenenses, mas o cartel deixado no norte de África foi tal que não resistiu aos apelos para regressar ao Al-Ahly, o que aconteceu em 2004, voltando para ganhar quase todas as competições que disputou no Egipto e no continente africano, tornando-se numa grande figura do clube e do país, merecendo inclusivamente a mais alta condecoração que pode ser dada a um estrangeiro pelo estado egípcio, e que lhe foi atribuída pelo Presidente Hosni Mubarak.

Durante a sua carreira foi várias vezes apontado como candidato ao lugar de Seleccionador Nacional, mas nunca foi premiado com essa merecida distinção.

Em Maio de 2009 foi anunciado como o novo Seleccionador de Angola, com a missão de preparar a equipa para o CAN 2010, que se viria a realizar naquele país, e onde Angola se ficou pelos quartos de final.

Em Maio de 2010 quando se falava no seu hipotético regresso ao Sporting, Manuel José assinou um contrato válido por uma temporada com o Al-Ittihad da Arábia Saudita, mas em Dezembro renunciou ao cargo depois de alguns resultados menos conseguidos.

Em Janeiro de 2011 regressou ao "seu" Al-Ahly, para voltar a ser Campeão do Egipto, numa altura em que o seu nome era apontado como o principal candidato ao cargo de Seleccionador Nacional daquele país.

A sua carreira no Egipto viria a terminar em Fevereiro de 2012, após a tragédia de Port-Said, quando chegou a ser agredido na sequência de uma invasão de campo, que tinha mais a ver com a política do que com o futebol.

Poucos meses depois foi anunciado como o novo treinador do Persepolis, o maior clube do Irão.

To-mane 19h32min de 30 de Dezembro de 2009 (WET)