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A nível nacional Rui Silva foi 13 vezes Campeão de Portugal, apesar de muito cedo as competições internas terem deixado de ser uma prioridade para ele. Mesmo assim ao ar livre conta com 5 títulos nos 800m e 2 nos 1500m, e na pista coberta com 2 nos 800m, 3 nos 1500m e 1 nos 3000m, isto para além de ter sido 9 vezes Campeão Nacional de Crosse Curto, uma especialidade que dominou completamente desde que esta foi incluída no calendário oficial das provas de Corta Mato.
 
A nível nacional Rui Silva foi 13 vezes Campeão de Portugal, apesar de muito cedo as competições internas terem deixado de ser uma prioridade para ele. Mesmo assim ao ar livre conta com 5 títulos nos 800m e 2 nos 1500m, e na pista coberta com 2 nos 800m, 3 nos 1500m e 1 nos 3000m, isto para além de ter sido 9 vezes Campeão Nacional de Crosse Curto, uma especialidade que dominou completamente desde que esta foi incluída no calendário oficial das provas de Corta Mato.
  
Tornou-se também Recordista Nacional em todas as corridas, dos 800m aos 3000m. Começando por em 1998 bater o Recorde Nacional dos 1500m, ao percorrer a distância em 3,34,84m, uma marca que viria a melhorar quatro vezes, até que em 2002 fixou o recorde em 3,30,07m, o que significava uma evolução de 5,69s em relação ao anterior recorde, que pertencia a [[Mário Silva]] desde 1991.
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Tornou-se também Recordista Nacional em todas as corridas, dos 800m aos 3000m. Começando por em 1998 bater o Recorde Nacional dos 1500m, ao percorrer a distância em 3,34,84m, uma marca que viria a melhorar cinco vezes, até que em 2002 fixou o recorde em 3,30,07m, o que significava uma evolução de 5,69s em relação ao anterior recorde, que pertencia a [[Mário Silva]] desde 1991.
  
 
Em 1999 apoderou-se dos recordes dos 800 e 1500m em pista coberta, fixando-os em 1,44,40m e 3,34,99m, respectivamente, e no ano seguinte foi a vez do dos 3000m também em pista coberta, com a marca de 7,39,44m.
 
Em 1999 apoderou-se dos recordes dos 800 e 1500m em pista coberta, fixando-os em 1,44,40m e 3,34,99m, respectivamente, e no ano seguinte foi a vez do dos 3000m também em pista coberta, com a marca de 7,39,44m.
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Para fechar com chave de Ouro esta grande temporada, Rui Silva foi escolhido para representar a Selecção da Europa na Taça do Mundo, que se realizou em Johannesburg na África do Sul, onde foi 2º classificado atrás do queniano Laban Rotich, isto numa época em que já tinha ganho os 1500m da Taça da Europa e do Meeting de Santo António, para além de ter ajudado o Sporting a subir à 1ª Liga da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo, contribuindo com mais uma vitória nos 1500m.
 
Para fechar com chave de Ouro esta grande temporada, Rui Silva foi escolhido para representar a Selecção da Europa na Taça do Mundo, que se realizou em Johannesburg na África do Sul, onde foi 2º classificado atrás do queniano Laban Rotich, isto numa época em que já tinha ganho os 1500m da Taça da Europa e do Meeting de Santo António, para além de ter ajudado o Sporting a subir à 1ª Liga da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo, contribuindo com mais uma vitória nos 1500m.
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Na [[Atletismo 1999|época seguinte]] confirmou a sua posição entre os melhores do mundo, e no Mundial de Pista Coberta que se disputou no Japão, ficou no 5º lugar da corrida dos 1500m, melhorando o seu Recorde Nacional daquela distância, com a 5ª melhor marca mundial do ano, o que diz bem da excelência dessa Final de Maebashi.
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Nos Campeonatos Europeus de Sub-23 Rui Silva ganhou sem dificuldades os 1500m, numa temporada onde foi colecionando Recordes, até fazer a melhor marca europeia do ano, que era simultaneamente a 5ª melhor de sempre, pelo que chegou aos Mundiais de Sevilha com fundadas expectativas. No entanto uma queda na meia-final afastou-o da corrida decisiva, onde teria seguramente uma palavra a dizer.
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Foi um dos Heróis que em 2000 conquista o título de [[Campeões Europeus de Atletismo em Pista (M) - 2000|Campeão da Europa de Clubes]] tendo competido em duas provas 1.500 e 3.000m.
 
