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Foi Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]] entre 2 de Setembro de 1942 e 26 de Outubro de 1943, entrando num período de algumas dificuldades financeiras, com a equipa de futebol em fim de ciclo, as instalações desportivas muito degradadas e algumas secções em perigo, e saiu em colisão com D.G.D. e com o Ministro da Educação Nacional, após de ter defendido corajosamente os interesses do Sporting, demitindo-se pouco tempo depois de ter sido reeleito por aclamação, sendo então substituído por uma [[A quinta Comissão Administrativa|Comissão Administrativa]] nomeada pelo Ministro e liderada pelo Dr. [[Diogo Alves Furtado]], que até então era o Presidente da [[Mesa da Assembleia Geral]].
 
Foi Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]] entre 2 de Setembro de 1942 e 26 de Outubro de 1943, entrando num período de algumas dificuldades financeiras, com a equipa de futebol em fim de ciclo, as instalações desportivas muito degradadas e algumas secções em perigo, e saiu em colisão com D.G.D. e com o Ministro da Educação Nacional, após de ter defendido corajosamente os interesses do Sporting, demitindo-se pouco tempo depois de ter sido reeleito por aclamação, sendo então substituído por uma [[A quinta Comissão Administrativa|Comissão Administrativa]] nomeada pelo Ministro e liderada pelo Dr. [[Diogo Alves Furtado]], que até então era o Presidente da [[Mesa da Assembleia Geral]].
  
Na sua presidência reorganizou o Clube de forma rigorosa e cuidadosamente estudada, requalificando e regulamentando os Serviços e as Secções e identificando os vários problemas que afectavam o Sporting, aos quais chamou "doença" que se propôs a debelar. O rigor nas contas foi uma das suas grandes preocupações e no final da sua primeira [[As Gerências de Amado de Aguilar|Gerência]] apresentou um  saldo positivo de 113472$40, que considerou ser um resultado sem  precedentes no Clube, cujo activo avaliado por baixo, andaria na altura  pelos 800  contos.
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Esta situação resultou do facto do Sporting ter contratado o futebolista [[António Marques]] ao Académico do Porto, uma transferência que foi suspensa pela Direcção-Geral dos Desportos, o que suscitou uma veemente reclamação do Presidente leonino, considerada como um grave acto de indisciplina, o que motivou a sua irradiação, castigo que seria levantado em 1959 após recurso para o Supremo Tribunal Administrativo.
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Na sua presidência reorganizou o Clube de forma rigorosa e cuidadosamente estudada, requalificando e regulamentando os Serviços e as Secções e identificando os vários problemas que afetavam o Sporting, aos quais chamou "doença" que se propôs a debelar. O rigor nas contas foi uma das suas grandes preocupações e no final da sua primeira [[As Gerências de Amado de Aguilar|Gerência]] apresentou um  saldo positivo de 113472$40, que considerou ser um resultado sem  precedentes no Clube, cujo ativo avaliado por baixo, andaria na altura  pelos 800  contos.
 
   
 
   
 
Vendeu a Sede da Rua Rosa Araújo com elevados lucros para o Sporting e nos momentos de maior dificuldade financeira foi um dos sócios que mais contribuiu com elevadas somas que mais tarde consideraria liquidadas, afirmando que o Sporting nada lhe devia, no seu discurso de encerramento da Assembleia-Geral a que presidia pela penúltima vez, no dia 29 de Março de 1973, antes da tomada de posse de novos corpos gerentes.
 
Vendeu a Sede da Rua Rosa Araújo com elevados lucros para o Sporting e nos momentos de maior dificuldade financeira foi um dos sócios que mais contribuiu com elevadas somas que mais tarde consideraria liquidadas, afirmando que o Sporting nada lhe devia, no seu discurso de encerramento da Assembleia-Geral a que presidia pela penúltima vez, no dia 29 de Março de 1973, antes da tomada de posse de novos corpos gerentes.
  
 
Integrou o [[Conselho Geral]] durante toda a sua existência e foi Presidente da [[Mesa da Assembleia Geral]] que ocupou durante as gerências de [[Brás Medeiros]], entre 28 de Julho de 1965 e 4 de Abril de 1973.
 
