Não possui permissão para editar esta página, pelo seguinte motivo: A operação solicitada está limitada a utilizadores do grupo: Utilizadores. Pode ver e copiar o conteúdo desta página. Com o final do Campeonato de Lisboa, [[Sporting Clube de Portugal]] e Benfica estavam empatados. No entanto, o Benfica não se conformara com a anulação de um golo no jogo que perdera por 1-2 com o Vitória e apresentou protesto formal junto da Associação de Futebol de Lisboa pretendendo a validação do golo, o que lhe daria mais um ponto e o título. A AFL indeferiu o protesto e procedeu ao agendamento dos dois jogos decisivos, sendo a primeira vez que a prova seria decidida nestes moldes. Assim, a 14 de Julho de 1919, um mês menos um dia após a última jornada, teve lugar a primeira mão da Finalíssima. A tensão entre os jogadores era de tal ordem que chegava à violência, pelo que Luís Plácido de Sousa, o árbitro nomeado para o primeiro jogo, não compareceu e foi substituído em cima da hora por Carlos Pinto. O Sporting alinhou com: [[Quintela]]; [[Jorge Vieira]] e [[Amadeu Cruz]]; [[Caetano]], [[Perdigão]] e [[Francisco Stromp]]; [[Jaime Gonçalves]], [[Torres Pereira]], [[Jusa]] e [[Marcelino]]. Sim! O Sporting jogou com 10 jogadores desde o início; porém, o jogo viria a acabar com 10 para cada lado, pois o jogador do Benfica [[Cândido de Oliveira]], que viria a conhecer a glória como treinador dos [[Cinco Violinos]], foi expulso. Contra todas as expectativas o Sporting venceu por 1-0, golo de Perdigão. A segunda mão da Finalíssima do Campeonato de Lisboa foi jogada no dia 20 de Julho de 1919, no Campo Grande. O Sporting alinhou com: [[Quintela]]; [[Jorge Vieira]] e [[Amadeu Cruz]]; [[Caetano]], [[Artur José Pereira]] e [[Boaventura da Silva]]; [[Torres Pereira]], [[Francisco Stromp]], [[Perdigão]], [[Jusa]] e [[Marcelino]]. O árbitro Luís Plácido de Sousa, que tinha faltado ao primeiro jogo, dirigiu o encontro no qual, mais uma vez, se registaram episódios de violência. Houve distúrbios no campo e entre os espectadores, tendo o jornal ''Os Sports'' falado em invasões de campo, revólveres nas bancadas e num jogador do Sporting apedrejado após o jogo. Ainda na primeira parte foram expulsos Artur Augusto e Crespo, do lado do Benfica, e Caetano, do lado do Sporting. Os Leões chegaram ao 2-0, com o avançado-centro Perdigão a fazer o segundo golo - o nome do autor do segundo tento perdeu-se "nas brumas da memória". O Benfica falhou um penalti e Cândido de Oliveira ainda reduziu para o 1-2. Na 2ª parte, Jusa recebeu ordem de expulsão mas não a acatou, permanecendo em campo. Era assim o futebol naquele tempo de grandes convulsões sociais. Apesar da derrota em campo nos dois jogos, o Benfica não desarmou e continuou com os protestos. Segundo consta, foi por pouco que a AFL não voltou atrás e não lhe deu na Secretaria o que não conquistara em campo. O Sporting fez saber que, se assim fosse decidido, daria o título ao rival mas então que não contassem com ele no campeonato de Lisboa – só jogaria contra clubes estrangeiros. A AFL decidiu, finalmente, rejeitar os protestos encarnados e atribuir em definitivo ao Sporting o merecido título de Campeão de Lisboa da época [[1918/19]], o segundo da história do Clube. [[Usuário:To-mane|To-mane]] 14:20, 21 Julho 2008 (WEST) [[Categoria:Momentos Históricos]] Voltar para A Finalíssima de 1919.