Foi um dos Heróis que em 2000 conquista o título de [[Campeões Europeus de Atletismo em Pista (M) - 2000|Campeão da Europa de Clubes]] tendo competido em duas provas 1.500 e 3.000m.

Revisão das 14h34min de 1 de junho de 2013

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Dados de Rui Silva Rui Silva.jpg
Nome Rui Manuel Monteiro da Silva
Nascimento 3 Agosto de 1977
Naturalidade Santarém - Portugal - 
Posição Atleta (meio fundo)

Rui Silva chegou a jogar futebol nos iniciados do União de Santarém, mas aos 15 anos optou pelo Atletismo, passando a representar o Estrela Ouriquense, e em 1994 foi Campeão Nacional de Juvenis em Corta-Mato, feito que repetiu nos dois anos seguintes nos Juniores, escalão em que participou duas vezes no Mundial de Corta Mato, tendo obtido o 43º lugar em 1996, depois de ter desistido no ano anterior.

No entanto foi na Pista que mais se destacou, obtendo vários títulos e recordes nacionais dos escalões jovens, nas corridas de meio fundo, e em 1995 foi 8º classificado nos 1500m do Europeu de Juniores, para no ano seguinte ficar no 6º lugar da mesma corrida, no Mundial desse escalão.

Em Outubro de 1996 transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal, onde sob a orientação de Bernardo Manuel, iniciou uma progressão verdadeiramente espantosa, especializando-se nos 800m e 1500m, e tornando-se no melhor meio-fundista da história do Atletismo português e num dos melhores do mundo.

A nível nacional Rui Silva foi 13 vezes Campeão de Portugal, apesar de muito cedo as competições internas terem deixado de ser uma prioridade para ele. Mesmo assim ao ar livre conta com 5 títulos nos 800m e 2 nos 1500m, e na pista coberta com 2 nos 800m, 3 nos 1500m e 1 nos 3000m, isto para além de ter sido 9 vezes Campeão Nacional de Crosse Curto, uma especialidade que dominou completamente desde que esta foi incluída no calendário oficial das provas de Corta Mato.

Tornou-se também Recordista Nacional em todas as corridas, dos 800m aos 3000m. Começando por em 1998 bater o Recorde Nacional dos 1500m, ao percorrer a distância em 3,34,84m, uma marca que viria a melhorar cinco vezes, até que em 2002 fixou o recorde em 3,30,07m, o que significava uma evolução de 5,69s em relação ao anterior recorde, que pertencia a Mário Silva desde 1991.

Em 1999 apoderou-se dos recordes dos 800 e 1500m em pista coberta, fixando-os em 1,44,40m e 3,34,99m, respectivamente, e no ano seguinte foi a vez do dos 3000m também em pista coberta, com a marca de 7,39,44m.

Em 2002 conseguiu finalmente bater também o Recorde Nacional dos 800m, fixando-o em 1,44,91m, melhorando em 0,21s uma marca que datava dos Jogos olímpicos de 1988.

Na sua primeira temporada ao serviço do Sporting conseguiu bater o Recorde Nacional dos 1000m que pertencia a Carlos Cabral, ao percorrer a distância em 2,17,2m, no entanto a sua explosão enquanto grande atleta, aconteceria no ano seguinte, quando logo na sua primeira grande competição internacional, foi surpreendentemente Campeão Europeu dos 1500m em pista coberta, para poucos meses depois, a 20 de Agosto de 1988, conquistar a Medalha de Prata na mesma corrida, mas nos Campeonatos Europeus de Atletismo, disputados em Budapeste.

Para fechar com chave de Ouro esta grande temporada, Rui Silva foi escolhido para representar a Selecção da Europa na Taça do Mundo, que se realizou em Johannesburg na África do Sul, onde foi 2º classificado atrás do queniano Laban Rotich, isto numa época em que já tinha ganho os 1500m da Taça da Europa e do Meeting de Santo António, para além de ter ajudado o Sporting a subir à 1ª Liga da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo, contribuindo com mais uma vitória nos 1500m.