Integrou o [[Conselho Geral]] durante toda a sua existência e foi Presidente da [[Mesa da Assembleia Geral]] que ocupou durante as gerências de [[Brás Medeiros]], entre 28 de Julho de 1965 e 4 de Abril de 1973.
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Presidiu a[[o primeiro Conselho Leonino]].
  
 
Foi distinguido com dois [[Prémio Stromp|Prémios Stromp]], o primeiro em 1966 na categoria Dirigente, o segundo em 1980 na categoria Saudade, e com o [[Leão de Ouro]] com Palma.
 
Foi distinguido com dois [[Prémio Stromp|Prémios Stromp]], o primeiro em 1966 na categoria Dirigente, o segundo em 1980 na categoria Saudade, e com o [[Leão de Ouro]] com Palma.

Edição atual desde as 15h55min de 17 de dezembro de 2021

Dados de Amado de Aguilar Amadoaguilar.jpg
Nome Augusto Amado de Aguilar
Nascimento 24 de Novembro de 1907
Naturalidade Cuba - Beja - Portugal
Posição Presidente

Licenciado em Direito, Augusto Amado de Aguilar foi admitido como sócio do Sporting Clube de Portugal a 28 de Outubro de 1937 quando se mudou para Lisboa, mas o seu enorme Sportinguismo já se tinha manifestado quando participou na fundação do Sporting Clube de Cuba, a Filial n.º 50 do Sporting.

Foi Presidente do Sporting Clube de Portugal entre 2 de Setembro de 1942 e 26 de Outubro de 1943, entrando num período de algumas dificuldades financeiras, com a equipa de futebol em fim de ciclo, as instalações desportivas muito degradadas e algumas secções em perigo, e saiu em colisão com D.G.D. e com o Ministro da Educação Nacional, após de ter defendido corajosamente os interesses do Sporting, demitindo-se pouco tempo depois de ter sido reeleito por aclamação, sendo então substituído por uma Comissão Administrativa nomeada pelo Ministro e liderada pelo Dr. Diogo Alves Furtado, que até então era o Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Esta situação resultou do facto do Sporting ter contratado o futebolista António Marques ao Académico do Porto, uma transferência que foi suspensa pela Direcção-Geral dos Desportos, o que suscitou uma veemente reclamação do Presidente leonino, considerada como um grave acto de indisciplina, o que motivou a sua irradiação, castigo que seria levantado em 1959 após recurso para o Supremo Tribunal Administrativo.

Na sua presidência reorganizou o Clube de forma rigorosa e cuidadosamente estudada, requalificando e regulamentando os Serviços e as Secções e identificando os vários problemas que afetavam o Sporting, aos quais chamou "doença" que se propôs a debelar. O rigor nas contas foi uma das suas grandes preocupações e no final da sua primeira Gerência apresentou um saldo positivo de 113472$40, que considerou ser um resultado sem precedentes no Clube, cujo ativo avaliado por baixo, andaria na altura pelos 800 contos.

Vendeu a Sede da Rua Rosa Araújo com elevados lucros para o Sporting e nos momentos de maior dificuldade financeira foi um dos sócios que mais contribuiu com elevadas somas que mais tarde consideraria liquidadas, afirmando que o Sporting nada lhe devia, no seu discurso de encerramento da Assembleia-Geral a que presidia pela penúltima vez, no dia 29 de Março de 1973, antes da tomada de posse de novos corpos gerentes.

Integrou o Conselho Geral durante toda a sua existência e foi Presidente da Mesa da Assembleia Geral que ocupou durante as gerências de Brás Medeiros, entre 28 de Julho de 1965 e 4 de Abril de 1973.

Presidiu ao primeiro Conselho Leonino.

Foi distinguido com dois Prémios Stromp, o primeiro em 1966 na categoria Dirigente, o segundo em 1980 na categoria Saudade, e com o Leão de Ouro com Palma.

O Dr. Amado de Aguilar foi igualmente sócio fundador e Presidente do Rotary Clube de Almada e do Lions Clube de Almada e foi ainda agraciado com o grau de oficial da Ordem de Cristo.

Faleceu a 23 de Janeiro de 1983, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.

To-mane 11h14min de 28 de Setembro de 2008 (UTC)