Na época seguinte confirmou a sua posição entre os melhores do mundo, e no Mundial de Pista Coberta que se disputou no Japão, ficou no 5º lugar da corrida dos 1500m, melhorando o seu Recorde Nacional daquela distância, com a 5ª melhor marca mundial do ano, o que diz bem da excelência dessa Final de Maebashi.

Nos Campeonatos Europeus de Sub-23 Rui Silva ganhou sem dificuldades os 1500m, numa temporada onde foi colecionando Recordes, até fazer a melhor marca europeia do ano, que era simultaneamente a 5ª melhor de sempre, pelo que chegou aos Mundiais de Sevilha com fundadas expectativas. No entanto uma queda na meia-final afastou-o da corrida decisiva, onde teria seguramente uma palavra a dizer.


Foi um dos Heróis que em 2000 conquista o título de Campeão da Europa de Clubes tendo competido em duas provas 1.500 e 3.000m.

Daí para a frente não parou de ganhar medalhas, com natural destaque para o bronze conquistado nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 também nos 1500m, depois de já ter estado presente nos Jogos de 2000 em Sidney.

A correr de verde e branco

Depois dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, o Sportinguista falhou os Mundiais de Osaka 2007 e os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Aos 30 anos, muitos davam-no como perdido para o desporto já que as lesões não paravam de o atormentar: primeiro uma fractura no pé esquerdo e depois uma hérnia inguinal.

Em 2007 o ribatejano mudou radicalmente a sua vida. Abandonou os negócios ligados à construção civil e dedicou-se a 100% ao treino, tendo passado a treinar sob a supervisão de João Campos, o técnico que levou Fernanda Ribeiro ao ouro olímpico em Atlanta 96. Mudou-se com a família para a Maia e abandonou os habituais locais de treino nas planícies ribatejanas e nas pistas de Lisboa e do Jamor.

Uma experiência no corta-mato europeu em 2007 valeu-lhe uma prometedora medalha de bronze, porém, as lesões voltaram a comprometer a sua preparação para Pequim, levando o atleta a assumir publicamente que preferia ficar em Portugal caso não pudesse discutir uma das três medalhas. Foi o que fez.

Em 2009, nos Europeus de atletismo de pista coberta, em Turim (Itália), Rui Silva voltou a subir ao lugar mais alto do pódio dos 1500 metros, interrompendo um longo calvário que o afastou das grandes competições internacionais de pista nos últimos três anos.

A partir de 2011 Rui Silva começa uma preparação específica com vista à participação em provas de maior distância, nomeadamente a Maratona. E é fazendo parte dessa nova etapa da sua brilhante carreira que Rui Silva vence a 04 de Março de 2012 a 1ª Meia-Maratona de Santander que contou à partida com mais de 2000 atletas.

A 10 de Março de 2012 sagra-se pela oitava vez Campeão Nacional de Crosse Curto, contribuindo decisivamente para mais uma vitória colectiva do Sporting.

Rui Silva detém um impressionante número de grandes conquistas ao longo de toda a sua carreira:

Ouro:

  • Campeonato da Europa de Pista Coberta em Valência (1998) - 1.500 metros
  • Campeonato da Europa de Sub-23 em Gotemburgo (1999) – 1.500 metros
  • Campeonato do Mundo de Pista Coberta em Lisboa (2001) – 1.500 metros
  • Campeonato da Europa de Pista Coberta em Viena (2002) – 1.500 metros
  • Campeonato da Europa de Pista Coberta em Turim (2009) – 1.500 metros

Prata:

  • Campeonato da Europa de Pista em Munique (2002) – 1.500 metros
  • Taça do Mundo em Joanesburgo (1998) – 1.500 metros
  • Campeonato da Europa de Pista Coberta em Gent (2000) – 3.000 metros
  • Campeonato da Europa de Pista Coberta em Budapeste (2004) - 3.000 metros

Bronze:

  • Campeonato do Mundo em Helsínquia (2005) - 1.500 metros

Recebeu o Prémio Stromp em 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009.

To-mane 11:06, 13 Julho 2008 (WEST)